Direitos Humanos e Relações Étnico-Raciais
Por: CristianeBessa • 26/10/2020 • Trabalho acadêmico • 1.855 Palavras (8 Páginas) • 421 Visualizações
FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO: Flexibilização de acordo com o PARECER CNE/CP nº 5 de 04/05/2020 (PERÍODO DE PANDEMIA)
PROJETO INTERDISCIPLINAR: EDUCAÇÃO INFANTIL -E.M.E.I.
TEMA NORTEADOR: Direitos Humanos e Relações Étnico-Raciais
CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
TURMA: 6 SEMESTRE- FASE 1
PERÍODO: NOTURNO
MODALIDADE- PRESENCIAL
PARTICIPANTES
Gislene Bezerra Leite R.A 3041785
Itana Pereira da Silva Rodrigues R.A 3041742
Kelly Poliane Santos Mamede R.A 3040476
1- Tema:
Igualdade de Gênero e Raça Desatando os Nós
2- CONTEXTUALIZAÇÃO
Educar em Direitos Humanos, não se considera apenas atingir o conhecimento sobre Direitos Humanos, embora seja de extrema importância, mas se torna indispensável o empenho na conduta, hábitos e práticas, com expressões de respeito, principalmente evitando discriminações e preconceitos, a todos os seres humanos, independentemente de qualquer escolha, etnia, religião gênero, orientação sexual, levando em consideração a dignidade de todo ser humano.
De acordo com Dallari (2008), a Declaração é um marco histórico, não só pela amplitude das adesões obtidas, mas, sobretudo, pelos princípios que proclamou, recuperando a noção de DH e fundando uma nova concepção de convivência humana vinculada pela solidariedade. Além disso, a partir da Declaração, e com base nos princípios que ela proclama, foram assinados muitos pactos, convenções e tratados relacionados aos DH, como, por exemplo, a Declaração dos Direitos das Crianças (1959).
O tema Direitos Humanos está relacionado diretamente à nossa história política e social, ganhando ênfase na Declaração de Direitos Humanos de 1948, presente na Constituição Federal de 1988, do artigo 5º ao 17º, este assunto não pode passar desapercebido dentro do ambiente escolar, principalmente quando se trata do papel da escola em ser formador de um cidadão crítico e participativo.
O respeito ao próximo é uma incumbência que deve conhecer desde a infância, desde a família, junto com a escola e na sociedade. Neste contexto social buscar colaborar para melhoras no ensino é preciso compreender as necessidades de se estudar sobre os Direitos Humanos que é amplo e universal.
Na educação infantil é necessário que façamos uso de maneiras simples e atraentes para chamar a atenção das crianças, e que facilite o aprendizado sobre seus direitos e deveres e assim promover para que se tenha uma sociedade mais justa.
É muito importante nos dias de hoje ter o envolvimento e a participação da família no ambiente escolar pois são um elemento de grande importância para o desenvolvimento da instituição escolar contribuindo para o aprendizado das crianças na sua vida escolar e social.
Segundo Galindo (2014), a formação de sujeitos de direitos envolve as numerosas inter-relações do sujeito com os outros e com seu meio, que se constroem na prática cotidiana dos Direitos Humanos (D.H).
Assim, falar na formação deste sujeito no ambiente escolar implica a convivência em ambientes promotores de direitos, vivenciados e exercitados cotidianamente, em todas as relações que tem lugar na escola, a partir de uma concepção de mundo, de ser humano e de uma vontade de transformação. Tudo isso fundamentado em uma ética que coloca o ser humano e sua dignidade como elementos centrais do processo educativo (GALINDO; KLEIN; MARTINS, 2014).
O ambiente escolar tem função de grande importância de orientar a criança a compreender a vida e de como conviver com o outro, por isso é importante a participação da família e da comunidade escolar e que com muita atenção acompanhem o desenvolvimento escolar das crianças em todo o seu processo de aprendizagem.
