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BARTNIK, H.L. de S. Concepções de Gestão Escolar. Gestão Educacional

Por:   •  4/9/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  1.973 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

Curso: Licenciatura em Pedagogia

Disciplina: UTA Gestão Educacional Fase I

Professor: Ladir Brandt

Alunos: Dilciane do Nascimento, Giselle de Carvalho de Vargas, Lucidio Ferreira Barbosa

BARTNIK, H.L. de S. Concepções de gestão escolar. Gestão Educacional, Curitiba, cap. 3, p.73-119, 2012.

Resenha

A autora do texto Concepções de gestão escolar é Helena Leomir de Souza Bartnik, graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná- Unioeste, especialista em Educação Brasileira: Questões e Perspectivas, e mestre em educação pela Universidade Federal do Paraná- UFPR. Atualmente, é consultora educacional da Fundação Bunge, atuando na formação de voluntários e professores da rede municipal.

No que se refere às concepções de gestão escolar, a autora salienta que estas assumem diferentes modalidades, se entrecruzam e se reconstroem, conforme a concepção que se tenha das finalidades sociais e políticas da educação em relação à sociedade e a formação dos alunos e que não acontecem somente no interior das práticas escolares. Geralmente, os gestores escolares utilizam elementos de cada uma delas, organizando de forma específica o trabalho pedagógico e o processo de ensino-aprendizagem.

          O texto apresenta as diferentes concepções de gestão escolar, segundo Libâneo, que as classifica em quatro grupos: técnico-científica, autogestionária, interpretativa e democrático-participativa.

De acordo com Libâneo, Oliveira e Toschi a concepção Técnico-Científica, apresenta como sua versão mais conservadora a denominada administração clássica ou burocrática. A versão mais recente é conhecida como modelo de gestão da qualidade total, com utilização mais acentuada de métodos e práticas de gestão da administração empresarial.

         O texto refere-se, também, sobre o modelo de GQT que é originário, da administração japonesa e tem o foco na participação dos colaboradores. Ainda falando sobre este modelo, Campos e Deming, indicam que a filosofia da administração japonesa pressupõe melhoramento contínuo sem qualquer desperdício. A GQT é orientada pelas idéias de Deming, criador deste método, que preconiza a concepção da qualidade como uma responsabilidade de todas as pessoas envolvidas em um processo. Quando implantada nas escolas, requer várias informações para se chegar a uma análise efetiva de resultados.

A autora enfatiza, ainda, que a GQT utiliza termos específicos para identificar as ações propostas para a área de administração, e que podem ser transpostas para as atividades educacionais desenvolvidas nas escolas, estabelecendo um paralelo com a terminologia educacional utilizada nas escolas. Estes termos são processo, produto, cliente e fornecedor.

De acordo com Bartnik, a implantação deste sistema de gestão na escola, nega questões e princípios educacionais de extrema importância, como é o caso das propostas que são pensadas por uma equipe externa ao processo pedagógico. Outro fator questionável é a não participação dos professores na elaboração do material didático, que nos remete aos princípios da escola tecnicista, em que o professor era visto apenas como executor.

Outro modelo de gestão abordado no texto é a concepção autogestionária e interpretativa, que têm em comum, os princípios de decisões coletivas, as ações organizadoras, ênfase nas inter-relações mais do que nas tarefas etc., desenvolvendo, como conseqüência, o raciocínio que orienta a concepção da gestão compartilhada.

Esta gestão, de acordo com Bartnik, se configura como um modelo de gestão no qual os participantes mantêm a filosofia da instituição, os programas na busca de objetivos comuns e integrados na tomada de decisões para atingir os resultados previstos no planejamento. Caracteriza-se pela ênfase na participação da sociedade. Assim a gestão compartilhada, para a autora, deverá constituir-se em um processo do exercício da autonomia e participação das comunidades. Requer, ainda, a representação de diferentes segmentos da comunidade escolar, onde diretor e equipe pedagógica promovam juntos muitos momentos para pensar, estudar, avaliar e planejar.

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