Deficit de Atenção
Por: Jessica Novarqui • 4/10/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 511 Palavras (3 Páginas) • 153 Visualizações
Segundo o Decreto N.º 914, de 06 de setembro de 1993, capítulo I, Art. 3.º "Considera-se pessoa portadora de deficiência aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho da atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.”
Caracterizada como um distúrbio visto com frequência em crianças, mas podendo ser notado em adolescentes ou adultos que não consegue se concentrar em uma mesma atividade por um determinado período sem haver esforço, o funcionamento de diferentes áreas cerebrais é afetado por essa anomalia, principalmente os corticais pré-frontais responsáveis pela personalidade, vida intelectiva, adaptação comportamental e emoções conscientes.
Podendo haver três tipos de TDAH (DDA - Distúrbio de Déficit de Atenção) sendo eles déficit de atenção com hiperfoco, hiperatividade ou impulsividade.
O psicopedagogo Alexandre de Faria Vieira, acredita na hipótese de que o diagnostico de DDA é preciso um trabalho centrado envolvendo levantamento do histórico comportamental da criança observada e da família, e que a essa analise precisa ser feita por equipes multidisciplinares.
Existe uma complexidade pra se detectar o DDA, seguindo o Manual de Diagnóstico e Estatísticas de Distúrbios Mentais da Associação Americana de Psiquiatria - 1987, os sintomas surgem desde a infância dentre eles estão a distração, baixa auto-estima, agitação mental, desorganização e dificuldade em seguir ordens. Os sintomas precisam ser frequentes, de forma que cause fortes danos a pessoa e não pode haver outra explicação como ansiedade ou depressão, entre outros. Estudos mais recentes apontam a herança genética como complicações no parto, mães alcoólatras, traumatismos pré, peri ou pós natais ou até mesmo fatores orgânicos.
Pode ser notado que 75% das crianças possuem ou desenvolve o distúrbio, perturbação familiar vem a ser um dos fatores, sendo que 3 a 6 % estão em idade escolar de 6 a 12 anos (antes dos 4 anos de idade é raro obter um diagnostico concreto) segundo pesquisa feita por Kendall em 1993 para cada menina afeta pelo distúrbio 3 são meninos.
O tratamento é feito com medidas de curto a longo prazo, multidisciplinares e com diversos profissionais como fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, psicólogo, psicomotricista entre outros, os profissionais envolvidos dependerá do nível da DDA em cada criança. Fazendo uso de terapia cognitiva comportamental ou de medicamentos como a Ratilina, também conhecido como Metilfenidato que consegue diminuir a hiperatividade fazendo com que a criança se concentre, porém um dos sintomas é a pressão alterando com facilidade durante o tratamento e por esse motivo ainda se discute o uso do medicamento no tratamento de DDA.
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