EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Por: carlatonini • 17/5/2015 • Projeto de pesquisa • 2.264 Palavras (10 Páginas) • 294 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ANA PAULA BORGHEZANI BERTOLINO – RA 4351862061
CARLA TONINI ALVES – RA 4351635686
FABÍOLA CARMEM CARDOSO – RA 5571128672
MARCELY CRISTINE DE ALMEIDA – RA 4300066376
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Educação Profissional e educação em Ambientes não escolares”, -7º semestre- sob orientação da professora-tutora à distância Adriana Tonato Camarotti.
Indaiatuba
2015
INTRODUÇÃO
A educação não-formal se desenvolve geralmente fora dos muros da escola, junto à comunidade, nas organizações sociais, nos movimentos e nos programas de formação sobre direitos humanos, cidadania, práticas indenitárias e lutas contra a desigualdade e a exclusão social. ONGs programas de inclusão estão envolvidas neste tio de trabalho, com foco no campo das artes, educação e cultura. E voltada para questões pertinentes ao cotidiano dos envolvidos e atendidos. Tem por objetivo formar cidadãos capazes de solucionar problemas do cotidiano, desenvolver habilidades, capacitar-se para o trabalho, organizar-se coletivamente, apurar a compreensão do mundo à sua volta e ler criticamente a informação que recebem. Isso é feito através da valorização de elementos culturais já existentes na comunidade, às vezes em um mix com novos elementos introduzidos pelos educadores, e pela experiência em ações coletivas organizadas segundo eixos temáticos: questões étnico-raciais, de gênero, geracionais, entre outros, dependendo da demanda da comunidade-alvo, buscando aprendizagens que acontecem das interações geradas pelo processo participativo. A Educação não-formal é entendida como a educação que se aprende no compartilhamento de conhecimentos ao longo da vida do aluno, em espaços e ações coletivas estabelecidas no cotidiano. Essa educação difere da Educação formal, aprendida institucionalmente na escola, e da Educação informal, em que o aluno aprende com as outras instâncias: família, bairro, amigos. O presente desafio torna-se relevante para a formação de profissionais críticos que entendam não somente as situações problematizadas em aula, mas que atuem com consciência na sociedade, ao cotejarem as diversas teorias e práticas presentes no universo acadêmico e ao proporem e produzirem situações de aprendizado reflexivo em relação às vivências.
O QUE É EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL?
Quando falamos em educação formal sabemos que se trata do aprendizado que temos dentro do espaço escolar, onde cumpre-se todas as metodologias de ensino, que terá os certificados e que também o aluno será avaliado e julgado. Porém a educação não formal difere bastante da educação formal, mas mesmo assim elas se complementam.
O conceito de educação não formal envolve todo um conjunto de valores éticos e sociais. E apesar dos alunos não serem julgados eles acabam sendo avaliados
A educação não formal é um aprendizado que se volta para o humano como um todo, consiste em ensinar as políticas dos direitos e deveres das pessoas como cidadão, tem como objetivo capacitar os indivíduos para o trabalho, abrange trabalhos voltados a comunidade, aprende-se a ter respeito mútuo com os demais aprende a conviver com as mais variadas culturas.
A educação não formal é um tipo de aprendizado que dura a vida inteira, pois é uma educação que se aprende principalmente fora dos espaços escolares.
Portanto fica claro que um dos principais objetivos da educação não formal não é competir com a educação formal e sim ter uma parceria entre ambas.
Associativismo é o meio de organizar grupos de interesse econômico auto-sustentável, é a base que liga a consciência individual e o direito individual, a necessidade de agregação e conjugação de esforços, base de organização da sociedade.
O projeto social na atualidade pode fazer diferença como o Projeto Escola Aberta do Governo Federal, Escola da Família, entre outros, possuem grande foco nas ações esportivas como elemento de auxílio ao processo educacional formal e redução da marginalidade e criminalidade. Nesse sentido, é pensar o esporte, e suas relações com outras aeras do conhecimento humano, numa perspectiva inclusiva que é a base que sustenta toda uma estrutura que pode definir a vida de um jovem que transita entre a juventude sadia e o crime.
Estudos são realizados, como o Encontro Internacional de Educação Não Formal e Formação de Professores com o objetivo de reconhecer e ressignificar as praticas, ou melhor, dizendo, as ações diárias, que se entende com uma forma de ensino-aprendizagem. Assim, sendo, podemos entender que nesses projetos sociais constituem-se em ações pedagógicas direcionadas para a formação do indivíduo, visando contribuir com a inclusão social.
Entendendo que os projetos sociais são um exercício de cidadania, pois se envolvem as pessoas para além do seu campo de vivência, permitindo a transposição de barreiras e preconceitos em benefício do outro. Eles são um meio para que haja maior conscientização do indivíduo diante do papel que ele desempenha na sociedade, além de despertar o sentimento de solidariedade.
O ASSOCIATIVISMO E A SUA RELAÇÃO COM OS PROJETOS SOCIAIS
Uma associação, ao representar um grupo de empresas de um setor econômico pode fazer documentos ao governo e ao mercado sem expor nenhuma companhia e com maior grau de representatividade. Hoje o associativismo se transformou numa ferramenta vital para
o cooperativismo e no funcionamento da expressão social de organizações e projetos a comunidade e os brasileiros estão ainda aprendendo a se organizar em Associações. São muitos os temas abordados para a ação no coletivo uma busca constante. Tanto que se fala, que se transformou numa estratégica de gestão, porém isso não diminui o retorno positivo da mais simples ação pode gerar.
Associativismo no Brasil e os projetos sociais
O que é Associativismo e qual sua relação com os projetos sociais? Inicialmente, respondemos com uma pesquisa realizada sobre a atuação do pedagogo nesses ambientes não escolares, mas em ambientes de inserção social, definidamente em projetos sociais.
Tratou como problema de pesquisa por meio da habilitação do curso de Pedagogia: Supervisão de Ensino nas Empresas (Treinamento e Desenvolvimento), do Projeto Educação para a Solidariedade no Módulo: Orientação Vocacional e Preparação para o Mercado de Trabalho e também através do curso de Pós Graduação: Pedagogia Empresarial pôde ver e acompanhar de perto o Pedagogo buscando sua formação para a atuação em ambientes não escolares.
Estes dados apresentam os resultados obtidos com relação ao perfil do pedagogo que atua em espaços não escolares, realizados sob o enfoque do novo profissional exigido pela sociedade contemporânea, ressalta a integração da dimensão teórica coprática do dia-a-dia. Isto é, permite garantir a articulação entre as abordagens da gestão do trabalho administrativo, pedagógico e comunitário, além da educação profissional, desenvolvidos em espaços não escolares.
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