EDUCAÇÃO ESPECIAL

       Inclusao  é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. 

                       Lei de diretrizes e bases para educaçao

                                                       

Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

   A história de Caio é apenas mais uma das milhares que acontecem no Brasil, embora a lei citada acima, garanta o direto à crianças com necessidades especiais frequentarem uma escola regular, ainda encontramos muitas dificuldades.

       A atitude da escola em não aceitar a matricula do aluno não foi correta pois está indo contra a lei, porém, como trabalho na área da educação eu compreendo a posição da direção, é muito difícil trabalhar com inclusão quando a escola não está preparada para receber essas crianças. Na creche onde trabalho há uma criança especial que precisa de cuidados, mais que as outras, a criança não anda e por isso a estagiaria ficava o dia todo com ela no colo, e em função disso, ela ficou afastada durante quinze dias por causa da coluna.

    É tudo muito lindo quando se fala de inclusão na escola, na teoria, pois a pratica é bem diferente, por isso não julgo nem condeno os professores e a direção que se opõe em trabalhar com crianças especiais, se eu fosse trabalhar com uma criança especial, sem as mínimas condições, com certeza faria um péssimo trabalho.

       Mas por outro lado em relação à mãe do garotinho que tentou por várias vezes matricula-lo em uma escola regular e não aceitavam, ela deveria ter procurado a secretaria de educação, e exigir seus diretos, pois os mesmos são garantidos por lei.