DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA NO BRASIL: DISPUTAS DE PROJETOS NO CAMPO DA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO

REFERÊNCIAS:

AGUIAR, Márcia Ângela da S; DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA NO BRASIL: DISPUTAS DE PROJETOS NO CAMPO DA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 819-842, out. 2006 Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>Set de 2006

O artigo intitulado “Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia no Brasil: Disputas de projetos no Campo da Formação do Profissional da Educação”, apresenta o processo de desenvolvimento dos aspectos que regem e compõe o curso de pedagogia nas instituições de ensino superior, tanto no âmbito público quanto no privado, de modo que aquele que está sendo inserido nesse meio para a prática da docência possa desenvolver uma pratica de ensino para uma educação de qualidade, demonstra como era direcionado o curso e o que mudou com os embates que imbuíram no curso, novas práticas para o desenvolvimento dessa mesma prática e a abrangência do profissional pedagogo, dentro do campo de pesquisa da educação. De tal modo, a autora, “Márcia Ângela da S. Aguiar”, Professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) no ano de 2006, busca exemplificar esses diversos aspectos que envolvem esse processo de desenvolvimento do currículo do profissional da educação, usando da perspectiva de outros autores, contemporâneos seus para reforçar e esses mesmos aspectos que envolvem a prática desse profissional desenvolvidas para a atualidade.

O texto está dividido em cinco seguimentos, fazendo uma breve introdução ao assunto destacado, de modo que, o leitor possa entender de forma melhor, como está sendo fundamentado o assunto e os debates provocados pelo mesmo, para uma melhor reflexão quanto as bases epistemológicas e diversas identidades apresentadas e os aspectos que dão direcionamento ao curso, assim sendo, para que o leitor possa ser polarizado e inserido, de modo a conhecer também, como é a formação do profissional da educação e os campos de atuação do mesmo antes desses embates, e o que gerou esses embates no decorrer dos vinte anos, para o reconhecimento e a valorização desse profissional e uma melhor formação. Em seguida, como supracitado, a autora mostra os aspectos formativos dentro do curso que levaram a formar as políticas educacionais, regidas pelas leis da reforma universitária da década de 70, que era mais voltada a exigência do mercado da época, dissociadas em duas linhas, a linha da formação pedagógica dos licenciados, e a outra dos institutos de conteúdo específicos. Nos caso, não havia uma especificação de como formar um corpus para a pedagogia, de modo que gerou uma visão simplista da prática do profissional para tarefas não-docentes, isso provoca uma revisão de como estruturar os cursos de pedagogia para análise de currículo e conteúdo programático e o papel a ser desenvolvido dentro dos respectivos campos de ação a serem definidos. E com todos esses embates, advindos da abertura democrática, também levaram à formulação e aceitação da base comum curricular do profissional da educação, os saberes teóricos que dão o direcionamento para essa mesma base e o pedagogo, sendo o mesmo identificado com a prática da docência. Na terceira parte do texto, é evidenciado, sobre o movimento pela construção das diretrizes de formação do profissional pedagogo, o amplo processo de discussão, que ocorreu há quase duas décadas, um marco crucial para a elaboração do Documento das Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia, provocando uma discussão de nível nacional para a construção do mesmo, e no decorrer desta tentativa de aprimoramento da formação de professores, ocorreram divergências meio que desfavoráveis a esse aprimoramento para o curso, tendo que fazer uso da fiscalização de âmbito executivo para o mesmo. Tais tentativas de aprimoramento geraram um crescimento desordenado dos cursos de formação de professores, o que leva ao repensar também de como estão estruturadas as instituições de ensino superior, do mesmo modo, os embates para a elaboração das diretrizes continuam a se perpetrar, no caso, a solução mais viável ao problema foi a elaboração de um outro documento, feito pelo MEC, enviado para o Conselho Nacional de Educação, nomeado “Diretrizes para os Cursos de Formação Inicial de Professores para a Educação Básica”, dando enfoque maior a formação dos professores de uma forma integrada. Em seguimento, a autora, dá ênfase ao que chama de novo tempo, nesse processo de desenvolvimento da formação do profissional da educação, de tal modo que, nesse processo de formação ocorram novos embates, de modo que tal processo, permita um aprofundamento maior dentro dessa formação, usando das diversas perspectivas e problemáticas em reflexão, vistas nos embates anteriores. Por fim, chegamos ao que nos parece o fim do texto, mas no que posso dizer, é mais uma etapa de desenvolvimento da formação do profissional, os novos desafios que ainda permeiam esse processo na atualidade, uma fase como as supramencionadas anteriormente, que podem gerar novos embates, para a formação de docentes e que provoque a reflexão dos mesmos, visto que a formação é um processo continuo, e que não permanece estagnado, ele segue, se aprimora, e que todas essas problemáticas apresentadas, todo esse processo e todos aqueles que estiveram envolvidos, no caso, faço referência as entidades e ao movimento supracitado, que quando ocorrerem novos embates e discussões para aprimorar a formação dos profissionais da educação o estarão novamente.

Acerca de tudo isso que foi exposto, pode-se constatar o grande desenvolvimento que ocorrera nos últimos 30 anos para o desenvolvimento das diretrizes que regem o curso de pedagogia, mais vale salientar

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