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CONCEPÇÃO DE ESCOLA ,CONCEPÇÃO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

Por:   •  18/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  5.927 Palavras (24 Páginas)  •  404 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2

2. BIOGRAFIA............................................................................................................... 3

3. ALGUMAS DE SUAS OBRAS................................................................................. 8

3.1. SINTESE DE UMA DAS SUAS PRINCIPAIS OBRAS...................................... 8

4. PENSAMENTO PEDAGOGICO.............................................................................. 11

5. PENSAMENTOS FREIRIANOS...............................................................................11

6. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA PAULO FREIRE..................................... 12

7. CONCEPÇÃO DE ESCOLA ,CONCEPÇÃO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

....................................................................................................................................... 12

8. QUAIS OS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO E DA ESCOLA PARA O PENSADOR PAULO FREIRE............................................................................................................13

9. CONTRIBUIÇÃO DE PAULO FREIRE PARA O PENSAMENTO PEDAGOGICO E POLITICOS DA EDUCAÇÃO.................................................................................15

9.1 O QUE FAZER ENTÃO PARA QUE O PROJETO POPULAR DÊ CERTO?.....18

10.CONCLUSÃO...........................................................................................................19

REFERÊNCIAS............................................................................................................ 20

ANEXO A – Vídeo “Paulo Freire: O Pensador”........................................................... 21

1. Introdução:

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de responder algumas perguntas sobre o educador Paulo Freire. Quem foi? Quais as principais obras? O que pensava Paulo Freire? Essas perguntas serão respondidas nas paginas a seguir.

2. Biografia
Paulo Régis Neves Freire, educador pernambucano, nasceu em 19/9/1921 na cidade do Recife. Ele nasceu em uma Família de Classe media alta, filho de Joaquim Temístocles Freire, Capitão da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire. No quintal de sua casa, na Estrada do Encanamento, 724, no bairro Casa Amarela, foi alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos de árvore. Criou-se em um ambiente católico, junto com os irmãos e as irmãs, cercado de muito afeto e atenção dos pais, a ponto de só adormecer embalado pelo som do violão tocado pelo “seu papá”, como o chamava. À sombra das mangueiras, sua mãe o ensinou a ler as palavras que o permitiriam ler o mundo à sua volta. A crise econômica de 1929 produziu reflexos muito acentuados no Nordeste. Em busca de melhores condições de vida, seu pai levou a família para a cidadezinha de Jaboatão dos Guararapes, a 18 km do Recife. Paulo Freire tinha 10 anos de idade. Ali conheceu a dor, com a morte do pai, aos 13 anos, e o sofrimento ao assistir a mãe ter que sustentar sozinha toda a família, convivendo com privações materiais e muitas dificuldades financeiras. Nos campos de futebol de Jaboatão, ele mantinha contato com a camada mais pobre da cidade, jogando peladas com meninos camponeses e filhos de operários que moravam em morros e brincavam em córregos. Em sua adolescência começou a desenvolver um grande interesse pela Língua Portuguesa o seu primeiro ano de ginásio foi aos 16 anos, onde seus colegas de geração já estavam entrando na Faculdade, fez o seu primeiro ano de colégio em uma escola privada, pois em Jaboatão só tinham escolas primárias, mas sua mãe não tinha condições de continuar pagando as mensalidades ai então começou a maratona para conseguir uma Bolsa de estudos para ele, e acabou conseguindo entrar no Colégio Oswaldo Cruz assim concluindo o seu ensino secundário. Aos 22 anos, Paulo Freire ingressa na Faculdade de Direito do Recife. Naquela época, o curso de direito era a única alternativa na área de Ciências Humanas. Nesse período, conheceu a professora primária Elza Maia Costa Oliveira, alfabetizadora, cinco anos mais velha do que ele, com quem se casou em 1944, e teve 5 Filhos – Maria Madalena, Maria Cristina, Maria de Fátima, Joaquim e Lutgardes.
Ainda nessa época, o mesmo Colégio Oswaldo Cruz que o acolheu como bolsista na adolescência, contratou-o como professor de Língua Portuguesa.

 Em 1947, Paulo Freire assume o cargo de Diretor do Setor de Educação do SESI do Recife - Serviço Social da Indústria, onde travou contato com a questão da educação de adultos/trabalhadores e percebeu a necessidade de executar um trabalho direcionado à alfabetização.

 Estudando as relações entre alunos, mestres e pais de alunos do SESI, Paulo Freire conheceu a realidade dos trabalhadores e as particularidades da sua linguagem. Entendeu que educar era, sobretudo, discutir as condições materiais de vida do trabalhador comum. Dedicou-se a estudar a linguagem do povo, consolidando seus trabalhos em educação popular. Sua primeira experiência como professor universitário foi na Escola de Serviço Social, lecionando Filosofia da Educação.Doutorou-se em Filosofia e História da Educação em 1959, com a tese ”Educação e Atualidade Brasileira”. No início dos anos 60 engajou-se nos movimentos de educação popular, entre eles o Movimento de Cultura Popular (MCP), a campanha “De Pé no Chão Também se Aprende a Ler” e a Campanha de Alfabetização de Angicos (alfabetização de 300 trabalhadores rurais em 45 dias), ambas no Rio Grande do Norte, e coordenou o Programa Nacional de Alfabetização, do Governo Goulart.Durante mais de 15 anos, entre as décadas de 1950 e 1960, Paulo Freire dedicou-se às experiências no campo da educação de adultos em áreas proletárias e subproletárias, urbanas e rurais, em Pernambuco. Seu método de alfabetização nasceu dentro do MCP – Movimento de Cultura Popular do Recife – a partir dos Círculos de Cultura, onde os participantes definiam as temáticas junto com os educadores. Nesses grupos populares, ele identificou resultados tão positivos que passou a se questionar se não seria possível fazer o mesmo em uma experiência de alfabetização.
A educação como prática da liberdade é concebida dentro de um contexto em que o processo de desenvolvimento econômico e o movimento de superação da cultura colonial nas "sociedades em trânsito" que se define pela sociedade sem democracia para uma sociedade em processo de democratização, do ponto de vista do oprimido, na construção de uma sociedade democrática. Freire acredita que a educação tem papel imprescindível no processo de conscientização e nos movimentos de massas. Por considerá-la desafiadora e transformadora, mostra que para alcançá-la são imprescindíveis o diálogo crítico, a fala e a convivência. Educador e educando se movimentam no mesmo cenário, mas as diferenças entre eles acontecem “numa relação em que a liberdade do educando não é proibida de exercer-se”. Essa opção não é, apenas, pedagógica, mas sobretudo, política, o que faz do educador um político e um artista, jamais neutro. 
Na sua concepção, a educação é um momento do processo de humanização, um ato político, de conhecimento e de criação. Portanto, educação implica no ato do conhecer entre sujeitos conhecedores, e conscientização é ao mesmo tempo uma possibilidade lógica e um processo histórico ligando teoria com práxis numa unidade indissolúvel.

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