Currículo Escolar e Políticas Curriculares

FACULDADE TAL

RESENHA CRÍTICA: Currículo Escolar e Políticas Curriculares

ARTIGO RESENHADO: O que há no “entre” teoria curricular, políticas de currículo e escola?

AUTOR (A) DA RESENHA:

OBJETIVO: O artigo é parte de uma pesquisa realizada sobre política curricular em desenvolvimento no Centro de Educação da UFSC, e traz discussões acerca de políticas de currículo e currículo escolar, identificando possíveis hiatos existentes nessa relação.

São Simão-GO, 20 de Fevereiro de 2017.

THIESEN, Juares da Silva. O que há no “entre” teoria curricular, políticas e currículo e escola? Educação, Porto Alegre, v. 35, n. 1, p. 129-136, jan./abr. 2012

RESENHA

o artigo trata-se de uma pesquisa realizada com o propósito de verificar possíveis lapsos de comunicação entre o espaço e tensões no campo da teoria curricular e o mundo da escola.

O autor iniciou sua pesquisa por duas perguntas antigas no campo do currículo, agregando a elas aspectos da realidade atual.

A intenção é explicar o “aparente desinteresse dos educadores em relação às questões que envolvem o currículo” se a produção teórica do campo visivelmente amplia-se e difunde-se? Até que ponto a produção acadêmica dos pesquisadores sobre currículo encontra-se com as experiências e as expectativas dos educadores atuantes nas escolas de educação básica e nas instituições de educação superior?

A compreensão do currículo no contexto escolar, vem de encontro a uma lista de conteúdos e um processo que constitui os conhecimentos na prática em sala de aula.

No artigo são elencadas as deficiências dos professores no cumprimento das metas curriculares, pois estes a partir de teorias contra hegemônicas devem envolver temas transversais.

Dai o desinteresse dos professores pesquisados com as questões curriculares.

Os professores se colocam em uma situação limitante em relação à participação nos debates que envolvem as questões curriculares, que por sua vez interferem diretamente na prática pedagógica dos mesmos.

Essa dificuldade em debater propostas, vem de um paradigma onde “o professor ministra a aula, e a proposta curricular é formulada por uma equipe pedagógica”. Dessa forma vai se terceirizando a atuação dos professores nas decisões pedagógicas. E o professor fica no espaço entre as teorias curriculares e as práticas, em decorrência da sobrecarga de atividades a serem executadas.