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Desafio proficional

Por:   •  12/11/2015  •  Monografia  •  4.655 Palavras (19 Páginas)  •  170 Visualizações

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POLO – CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)

CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINAS NORTEADORAS: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM

REDES SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

ARIELHA MARQUES DE JESUS– RA 9918007585

CRISLANE RODRIGUES DOS SANTOS – RA 1016447620

ELIENAI ALVES – RA 1709988517

HUILLTE BARBOSA JARDIM DOS SANTOS – RA 9918004306

UBERLÂNDIO PEREIRA – RA 1823599237

PORTO SEGURO/BA

2015

  1. INTRODUÇÃO

A convivência com animais ao longo dos anos vem sendo feito por diferentes performances. Desde um longo tempo da humanidade o animal faz parte da vida do homem, seja o animal como fonte de alimento, de entretenimento, subsídio científico para pesquisas em laboratório, ou simplesmente como animais de estimação. Ao assumir o papel de animais domésticos eles trouxeram os benefícios mais reconhecidos para o homem. Estudos demonstram que o contato com animais domésticos propiciam efeitos positivos no comportamento humano.

Sobre a interação do homem com o animal, é possível encontrar muitas referências que comprovam os benefícios para a saúde humana. Essa interação é estudada por diferentes áreas do conhecimento. No campo do acompanhamento terapêutico o uso de animais para promover o bem estar é chamado de Zooterapia. Diversas técnicas de Zooterapia são usadas em os mais diversos tipos de tratamento, e todos eles almejam o bem estar do paciente.

Nesse contexto – notando os bons resultados da prática da Zooterapia na área medicinal, e recordando o dever da escola de explorar as habilidades dos alunos, reconhecendo seus limites e abrindo novos horizontes – é preciso entender que a escola deve investir nos alunos, captando a curiosidade e vontade natural de aprendizado. Cabe afirmar que a Zooterapia no ambiente escolar proporciona a experimentação do limite de cada aluno, do reforço de conceitos éticos e regras morais, da obtenção de novos hábitos e de novos conhecimentos.

Observando a importância da reflexão das práticas pedagógicas para melhoria da aprendizagem e do comportamento dos alunos em sala de aula, e partindo da proposta da Unesco em função dos quatro princípios para a educação do nosso tempo – sendo elas aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser–, este artigo visa captar, estudar e apresentar informações úteis e estruturadas sobre a Zooterapia e sua abordagem, de tal forma que o resultado seja não menos do que o objetivo do enunciado que pede a elaboração de um projeto e desenvolvimento de estratégias para aplicação da terapia assistida por animais como instrumentos de intervenção pedagógica.

  1. DESENVOLVIMENTO

  1. BREVE HISTÓRICO DA INTERAÇÃO ENTRE O HOMEM E O ANIMAL

A relação homem-animal existe desde os tempos longínquos. No documentário Cosmos: A Spacetime Odyssey[1], Tyson[2] aborda sobre a origem da aproximação de homens e lobos, e defende que essa interação teve início entre 15 e 30 mil anos atrás e que, por meio da seleção artificial[3], fez surgir grande parte das raças de cães que estão catalogadas.

Outros pesquisadores apresentam outras datas e teorias sobre o início da domesticação de animais, mas todos concordam que o início da relação homem-animal se deu pelas características que traziam facilidade à rotina do homem. Um bom exemplo é o cão que ajudava na proteção e na caça. Não somente o cão ajudou o homem no processo evolutivo das sociedades, como também o cavalo cooperou desde sua domesticação, cerca de 3.500 anos A.E.C.(PICCININ, 2008). O cavalo já foi usado como instrumento de guerra e meio de transporte (LEVINE, 1999).

Apenas recentemente, a partir da Revolução Industrial, entre os séculos XVIII e XIX, os animais deixaram de ser instrumentos necessários para a vida humana em suas atividades e passaram a ser vistos como seres amigos. Esse contato cresceu e se popularizou, estando hoje entranhado nas raízes da sociedade. Faraco (2004) aponta que no Brasil existem mais de 27 milhões de cães como animais de estimação.

O contato com animais domésticos é bem avaliado por algumas pesquisas na área de psicologia. Essas pesquisas apontaram, recentemente, a melhora psicológica e emocional dos proprietários de cães e gatos (Barker, 1998). Estudos tem demostrado bons efeitos na saúde e no comportamento de humanos que interagem com animais domésticos (Serpell, 1993).

O contato com os animais pode auxiliar o homem em sua busca pelo conhecimento de si, no estabelecimento de sua identidade e na descoberta de suas próprias “realidades animais”.  Eles podem representar a única ponte de ligação do homem com um mundo autêntico, sem hipocrisias, corporativismo ou mediocridade (ALMEIDA, 2009).

O convívio com animais é objeto de estudo de outras áreas do conhecimento. Até aqui este artigo se valeu das abordagens da psicologia e sociologia. Contudo, alicerçaremos o desenvolvimento de nosso estudo em duas áreas do conhecimento, e com base nelas iremos nortear o raciocínio. São elas a pedagogia, evidentemente nossa matéria mãe, e que se utiliza de práticas e métodos multidisciplinares para alcançar seus objetivos; e a medicina, especificamente em duas de suas ramificações; a veterinária e terapêutica.

Foi no campo medicinal onde a relação homem-animal ganhou um importante capítulo. A utilização de animais como parte de um programa terapêutico foi primeiro registrado no século IX na Bélgica, onde pessoas com necessidades especiais foram autorizadas pela primeira vez a cuidar de animais domésticos (Peixoto, 2009). A técnica de usar animais auxiliando pessoas com diversos problemas é denominado de três formas; Atividade Assistida por Animais, o AAA; Terapia Assistida por Animais, TAA; ou Educação Assistida por Animais, o EAA. No decorrer do artigo utilizaremos adequadamente as três formas conforme for a situação.

  1. PASSO 1

  1. A INTERNET COMO FONTE DE PESQUISA

O acesso e a produção de informação mudou drasticamente nos últimos tempos. O invento da imprensa por parte de Gutemberg democratizou o acesso ao textos, uma vez que já existia a indústria de informação na Europa.

Em 1500, os monges tinham sido substituídos por um número reduzido de artesãos. Uma equipa[sic] de impressores produzia anualmente 25 milhões de páginas impressas, encadernadas em 125 mil livros. E os preços desceram dramaticamente. Na altura da invenção de Gutenberg os livros eram um luxo que apenas os ricos e educados podiam suportar. Mas quando saiu a Bíblia alemã, de Martinho Lutero, em 1522, o seu preço era de tal forma reduzido que mesmo a mais pobre família de camponeses a podia comprar. (Peter Drucker, 1998)

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