BULLYING: QUESTIONANDO O PARADIGMA DA NORMALIDADE REPRESSIVA NAS ESCOLAS.
Por: veraamaral • 22/11/2017 • Artigo • 2.149 Palavras (9 Páginas) • 276 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
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Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares”, -7º semestre-, sob orientação do professor-tutor à distância Rita de Cassia Medeiros Gomes
VALPARAÍSO DE GOIÁS
ABRIL/2013
SUMÁRIO
- Introdução.........................................................................................................03
- O que é a Educação não formal......................................................................04
- O que é o Associativismo e qual sua relação com projetos sociais...............05
- A Educação não formal no Brasil e sua prática didática..............................06
- Quais as possíveis contribuições da Educação não formal no cotidiano da sociedade atual...................................................................................................07
- Considerações Finais.........................................................................................09
- Referencias bibliográficas.................................................................................10
- INTRODUÇÃO
O entendimento sobre o assunto da educação não formal remete a uma nova concepção no âmbito da Pedagogia, categoria de análise decorrente das práticas associativas e dos movimentos sociais, compreendidos como práticas com caráter educativo.
Ainda não há uma legislação específica para a tal modalidade, mas a LDBEN 9394/1996, faz uma menção sobre a prática pedagógica fora de ambientes escolares abrindo a possibilidade de inserção em diferentes campos do conhecimento.
Os processos educativos devem ser compreendidos de forma abrangente incluindo aqueles que ocorrem em espaços não formais, uma vez que a educação pode ser definida também como os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e de pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais, de acordo com a LDB.
Na atualidade a expressão ganhou espaço, em decorrência de estudos que compreendem o papel da educação na sociedade atual e a importância que deve ser atribuída aos saberes e conhecimentos existentes fora da escola. A escola é vista como centro educativo, e o ponto de ligação com outros projetos sociais capazes de mobilizar a cooperação entre esses centros e o entorno da escola. A escola deixou de ser o único lugar de legitimação do saber, já que existe uma multiplicidade de saberes que circulam por outros canais, difusos e descentralizados.
Esse objetivo não é alcançado individualmente, mas coletivamente, porém requer um posicionamento e uma compreensão que parte do sujeito e de sua individualidade.. Dessa forma, concordamos com a necessidade de diferenciar espaços não formais e escolas porque, caso sejam equiparadas as formas de educar em ambos os espaços.
Alcançar essa emancipação significa libertar os seres humanos dos grilhões da sociedade do ponto de vista social, cultural, político e econômico e isso implica na revisão do papel das instituições que compõem a sociedade e suas finalidades. A educação é uma condição essencial para a construção desse paradigma, pelo seu papel formador.
- O QUE É A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL?
A educação não formal é aquela que ocorre em espaços de ações coletivas via processo de compartilhamento de experiências.
Os espaços não formais compartilham muitos saberes com a escola, muitos dos quais são construídos a partir das teorias elaboradas pelas ciências da Educação. Dessa forma, concordamos com a necessidade de diferenciar espaços não formais e escolas porque, caso sejam equiparadas as formas de educar em ambos os espaços.
É uma complementação das demais formas de educação, com o intuito de contribuir para a formação integral do indivíduo em ambientes adaptados para sua cultura e meio social.
As práticas educativas realizadas na educação não formal estão relacionadas às experiências populares, de projetos socioeducativos e, até mesmo, outras experiências educacionais de crianças e adolescentes de baixa renda.
A educação não formal deve ser considerada como um projeto imediato, uma vez que possibilita implementar efetivamente os valores voltados ao pleno desenvolvimento do indivíduo, buscando a construção da liberdade pessoal.
A prática da educação não formal é realizada em espaços alternativos e com metodologias e sequências cronológicas diferenciadas, com conteúdos curriculares flexíveis, adaptados segundo a realidade do grupo social a ser entendido e ela também pode ocorrer por meio da prática social. A educação não-formal pode ser definida como aquela que proporciona a aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em espaços como museus, centros de ciências, ou qualquer outro em que as atividades sejam desenvolvidas de forma bem direcionada, com um objetivo definido.
A Educação não formal, embora também obedeça a uma estrutura e uma organização, é diferente da formal, por não apresentar fixação de tempo e local, e exibir uma maior flexibilidade na organização dos conteúdos. Entretanto, a estrutura que a caracteriza não indica que não exista uma formalidade e que seu espaço não seja educacional e mesmo acontecendo fora da escola, mantém certos vínculos com o sistema escolar, e pode complementar as lacunas deixadas pela Educação Escolar, embora não seja este o seu objetivo.
- O QUE É O ASSOCIATIVISMO E QUAL SUA RELAÇÃO COM PROJETOS SOCIAIS
A educação não formal é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática na medida em que compreende o conjunto de instituições e meios educativos de natureza intencional e com objetivos definidos, mas que não fazem parte do sistema formal. Recebe também o significado de educação extraescolar e atende a objetivos muito heterogéneos: educação permanente e de adultos, animação sociocultural, educação para os tempos livres, desenvolvimento comunitário, reciclagem e reconversão profissional, etc. decorrendo daqui toda a sua flexibilidade e respeito pelas diferenças de cada um.
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