Construindo A escola Inclusiva
Por: JullyRocha • 16/11/2016 • Trabalho acadêmico • 5.440 Palavras (22 Páginas) • 403 Visualizações
DESCONSTRUINDO A ESCOLA TRADICIONAL
E CONSTRUINDO A ESCOLA INCLUSIVA
Juliana Raimundo Rocha dos Santos
Sandra da Silva Vieira
Silvia Aparecida de Moraes Juvillar
Simone Ferreira Pinto Tenório
Professora Tutora externa: Lilian Regina Rizzo Camargo
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Pedagogia (PED1381) – Seminário Interdisciplinar III
28/11/2016
RESUMO
A condição mais importante para formar uma escola inclusiva é que a sociedade de um modo geral tenha uma atitude de aceitação, respeito e valorização das diferenças. Para que as escolas inclusivas tenham uma melhora na qualidade nos programas de educação e recebam as pessoas com necessidades especiais, é preciso que o governo e as escolas garantam a igualdade de oportunidades e que assegurem o adequado funcionamento em termos de recursos humanos, materiais didáticos e acessibilidade para todos. E ainda oferecer formação continuada aos professores para que eles também possam atender melhor as necessidades de seus alunos.
Palavras-chave: Escola Inclusiva. História. Legislação.
1 INTRODUÇÃO
Este documento pretende acompanhar, de forma sucinta, a educação inclusiva no Brasil, desde sua trajetória histórica até os momentos atuais, obtendo como finalidade apresentar as possibilidades e avanços da educação inclusiva dentro do ambiente escolar.
Veremos também que mesmo conscientes sobre a legislação as instituições educacionais e governamentais ainda precisam se adaptar para dar suporte às pessoas com necessidades especiais.
Citamos as adaptações curriculares de acessibilidade para incluirmos dentro das escolas, para termos uma referência para mudar e diante disso construir realmente uma escola para todos.
2 ESCOLA INCLUSIVA
Na Idade Antiga segundo Correia (1999, p. 43), “pessoas com deficiência eram marginalizadas, até por questões sobrenaturais, rotuladas como inválidas, perseguidas e mortas”. Assim, muitas vezes as famílias preferiam escondê-las, privá-las da vida comunitária e social.
Platão relata no seu livro II(p. 62) - A república, que as crianças mal constituídas ou deficientes eram sacrificadas ou escondidas pelo poder público.
A Idade Média conviveu com grandes contradições e ambivalência em relação às atitudes e sentimentos frente à deficiência. Os deficientes mentais, os loucos e criminosos eram considerados, muitas vezes, possuídos pelo demônio, por isso eram excluídos da sociedade. Aos cegos e surdos eram atribuídos dons e poderes sobrenaturais. No pensamento dos filósofos cristãos, a crença também oscilava entre culpa e expiação de pecados e, finalmente, com Santo Tomás de Aquino, a deficiência passa a ser considerada como um fenômeno natural da espécie humana.
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