ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM GESTÃO DE ESPAÇOS NÃO-FORMAIS COM DEFICIENTES
Por: Anne Silva • 22/11/2020 • Artigo • 503 Palavras (3 Páginas) • 1.263 Visualizações
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA - EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
SEGUNDA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM GESTÃO DE ESPAÇOS NÃO-FORMAIS COM DEFICIENTES
RELATO DE EXPERIÊNCIA e
FORMULÁRIO DE ESTÁGIO
Belo Horizonte, 2020
A educação especial é a modalidade de apoio complementar e suplementar durante o processo de escolarização básica, que valoriza na inclusão, a diferença como fator de crescimento.
Nessa visão desempenho minha função como professor de apoio na Escola Estadual Duque de Caxias, na cidade de Belo Horizonte, com atendimento a crianças de 6 a 10 anos, incluindo alunos com deficiências.
Minha rotina de trabalho com crianças deficientes é muito importante, pois desenvolvo habilidades de adequação e adaptação das atividades realizadas, conforme minhas intervenções. Assim, há momentos de leitura; de aulas práticas e lúdicas, bem como atividades culturais e festivas.
A avaliação do processo ocorre através do Plano de desenvolvimento individual (PDI), por meio de registros, fotos, vídeos e relatórios, apresentados aos pais ao longo do ano.
Meu envolvimento com a comunidade propõe uma educação de qualidade com vínculos sociais e com práticas de descentralização, autonomia, co-responsabilização, interculturalismo e diálogos colaborativos no processo educativo da criança deficiente.
Minha experiência profissional permitiu conhecer diferentes dificuldades por parte dos familiares. A maior vivenciada foi com relação à carência de atitudes de pais superprotetores, que não permitem aos filhos a exploração de espaços e restringe-os das capacidades de autonomia e de desenvolvimento. E de pais permissivos, que não estabelecem limites aos filhos, infantilizando-os e favorecendo sentimento de culpa e de rejeição. Com essa instrução, a criança deseja total permissividade. Outra dificuldade, relaciona-se aos inúmeros fatores que interferem na aprendizagem, dentre eles os emocionais, os sociais e as econômicas, dificultando, com isso, o currículo e as metodologias oferecidas, tornando-se ineficazes devido à desestrutura familiar.
As deficiências apresentadas na instituição, envolvem as de natureza física, mental e intelectual. Muitas crianças são diagnosticadas com o transtorno do Espectro Autista (TEA), como as que atendo. As portadoras deste transtorno apresentam grau leve e moderado nas alterações neuropsicomotor e comprometimento nas relações sociais e comunicativas. Minha prática revela desconhecimento, por parte dos familiares, do funcionamento intelectual da criança, que mesmo comprometido não a impede de se desenvolver e levar uma vida normal e integrada.
As atividades esportivas, recreativas e culturais acontecem nas aulas de educação física. Assim, a criança é trabalhada para vencer limites, facilitar a participação e promover a interação com todos os alunos. O jogo com função lúdica e educativa estimula o prazer e a apreensão de conhecimentos. Atividades de ação cultural, como danças, teatro, musicalização, possibilitam participação, crescimento cognitivo, psicológico e estímulos aos valores e talentos, bem como a expressão, a organização pessoal, a disciplina, o companheirismo e a troca de conhecimentos.
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