EJA - Adultos podem aprender fora da idade

Mas com toda certeza, um adulto pode sim aprender seja lá o que for, a idade não é problema quando se tem esforço, dedicação, e força de vontade. Tenho como exemplo meus avós, que agora estão buscando os estudos, e tenho visto que por mais que o ritmo não seja tão acelerado quanto dos nossos jovens de hoje, mas por eles terem uma grande bagagem em todo este decorrer, muitas vivências, e por isso carregam uma sabedoria capaz de ingerir qualquer conhecimento.

Como sabemos vivemos em um país capitalista, tecnológico, onde dia após dia vem nos surpreendendo com inúmeras inovações, e porque não levar essas tecnologias ao ensino de adultos? Seria inútil de nossa parte podar este direito que eles também possuem, até porque grandes desses recursos podem servir como instrumento facilitador de sua aprendizagem. Mas para isso é necessário profissionais preparados, para conduzí-los e mediá-los de maneira compreensiva, pois os mesmos irão necessitar de apoio e além de tudo motivação.

Sobre a importância do trabalho pedagógico com pessoas com "alzheimer", um assunto minucioso a se tratar, pois necessita-se de muita atenção por se tratar de uma doença degenerativa, caracterizada pela diminuição da memória e até mesmo por dificuldades no raciocínio. Então o professor precisa criar uma relação de confiança. O mesmo deve também propiciar atividades que estimulem a exercitar o cérebro onde por diversas vezes se tornarão repetitivas, os gestos são mais lentos, enfim, por estes e outros motivos torna-se necessário saber lidar entendendo suas limitações sem deixar de incentivá-lo.

Podemos ver que cada época teve um ideal de educação que respondesse as espectativas que lhes era conveniente, sendo o ideal pedagógico da sociedade. No entanto, não podemos perder de vista que como facilitadores de conhecimento, devemos difundí-lo numa perspectiva histórica, enfatizando épocas e valores sem desmerecê-los, como também abrindo horizontes para possibilidades de mudanças que venham acrescentar positivamente a vida do cidadão junto à sociedade. Não se trata de descartar o passado, mas a partir da nossa história ter um olhar crítico fazendo as mudanças que se julgar necessárias.

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