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ENTENDER A DIVERSIDADE PARA PROMOVER UMA INCLUSÃO DEFINITIVA

Por:   •  30/10/2018  •  Dissertação  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  156 Visualizações

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ENTENDER A DIVERSIDADE PARA PROMOVER UMA INCLUSÃO DEFINITIVA

De acordo com Abramowicz e Silvério (2006) entende diversidade como variedade, diferença e multiplicidade. A diferença é a qualidade do eu é diferente, a falta de igualdade ou de semelhança. Diversidade leva à necessidade de analisar a característica mais básica e central, o que confere um modo distintivo, uma identidade a uma pessoa.

Em um estudo mais rigoroso da atual literatura inclusiva mostra que autores brasileiros e estrangeiros, sentem-se incomodados com o modelo que tem predominado na educação para alunos com necessidades especiais que, apesar dos esforços, os alunos com necessidades especiais, condutas típicas de síndromes neurológicas, psiquiátricas ou quadros psicológicos graves, continuam excluídos das escolas comuns, do direito à apropriação do saber na intensidade e necessidade para sua aprendizagem. A partir da promulgação da Constituição Federal do Brasil de 1988 pressupõe um marco para a construção de uma sociedade inclusiva.

Embora os direitos de todos os cidadãos tenham sido bastante elaborados e proclamados em instituições de todo mundo, não são de fato, postos em prática. Isso demonstra a discrepância entre o ideal e a efetiva mudança de consciência na sociedade em geral. A busca mundial das discussões e providências para garantir o direito de todos, sem exceção, ao acesso e uso dos bens e serviços socialmente disponíveis, a questão da inclusão dos portadores de alguma deficiência, tem sido objeto de sérios questionamentos. Famílias, educadores e mesmo os deficientes, têm denunciado que os direitos reivindicados e garantidos nas leis são frequentemente desrespeitados.

Com a finalidade de mudar esse quadro, no qual estão as minorias em geral, tem-se discutido um novo modelo para a educação inclusiva para todos. Porém, a sociedade num todo precisa assumir mais concretamente e conscientemente seu papel, criando condições necessárias para equalizar as oportunidades. O paradigma da inclusão tem apresentado inúmeras discussões e controvérsias, sob vários pontos de vista:

a) Conceitual: O conceito de Educação Especial tem sido objeto de muitas críticas, principalmente por considerar que o atendimento educacional considera como um subsistema da educação geral.

b) Aspectos das divergências quanto às necessidades educacionais especiais de alunos com e sem deficiência “real”: A discussão sobre a estrutura e o funcionamento do atendimento educacional escolar aos portadores de necessidades especiais tem provocado diferentes reflexões em torno da grave questão do fracasso escolar. Há ainda um consenso entre alguns educadores de que quem fracassa é o aluno.

Skliar (1997) afirma que as mudanças, nesse sentido, não são muitas: ou se fala de especial, porque parte do princípio de que os sujeitos educativos, os especiais, no sentido de deficientes, impõem uma restrição, um recorte particular da educação, ou se tem falado de especial referindo-se ao fato de que as instituições escolares são particulares quanto à sua ideologia e nas práticas educativas, portanto, diferentes da educação geral ou como sinônimo de educação menor, irrelevante e incompleta no duplo sentido possível.

As discussões em si mesmas não traduzem essa crise. O que leva a entender tal crise são os mecanismos

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