“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação uma as outras com espírito de fraternidade “(ART.1º Declaração dos Direitos Humanos)
3- Objetivo Geral
- Estimular o aluno, familiares e comunidade escolar a respeitar os outros e entender seus direitos e deveres por meio do estudo da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
- Promover ações educativas que levem a formação ética e moral de todos os membros que atuam na instituição escolar.
3.1- Objetivos Específicos
- Reconhecer e valorizar o amor, a igualdade, a ética, a cidadania, a solidariedade e o respeito;
- Impulsionar a autoestima, condição essencial para ser um cidadão pleno de suas capacidades;
- Estimular os alunos desde a infância a praticar o respeito pelos outros;
- Promover o respeito e valorização a diversidade;
- Desenvolver a própria condição humana da cidadania universal voltada para a preservação do Planeta da Paz e da Harmonia entre os povos;
- Sensibilizar e concientizar os educandos e a comunidade sobre o preconceito racial.
4 - Competências
- Trabalhar em grupo;
- Conhecer a Declaração dos Direitos Humanos de Forma Lúdica;
- Praticar a linguagem oral e a capacidade de argumentação;
- Respeitar e apreciar a si e aos demais;
- Fortalecer o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais.
4.1- Habilidades
- Desenvolver a capacidade motora fina;
- Exercitar a empatia e a colaboração;
- Desenvolver senso de desenvolvimento;
- Compreender as diferenças;
- Reconhecer e respeitar as diferenças individuais de etnia, sexo, idade ou condição social.
5- Conteúdos
- Conhecer a história da África e dos africanos e a importância desses povos;
- Conscientizar que todos somos iguais, apenas temos diferenças e que isso é fundamental para a construção da nossa sociedade;
- Promover a valorização das diferenças e igualdade de oportunidade para todas as pessoas;
- Abordar a história da boneca abayomi;
- Confecção das bonecas abayomi.
6- Procedimentos Metodológicos
Nossas aulas acorrerão durante 10 dias com 2 horas diárias para abordagem do tema, totalizando 20 horas de atividades.
Primeiro daremos início com nossas atividades em nossa sala de aula, apresentando o tema, tratando de forma interdisciplinar com eixos temáticos, ler para as crianças a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
- Intervenção 01 – 02 horas: Em uma roda de conversa no pátio, contar sobre o tema que será abordado em nossas aulas, que será sobre a História da Abayomi;
- Intervenção 02 – 02 horas: Na sala de aula pedir que as crianças façam um desenho de como eles imaginam que seja a Abayomi;
- Intervenção 03 - 02 horas: Na biblioteca, promover a pesquisa sobre a História da Abayomi;
- Intervenção 04 – 02 horas: Em uma roda de conversa no parque perguntar o que eles entenderam sobre a História da Abayomi;
- Intervenção 05 - 02 horas: Na biblioteca fazer o dia de cinema com crianças com direito a pipoca, para assistir ao vídeo de sensibilização (desenho animado: Sorte);
- Intervenção 06 - 02 horas: Levar as crianças ao pátio formar uma roda de conversa com as crianças sentadas ao chão, conversar sobre o desenho animado Sorte.
- Intervenção 07 – 02 horas: Na sala de aula aproveitar a História da Abayomi, para falar sobre a miscigenação no Brasil;
- Intervenção 08 - 02 horas: No pátio após o intervalo apresentar um Teatro de fantoches com a História da Abayomi;
- Intervenção 09 – 02 horas: Levar as crianças ao pátio e ensinar a confecção das bonecas, com pedaços de retalhos coloridos, a criança aprenderá a fazer os nós, desenvolvendo habilidades motoras, após a confecção cada aluno poderá levar a sua Abayomi pra casa e mostrar para todos da sua família.
- Intervenção 10 - 02 horas: No parque, faça o dia da brincadeira forme grupos de até cinco alunos por grupo, e esconda as bonecas que as crianças fizeram e cada grupo terá que encontrar uma das bonecas, e a medida que forem encontrando cada um do grupo pode contar o que achou de interessante em aprender sobre a Abayomi.
7- Avaliação
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), sancionada em 20 de dezembro de 1996, foi de extrema importância e contribuiu para as transformações do trabalho efetuado nas Instituições de Educação Infantil.
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