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EDUCAÇÃO POPULAR E PEDAGOGIA FREIRIANA

Por:   •  20/6/2018  •  Resenha  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  273 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – CFP

UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO – UAE

CURSO DE PEDAGOGIA

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO POPULAR E PEDAGOGIA FREIRIANA

DOCENTE: PROF. DR. WIAMA DE JESUS FREITAS LOPES

DISCENTE: ROMÁRIO ELIAS DOS SANTOS

TEMA: EDUCAÇÃO POPULAR E PEDAGOGIA FREIRIANA

TÍTULO DO TEXTO: O QUE É EDUCAÇÃO POPULAR

REFERÊNCIA: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação popular. São Paulo: Brasiliense, 2012. (Coleção Primeiros Passos; 318).

Pg

Transcrição do texto/citações diretas

Observações pessoais do leitor

02

“Porque a palavra é um ato de poder, o que equivale afirmar que ela não é apenas um entre os seus outros símbolos, mas o seu exercício.”

Na minha concepção, a palavra é algo de muita importância e que devemos usá-la com cuidado. Ela muitas vezes causa grandes efeitos  positivos/negativos na vida de um indivíduo, depende da intenção pela qual a mesma foi exercida.

03

Ele não detém apenas o poder, mas a sua realização através da palavra. “Senhor da Palavra” é o nome que, em algumas delas, dão os outros àquele a quem consideram como o chefe.

Nas tribos indígenas há um senhor denominado pela tribo por Pajé, ele detêm todo o conhecimento do seu povo e a quem é atribuído o poder da palavra.

04

“[...] aquele a quem a tribo designa ser o chefe tem a obrigação de ser digno de pronunciar palavras através das quais todos pensam; através das quais todos compreendem a verdade do mundo — e isto são mitos, crenças e cantos — e a norma da vida — e isto são valores, regras e códigos.”

Quando há assunto que um indivíduo queira que a comunidade indígena precise saber, o mesmo irá se direcionar ao chefe da tribo para quê, assim, ele se pronuncie diante de todos.

10

“Ali os mais velhos fazem e ensinam e os mais moços observam, repetem e

aprendem.”

Nessa realidade os conhecimentos são adquiridos através da vivência cotidiana com aquilo que irá aprender. Por exemplo: Quando um índio esta pescando no rio, a criança que o acompanha fica observando cada movimento que, por conseguinte, aprenderá a pescar sem a ajuda de alguém.

11

“[...] num rito de iniciação, ou em outra qualquer celebração coletiva, as pessoas cantam, dançam e representam, e tudo o que fazem não apenas celebra, mas ensina.”

Sabemos que desde os primórdios da sociedade existem crenças, costumes e tradições diversas que são passadas de geração em geração. Mas ela não são ensinadas de maneira formal e sim através de manifestações e celebrações que trazem consigo um saber grandioso com a intenção de ensinar.

11

“[...] jovens que podiam — porque sabiam — caçar e pescar, guerrear e criar e, portanto, jovens que podiam casar e ter filhos, porque já haviam apreendido o bastante para serem

adultos.

Os índios são preparados desde crianças para a vida adulta, ou seja, a ele são ensinados a arte da pesca, da caça e etc. Quando chega nessa fase ele já estará pronto para construir sua família e, assim, transmitir seus conhecimentos para as novas gerações.

15

“Escravos, servos, homens e mulheres comuns aprendiam uns com os outros tudo o que era necessário para o exercício dos seus trabalhos: na casa, no quintal, na lavoura, na construção.”

O direito à Educação é algo muito restrito até nos dias atuais pois não são todos que tem acesso. Dessa forma, os indivíduos acabam se detendo a aprender aquilo que os ajudaram a sobreviver.

15

“Não existiu primeiro um saber científico, tecnológico, artístico ou religioso “sábio e erudito” que, levado a escravos, servos, camponeses e pequenos artesãos, tornou-se, empobrecido, um “saber do povo”.”

Todos sabemos que a escola foi uma instituição criada depois de algum tempo inicialmente para privilegiava a burguesia e só depois os filhos dos trabalhadores tiveram acesso, pois só assim seus pais poderiam trabalhar. Dessa forma, não existiu primeiro um saber sistematizado mas sim um saber popular que era passado de indivíduo para o outro e que ainda existe nos dias atuais.

