Desafio Profissional Didatica

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO: PEDAGOGIA

DISCIPLINA NOETEADORA: História da Educação e da Pedagogia

NOME: Ana Paula de Oliveira RA: 8520787820

NOME: Gloria Garcia Correa dos Santos RA: 8929140112

NOME: Márcia Maria dos Santos RA: 8520917793

NOME: Raquel Gregório da Silva RA:8520926645

NOME TUTOR(A) A DISTÂNCIA:

PILAR DO SUL-SP

MARÇO -2015

Conteúdo

INTRODUÇÃO        

DESENVOLVIMENTO        

CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

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INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta pesquisa história dos profissionais dos professores da educação infantil e memória de professores. Procura conhecer práticas de leitura e escrita de professores e compreender como foi construída ao longo de suas trajetórias sua relação com a escrita e de que forma tal relação influencia a prática escolar. Apresenta as etapas da pesquisa, seus desafios e os principais achados, tratando do período exploratório (entrevistas com professores da educação infantil) e da investigação (entrevistas com professores que atuaram nas décadas anteriores).

DESENVOLVIMENTO

Durante o período exploratório da pesquisa, entrevistando professores, ouvindo e transcrevendo relatos, buscamos compreender que relações os professores estabeleceram com a escrita ao longo de suas trajetórias de vida e trabalho. E aprendemos a escutar palavras que falavam da importância de um pai, uma mãe, avó ou irmão na criação do gosto de ler, do papel secundário desempenhado pela escola; depoimentos que contavam da leitura forçada, do antigo (e perdido) gosto de ler, de muitas boas e más lembranças que a conversa de leitura e escrita neles suscitava, do dever de ler imposto pela escola em que um dia foram alunos.

Ao todo, entrevistamos 3 Professoras da educação infantil de idades diferentes e que atuavam em escolas públicas e particulares. Pelos depoimentos, percebemos que o gosto pela leitura é primordial na formação do leitor, gosto construído por experiências positivas, de práticas de leitura e escrita, de identificação de interesses, de liberdade (ou não) de escolher. Mas ao invés de dicotomizar obrigatoriedade/livre escolha, entendemos como essencial haver práticas reais de leitura e escrita, como práticas sociais e culturais — convite à leitura e à escrita.

ENTREVISTA

1. Nome, idade e como a senhora se tornou professora?

1° ENTREVISTADA: Meu nome Elizabeth, 70 anos de idade. Na minha vida foi assim, em 1960 meu Papai foi quem me matriculou em uma escola normal em São Paulo, antes chamado de instituto de educação, colégio pertencia a uma congregação religiosa e com muito esforço meu Papai trabalhava muito para poder paga meus estudos. Tinha 18 anos quando comecei a lecionar em uma escola da periferia, antigamente a falta de professores era muito grande, isso era um dos principais problemas do ensino.

2° ENTREVISTADA: Me chamo Helena, mais conhecida como Lena, tenho 75 anos . Como relatar com se tornei professora.. Não foi nada fácil, desde pequenina tinha um desejo imenso em ensinar, minhas primeiras alunas foram minhas bonecas, tudo que aprendia de novo passava para elas; isso é meio engraçado mais foi assim mesmo que aconteceu. O tempo foi passando meu ensino era o básico ia para escola às vezes sem calçado, minha sala de aula era uma salinha bem humilde e pequena, mais lá aprendi muitas coisas, tínhamos prazer em aprender, não faltava se quer um dia. Logo após ganhei uma bolsa para fazer o magistério daí então meu desejo em ensina aumento mais e mais, comecei a dar aulas muito cedo com 18 anos estava em sala, no começo era emocionante, pois sempre tinha sonhado com aquele momento.

3° ENTREVISTADA: Meu nome é Maria de Fátima, minha idade 55 anos. Tornei-me professora aos 19 anos, antigamente era assim que acontecia pela falta de profissionais, conclui o magistério, era tudo muito fantástico, sempre gostei de trabalha com as crianças tínhamos um salário mais era muito pouco, mesmo assim nunca pensei em larga mão de ser professora, isso era um sonho realizado. Não foi nada fácil não tínhamos com quem tirar duvidas éramos filhos de analfabetos.

1. A senhora trabalhou quanto tempo na educação infantil?

1° ENTREVISTADA: Trabalhei por praticamente 24 anos, após isso trabalhei também com alguns alunos maiores.

2° ENTREVISTADA: 21 anos na educação infantil, depois de algum tempo trabalhei na diretoria da escola.

3° ENTREVISTADA: 26 anos na educação infantil

1. Descreva brevemente como era realizada  rotina em sala de aula em sua educação infantil.

1° ENTREVISTADA: Era completamente diferente de hoje em dia, minha aula começa as nove horas da manhã e terminava as quinze horas da tarde, tinha um intervalo pela manhã de quinze minutos e depois mais um para o almoço, antigamente não se tinha merenda na escola era levado uma comida de casa ou um lanche, tudo muito simples. Na sala de aula os professores eram extremamente rígidos. O comportamento dos alunos era excelente, todos praticamente tinham um desejo enorme em aprender coisas novas.

2° ENTREVISTADA: Não era nada fácil, tínhamos que andar quilômetros para chegar a escola, na minha turma era poucos alunos, o ensino era bem puxado, tínhamos que decorar a tabuada e saber ela na pontinha da língua. Minha professora era muito atenciosa, mais não podíamos fazer nenhum barulho na sala que já era motivo de levarmos uma bronca ou até mesmo um castigo o qual geralmente era muito rígido.

3° ENTREVISTADA: Todos os dias tínhamos que fazer a oração e cantar o hino nacional no pátio da escola para depois seguimos para sala de aula. Os castigos por desobediências eram “cruéis”, os professores podiam dar puxões de orelhas, reguadas e até mesmo alguns bofetadas, porem geralmente isso não era necessário pois os alunos em si temiam o professor. Os alunos geralmente freqüentavam a instituição como era chamado antigamente geralmente até o 4° ano, pois os pais precisavam delas para realiza as atividade doméstica ou até mesmo atividades no campo.