DOCUMENTARIO SER TÃO VELHO CERRADO
Por: paulinha2013 • 11/11/2021 • Resenha • 1.007 Palavras (5 Páginas) • 461 Visualizações
RESENHA DOCUMENTÁRIO SER TÃO VELHO CERRADO
O documentário ser tão velho cerrado, tem como direção André D´Elia, que foi produzido em 2018 no Brasil, trazendo um conto sobre o fim do cerrado em Goiás, onde os moradores da Chapada dos Veadeiros procuram novas formas de fazer com que a região volte a desenvolver, porém sem agredir o meio ambiente.
E como o objetivo é não agredir o meio ambiente, inicia-se um diálogo necessário entre a comunidade científica, os grandes proprietários de terra e defensores do meio ambiente.
Este documentário traz um conhecimento incrível e um grande alerta contra a destruição da flora e da fauna do Cerrado. E entre as variadas pessoas que dão depoimentos, mescla-se imagens da natureza.
Conseguimos identificar em meio ao documentário, um breve afrontamento com os pecuaristas, latifundiários e mineradores, ressaltando sobre os efeitos colaterais sobre o meio ambiente, que resulta em desmatamento. Infelizmente, no documentário é identificado a falta de respeito de grandes produtores que pensam apenas no dinheiro e não na preservação do meio ambiente.
Percebe-se que mesmo que o documentário foi ao ar em 2018, o tema que percorre é bastante atual (desmatamento dos biomas brasileiros). Frisamos a destruição concreta quando moradores relatam sobre como o a região era antes e como ficou depois da aparição do agronegócio.
Porém, não podemos deixar passar despercebido que o Cerrado precisa de atenção urgente e de criação de programas para a fauna e flora local. Isso, mostra a necessidade de combater a destruição do bioma do Cerrado.
E de acordo com o texto de Warren Dean, frente ao capítulo 9 onde fala dos instrumentos da devastação, cita sobre a produtividade por unidade, que também acaba desmatando florestas.
E o texto também afirma referente a imprudência dos fazendeiros assim como cita no documentário, que seu rendimento infelizmente causa desmatamento no meio ambiente.
No texto de Dutra e Silva, conseguimos identificar que o Brasil foi marcado por políticas de desenvolvimento econômico e expansão territorial entre 1930 e 1950, a qual envolvia centralização de políticas sociais para a ocupação agrícola, e esses processos favoreciam o desenvolvimento urbano que tinha como processo a expansão e conquista territorial no Brasil.
A visão trágica que obtemos da natureza, infelizmente é resultado da ação do homem brasileiro que transformou a natureza de acordo com sua devastação de terra.
E no documentário, morados citam também o lado bom do Cerado, informando que dele conseguem tiram seu sustento. O Cerrado já chegou a seu clímax evolutivo, significando que uma vez degradado, ele não se recupera nunca mais na plenitude de sua biodiversidade, entrando então em um processo de extinção praticamente irreversível, pois o que resta é pequenas manchas de áreas reservadas nas unidades de conservação.
Pois hoje o Cerrado foi ocupado por aqueles que não se preocupam nem com o turismo e muito menos com a degradação. O povo quer produção orgânica sem agrotóxico, algo que esteja de acordo com a preservação ambiental, pois a questão é ter o alimento, mas pensar no vizinho, na água, obtendo um plano de manejo e atividades compatíveis.
Se formos para realizar críticas, podemos dizer que a palavra meio ambiente vem sendo bastante discutida em meio ao campo educacional, isso está acontecendo pelo fato de os professores tentarem conscientizar os alunos a ponto de saberem o que é reciclar, não maltratar o meio em que vivemos, não poluir, mudar seus hábitos e ajudar os amiguinhos a saberem da importância que se tem em cuidar do ambiente que vivemos.
A educação preza muita que os pais sejam os principais modelos de educação para seus filhos, mas quando eles seguem um caminho que levam a destruição de algo, isso acaba não sendo viável para eles e nem para seus filhos.
Mesmo conscientizando os adultos para serem mais sustentáveis, é fato que não há muito sucesso, sendo assim a educação aposta nas crianças para que se conseguisse obter um futuro promissor e válido, longe de destruição do meio ambiente, pois uma criança conscientizada vale anos de sucesso.
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