Desafios Da Educação Especial: Formação Docente
Por: julisoares2 • 30/8/2023 • Artigo • 7.109 Palavras (29 Páginas) • 106 Visualizações
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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DO PIAUÍ – FAEPI
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
JULIANA SOARES VIANA ELÂNDIA PERES RÊGO
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: FORMAÇÃO DOCENTE
PIRIPIRI, JULHO DE 2023
JULIANA SOARES VIANA ELÂNDIA PERES RÊGO
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: FORMAÇÃO DOCENTE
Projeto de pesquisa apresentado a Faculdade de Educação do Piauí como requisito final para a conclusão da disciplina Metodologia do Trabalho Científico do curso de pós-graduação Psicopedagogia Clínica e Institucional, sob a orientação da Professora Valdirene Costa Sousa Lima.
PIRIPIRI, JULHO DE 2023
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 5
- DESENVOLVIMENTO 6
- A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA FORMA DA LEI 6
- A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA ESCOLAR 10
- OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ......................... ...........................................13
- A FORMAÇÃO DOCENTE E NA EDUCAÇÃO ESPECIAL 15
- A CRIANÇA NO PROCESSO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 17
- ASPECTOS METODOLÓGICOS 19
- CONSIDERAÇÕES FINAIS 20
- . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: FORMAÇÃO DOCENTE
Juliana Soares Viana Elândia Peres Rêgo
Pós Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional - FAEPI
RESUMO
A Educação Especial é um campo que visa promover a inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais nas escolas regulares. A formação docente é um elemento crucial para o sucesso dessa inclusão, uma vez que os professores desempenham um papel fundamental na adaptação dos ambientes de aprendizagem e no atendimento às necessidades individuais dos alunos. No entanto, a formação docente em Educação Especial enfrenta vários desafios, desde a preparação inicial dos professores até a atualização contínua de suas práticas pedagógicas. Este artigo discute os principais desafios enfrentados pelos professores na formação em Educação Especial e destaca a importância de uma abordagem holística e inclusiva para lidar com esses desafios. Como referencial teórico fez-se uso das contribuições de ARROYO, M. G.(2007) com o livro :Condição docente, trabalho e formação; BOY, P.P. sobre Educação Inclusiva: desafios e possibilidades. 2019; Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 4.024, de 20 de dezembro de 1961; LDB 5.692, de 11 de agosto de 1971; LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996; Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília, 2001; Política Nacional de Educação Especial 1994; Decreto n. 10.502, de 2020 que institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida; FERREIRA, F. Sobre Educação Inclusiva: quais os pilares e o que a escola precisa fazer. 2018; FREIRE, P. Sobre Pedagogia da autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa, 1998 e OLIVEIRA, G. G.; VELOSO, L.M. M. Com Principais desafios da inclusão dos alunos com deficiência no sistema educacional. 2014.
Palavras-chave: educação, inclusaõ, formação docente, desafios, alunos.
INTRODUÇÃO
A educação especial é um direito das pessoas com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento ou superdotação. O principal objetivo dessa modalidade de ensino é garantir a esses indivíduos um direito fundamental: o acesso à educação de qualidade. Na prática, a educação especial é um importante instrumento para reduzir desigualdades e barreiras que atrapalham o desenvolvimento educacional e social de pessoas com alguma deficiência ou alta habilidade.
Na lei, a educação especial perpassa todos os níveis, etapas e modalidades da educação escolar, ou seja, o direito à educação especial tem início na educação infantil e perdura por toda a vida, inclusive, durante a graduação. A educação especial é destinada para pessoas com deficiência (por exemplo, deficiência visual, auditiva, intelectual, física ou múltipla, em diferentes níveis e complexidade), indivíduos com Transtornos Globais do Desenvolvimento (como autismo e Síndrome de Asperger) e pessoas com altas habilidades ou superdotação.
Diversos estudos comprovam a importância e os benefícios da educação especial e da educação inclusiva, não só para os alunos com deficiência, mas também para os demais e para toda a comunidade. No entanto, não basta aceitar a matrícula do aluno com deficiência: é necessário que haja acolhimento e promoção do seu pleno desenvolvimento. Nesse contexto, são necessárias ações, ferramentas, recursos e claro a capacitação dos professores para que eles saibam como verdadeiramente incluir e auxiliar cada estudante, considerando as particularidades individuais.
A educação especial exige do professor a capacitação necessária para que ele consiga auxiliar na promoção de uma escola acessível aos alunos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento ou superdotação, sem pré-julgamentos ou discriminação. O conhecimento, portanto, é indispensável para professores, independente da matéria que ele leciona ou do nível de ensino.
O seu papel é facilitar a inclusão dos alunos no ambiente escolar, além de promover metodologias, pedagogias, estratégias e adaptações de acordo com a necessidade do aluno, por exemplo, aumentar a fonte para estudantes que têm dificuldade visual e colocá-lo na primeira carteira da sala de aula. O conhecimento
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