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BINÔMIOS DA AVALIAÇÃO: OBJETIVIDADE X SUBJETIVIDADE

Por:   •  24/11/2020  •  Artigo  •  642 Palavras (3 Páginas)  •  268 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CAMPUS  ARAGUATINS 

CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO 

AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM 

SÍNTESE - BINÔMIOS DA AVALIAÇÃO: OBJETIVIDADE X SUBJETIVIDADE

 ARAGUATINS-TO 

2020

        O seguinte trabalho trata-se de uma síntese da obra “Avaliação educacional: para além da unilateralidade objetivista/subjetivista” de Gama (2009). Esta síntese foi realizada através de leituras no artigo. Os objetivos são; compreender acerca dos conteúdos expostos e assimilá-los na prática. O artigo debate acerca do unilateralismo objetivista e subjetivista que perdura nas avaliações educacionais e geram justificativas a favor de uma nova forma de avaliar a aprendizagem dos estudantes da escola básica, levando em conta que as práticas objetivistas e subjetivistas são insatisfatórias perante um projeto de uma sociedade emancipada.

        Gama (2009) considera um contrassenso opor subjetividade/objetividade pois, tem como referencial o autor Gramsci (1978 apud Gama, 2009), que diz que a oposição de ambas implica “manter intactas determinadas condições de vida social, nas quais alguns são pura quantidade; outros, pura qualidade”. Dessa forma, cada camada social cria sua definição de mundo, porém, é a elite que torna hegemônica e é compartilha com frequência. A escola é uma instituição social, assim, muitos professores, sem domínio consciente e coletivo da realidade concreta em sua totalidade, atuam no sentido de defender o mundo da classe dominante, ainda que sua origem social seja diferente.

        Os testes e outros instrumentos avaliativos, são elaborados com caráter científico para assegurar o mínimo de alteração e o máximo de fidelidade aos resultados. O objetivo é reduzir a subjetividade a critérios e a valores objetivos e, nessa direção, o processo de avaliação tenta conceder alguma qualidade ao que é avaliado, independentemente das características intrínsecas do avaliador. O principal impasse que os métodos avaliativos baseados na objetividade é assimilar na cabeça dos indivíduos a concepção social de mundo da classe dominante e sua real reprodução.

        A teoria de avaliação criada historicamente no subjetivismo possibilita práticas bem diferentes ao dar ao indivíduo outra circunstância adiante do mundo. A subjetividade humana em seus limites é essencial mediação para a articulação do mundo. Tonet (2005 apud Gama, 2009) afirma que um resultado instantaneamente claro de tal centralidade na subjetividade é a produção de um “espírito de superficialidade” apresentado no consumo de modas teóricas. O resultado é a verdade dar lugar a diversas verdades. Uma nova ideia avaliacional precisa superar a dicotomia objetivista-subjetivista, e ultrapassar de vez a unilateralidade que impõem. A totalidade concreta cede lugar à desagregação.

        O início que Gama (2009) admite é a avaliação como prática social concreta devendo estar a ofício da autoconstrução do homem emancipado, mas sem encorajar os professores a atuar na direção da mudança. Dessa forma, o cotidiano escolar necessita ser repensado. Dando início na própria convicção intelectual dos docentes, seja à sua formação profissional e aos conteúdos de sua matéria, seja na direção da formação humana para a sociedade emancipada. Em relação às práticas evidentemente, também precisam ser repensadas. Não significa abandoná-las, mas de subordiná-las à objetividade social fundamental. Sem a dureza avaliativa para classificar, excluir ou formar pequenas elites de estudantes.

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