BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: LILIAMPGO • 14/6/2021 • Projeto de pesquisa • 2.837 Palavras (12 Páginas) • 246 Visualizações
INSTITUTO ESDUCACIONAL - ALFA
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
LILIAM PAULA PÊGO DE AMORIM
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
GOVERNADOR VALADARES - MG
2019
LILIAM PAULA PÊGO DE AMORIM
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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GOVERNADOR VALADARES - MG
2019
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LILIAM PAULA PÊGO DE AMORIM
RESUMO
Este artigo aborda a importância do uso dos brinquedos para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil, demonstrando como os brinquedos e brincadeiras podem influenciar no desenvolvimento da criança como um todo, ou seja, relacionar o brincar ao desenvolvimento cognitivo e como este pode ser um instrumento para a construção do seu conhecimento. Foi abordado o desafio que as instituições apresentam em associar as brincadeiras e os brinquedos de uma maneira que atuem de forma ampla no desenvolvimento infantil. Baseando-se no histórico da educação infantil no Brasil pode-se entender melhor o problema que as creches e pré-escolas. Sabe se que a educação é um direito de todas e uma das preocupações abordadas da Emenda Constitucional foi adquirir um parâmetro de profissionais da educação para que se possa ser aplicado de maneira construtiva os brinquedos e brincadeiras a fim de proporcionar a essas crianças a possibilidade de dês da infância atividades de modo, que o trabalho pedagógico na educação infantil seja bem organizado, na relação entre o Cuidar, o Educar e o Brincar e que esteja sempre presente no cotidiano das instituições de educação infantil. O presente texto destaca a importância das brincadeiras e as influencias que os brinquedos pedagógicos contribuem no desenvolvimento infantil. Sendo assim, faz-se necessário ter a percepção de uma organização que impliquem na construção de espaço, para que o educar se aconteça no brincar de forma voluntaria e perceptiva do mundo ao seu redor, contribuindo para o desenvolvimento pleno e saudável da criança.
Palavras Chave: Educação Infantil. Brinquedos. Brincadeiras.
- INTRODUÇÃO
A educação infantil não tem só o objetivo de cuidar, mas também despertar as emoções e integridade intelectual desde os primeiros anos de vida. Quando deparamos com crianças pequenas, deve-se ter um conhecimento pedagógico e priorizar seus interesses e necessidades, ter consciência que o educar vai além de brincadeiras e brinquedos pedagógicos.
A brincadeira na educação infantil é inquestionável para o seu desenvolvimento. Ela está inserida na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), inserindo uns dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança que engloba o conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
A BNCC, a partir dos seis direitos, estabeleceu os campos de experiência, fundamentais para que a criança possa aprender e se desenvolver: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Pode se perceber que na organização que contribui para as necessidades da educação básica da criança, é necessário que se promovam atividades que contribuam no desenvolvimento voluntário da educação infantil.
E necessário que na educação infantil se envolva praticas como acolhimento, lanche, banho, além disso, se deve promover momentos de lazer envolvidos em rotinas de vídeos, brincadeiras, brinquedos e jogos educativos a fim de proporcionar o contato com a natureza, seu intelectual e a socialização com o meio em que se está inserido. Faz-se necessário que tenha espaço para as praticas de atividades em seu momento espontâneo, como brincar, correr, conversar, etc. É necessário estabelecer uma rotina que respeite as necessidades das crianças, perceber a criança como um sujeito ativo, permitindo um espaço para diálogo e reflexão.
Para que se haja aprendizado na educação infantil é necessário que ele seja desenvolvido com objetivos claros e planejado de acordo com cada faixa etária, podendo oferecer às crianças brincadeiras que favoreçam o seu desenvolvimento.
É fundamental destacar que esses aprendizagens ocorrem através de naturezas variadas e integradas no processo de desenvolvimento infantil. Pode- se perceber que o educar significa, portanto, proporcionar situações de cuidados.
Forest & Weiss (2003) deixam claro quando relatam que as instituições de Educação Infantil devem aplicar de modo integrado, as funções de educar e cuidar com qualidade advinda de estudo, dedicação, cooperação e cumplicidade de todos os envolvidos, buscando-se entender e valorizar o que cada criança sente e pensa; o que sabe sobre si e sobre o mundo. Esta observação se dará em função das concepções, interações e ações sociais e pedagógicas, que deverão ocorrer em todos os ambientes da escola.
As situações de educar também incluem cuidados nas brincadeiras e no manuseio dos brinquedos para que o aprendizado seja produtivo para influenciar as crianças em tarefas físicas e mentais contribuindo em seu desenvolvimento de maneira manual e criativo.
O cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos (RCNEI, 2001, p.24). Este conceito se da no processo de aprendizagem na educação infantil auxiliando em seu desenvolvimento natural e construtivo através de jogos e brincadeiras envolvidas no cotidiano das crianças.
Além disso, as brincadeiras têm um papel destacado nas Escolas Democráticas, cuja preocupação principal é a adaptação entre as novas gerações e as formas de trabalhar na Educação Infantil. A Escola Democrática têm por princípio promover situações onde os educadores exercem o papel como facilitadores e inspiradores e as crianças tenham uma participação como protagonista na busca pelo conhecimento.
2- EDUCAÇÃO INFANTIL EM SEUS ASPECTOS LEGAIS
Na maioria das vezes a educação infantil teve destaque na formação da criança por acreditar que o simples gesto de brincar não implicava em seu desenvolvimento. No início ela era vista como uma instituição assistencialista que tinha como objetivo suprir as necessidades da criança e receber as crianças que não tinham onde ficar enquanto a família trabalhava.
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