20

“Uma “luta pela educação” é então dirigida ao “combate ao analfabetismo” e à expansão imediata da rede escolar — centralizada agora pelo governo republicano federal — a todos, em todos os lugares”.

O combate contra o analfabetismo vem perdurando durante muito tempo, mas muitas instituições não percebem que, talvez, o erro esteja na metodologia de ensino que está sendo usada em sala de aula. Sabemos que cada pessoa assimila o conhecimento a partir do contexto em que está inserido. Portanto vejo que o sistema escolar deve disponibilizar oportunidades que sirvam para que o ensino melhore.

25

‘A entrada no mercado de trabalho é inevitável e vem sendo antecipada, com o agravamento das condições de vida: i 9,5% das crianças de 7 a 14 anos estão trabalhando.’

Estamos vivendo em uma sociedade em que muitos pais não incentivam seus filhos a estudar para ter uma melhor expectativa de vida futuramente muitas vezes devido a não conseguirem manter o custo de vida que é imposto pela sociedade. Dessa forma, as crianças são obrigadas pelos pais a trabalhar desde de muito cedo para ajudar a manter o sustento da família. 

26

“As escolas públicas e precárias da

“periferia”, ou a escolinha rural “de emergência”, onde o professor amontoa em uma mesma sala, entre assustados e arredios, diversos candidatos ao que a retórica do assunto chama “fracasso escolar”.”

A realidade que vivemos hoje, principalmente os pobres é algo muito triste. Muitos quando tem acesso à educação, na maioria das vezes, as escolas estão em más condições estruturais. Mas o “fracasso escolar” não é culpa só da instituição, mas de um conjunto que engloba a família, contexto social em que o indivíduo está inserido e etc.

27

“Eles corrigem uma visão costumeira segundo a qual esses pobres do campo e da cidade, produtores anônimos de culturas, sem possuírem a Cultura, nunca estiveram interessados pela educação dos seus filhos.”

A população pobre muitas vezes denominada de “sem cultura” não teve incentivo à leitura por parte da própria família. A classe alta tem acesso a bons livros, viagens pelo mundo na busca de novas experiências de vida, seus pais são leitores fluentes e etc. Já o filho do pobre não tem as mesmas oportunidades porque seus pais não têm condições de bancar viagens caras para seus filhos, não são leitores fluentes pois precisam trabalhar para manter sua família e etc. isso faz com que a criança tenha dificuldade em aprender sobre certo conteúdo que só o filho do rico teve acesso.  

36

‘Quando a educação é repensada em termos de desenvolvimento, é indispensável que se leve em conta a grande massa de marginalizados. É necessário que essa parte da população seja motivada para que, de modo consciente, integre, participe e assuma o processo de mudança, uma vez que esse mundo adulto é detentor de capacidade de decisão, de esforço de trabalho e pensamento, não solicitados na medida de suas potencialidades.’

A Educação deve ser reelaborada de forma com que atraia para as escolas a classe marginalizada pela sociedade pois ela pode transformar e reorganizar a atual realidade em que estamos inseridos. É essencial que os cidadãos sejam participativos nas decisões que lhes dizem respeito. Dessa forma, a escola tem um papel fundamental na formação do indivíduo que é a de formá-lo um indivíduo crítico e participativo.

42

‘Em vez de dizer o que a educação de adultos é, procuramos defini-la pelo

que não-é.’

A Educação para adultos é algo que, ao meu ver, é muito desvalorizada. Vejo um desinteresse de forma geral pois os alunos que vão passaram o dia trabalhando e a noite vão em busca de conhecimento, mesmo cansados de suas rotinas. Há uma necessidade de despertar o interesse neles para que, dessa forma, aconteça uma melhor aprendizagem.

47

‘A educação é popular quando, enfrentando a distribuição desigual de

saberes, incorpora um saber como ferramenta de libertação nas mãos do

povo.’

Segundo Paulo Freire, Educação Popular é uma experiência de aprender e ensinar que só interessa aos pobres. É como ele aborda no seu livro “Pedagogia do Oprimido” onde ele diz que só o próprio oprimido é que pode se libertar e libertar o opressor de sua condição. Cada indivíduo tem em mãos a chave de sua libertação que é o conhecimento, basta se dedicar para obtê-lo.

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