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EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  19/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.326 Palavras (22 Páginas)  •  369 Visualizações

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FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA OS DOSSIÊS

Curso de Pedagogia

MÓDULO:

EDUCAÇÃO ESPECIAL – 80h

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O objetivo do dossiê é auxiliar o estudante na dinâmica de estudo e aprofundamento do conteúdo. Portanto, sugerimos que reflitam profundamente sobre as questões propostas, respondendo-as com zelo e autonomia, ou seja, redigindo as respostas com as próprias palavras. A cópia de trechos da apostila ou de outras fontes pesquisadas é plágio (crime previsto no Código Penal Brasileiro, artigo 184, que trata dos delitos contra a propriedade intelectual). Ao constatar tais irregularidades, o professor atribuirá nota zero ao aluno infrator. Em caso de dúvida, entre em contato com o professor (Moodle, e-mail, telefone) ou compareça às tutorias presenciais. Organize-se!

UNIDADE 1

EDUCAÇÃO ESPECIAL: DA SEGREGAÇÃO À INCLUSÃO

 Questões obrigatórias para o dossiê

1. Escreva sobre o percurso histórico da Educação Especial, desde a segregação até a inclusão.

O percurso histórico da Educação Especial, desde a segregação até a inclusão, tem a deficiência como fenômeno humano individual e social, em parte, é determinada pelas representações socioculturais de cada comunidade, em diferentes gerações, e pelo nível de desenvolvimento científico, político, ético e econômico dessa mesma sociedade. As raízes históricas e culturais do fenômeno “deficiência” sempre foram marcadas por forte rejeição, discriminação e preconceito. As primeiras iniciativas para a educação de pessoas com deficiências surgiram na França, em 1620, com a tentativa de Jean Paul Bonet de ensinar mudos a falar. Em Paris, foram fundadas as primeiras instituições especializadas na educação de pessoas com deficiência: a educação de surdos, com o abade Charles L’ Eppé, que criou o “Método dos Sinais”, para a comunicação com surdos.

Mais tarde, em 1834, Louis Braille criou o sistema de leitura e escrita por caracteres em relevo, denominado sistema braile, abrindo perspectivas de comunicação, educação e independência às pessoas cegas. A primeira instituição pública para educação de crianças com deficiência mental foi residencial, fundada pelo médico francês Edward Seguin, que criou um método educacional originado da neurofisiologia o qual consistia na utilização de recursos didáticos, com cores e música, para despertar a motivação e o interesse dessas crianças. No Brasil, a primeira escola especial foi criada em 1854, o Imperial Instituto de Meninos Cegos, no Rio de Janeiro; e, em 1857, o Instituto Imperial de Educação de Surdos, também no Rio de Janeiro. Com influência europeia, eles propagaram o modelo de escola residencial para todo o País.

 Na segunda metade do século XIX e início do século XX, as escolas especiais proliferaram por toda Europa e Estados Unidos. A Educação Especial surgiu com enfoque médico e clínico e com o método de ensino para crianças com deficiência mental, criado pela médica italiana Maria Montessori, no início do século XX. A educação de crianças com deficiência na escola comum ganhou força com o movimento nacional de defesa dos direitos das pessoas com deficiências, que pregava a passagem do modelo educacional segregado ao de integração de pessoas com deficiências na escola, no trabalho e na comunidade, tendo em vista a igualdade e a justiça social.

Por meio deste mecanismo democrático, fundado na política de descentralização das ações, são criados os conselhos estaduais, municipais e as associações de defesa dos direitos, integrando representantes dos diferentes setores: saúde; educação; justiça e ação social; trabalho; transportes e comunidade, tendo em vista a formulação de política integrada de desenvolvimento humano.  A inclusão está fundada na dimensão humana e sociocultural que procura enfatizar formas positivas de interação, possibilidades, apoio às dificuldades e acolhimento das necessidades dessas pessoas, tendo como ponto de partida a escuta dos alunos, pais e comunidade escolar. O movimento da inclusão considera necessária uma política pública que tenha como objetivo a modificação do sistema; a organização e estrutura do funcionamento educativo; a diversidade como eixo central do processo de aprendizagem na classe comum.

 O termo necessidades educacionais especiais refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. As escolas têm de encontrar maneira de educar com êxito todas as crianças, inclusive as que têm deficiências graves. Toda criança pode aprender, tornar-se membro efetivo e ativo da classe regular e fazer parte da vida comunitária; a construção de laços de solidariedade, atitudes cooperativas e trabalho coletivo proporcionam maior aprendizagem para todos; a escola e a sala de aula devem ser um espaço inclusivo, acolhedor, um ambiente estimulante que reforce os pontos fortes, reconheça as dificuldades e se adapte às peculiaridades de cada aluno; o êxito do processo de aprendizagem e da inclusão depende da formação continuada do professor, de grupo de estudos com os profissionais envolvidos, possibilitando ação, reflexão e constante redimensionamento da prática pedagógica.

2. Diferencie os conceitos de integração e inclusão, abordando a definição de integração física, social e funcional.

Integração: tem como definição a condição de melhorar o individuo com necessidades educacionais especiais para inseri-la no convício da sociedade adaptando-o ao meio.

Inclusão: adapta o meio para receber o individuo com qualquer tipo de necessidade educacional especial, implica na aceitação das diversidades e se responsabilizar pela condição de vida de todos.

Integração Física: envolve o espaço e o tempo de convivência no mesmo ambiente. Assim, quanto maior a oportunidade de convivência, melhor seriam os resultados, desde que a escola e o ambiente fossem preparados adequadamente e a integração ocorresse de forma “gradativa”. A outra dimensão, “locacional”, é a de que crianças matriculadas na escola comum disponham de classes especiais ou salas de recursos organizados para a educação especial, onde seriam preparadas para a integração.

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