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Educação Especial

Por:   •  29/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.225 Palavras (9 Páginas)  •  287 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo propor uma reflexão quanto às políticas educacionais voltadas para a educação inclusiva, propondo uma análise quanto aos pontos que caracterizam a Educação Especial na atualidade.

Com o intuito de aprofundar mais este estudo, falaremos também sobre a concepção da formação de educadores e as práticas escolares voltadas para a Educação Inclusiva de qualidade, no que se refere à valorização das diferenças sociais, culturais e emocionais do educando.

O texto em questão nos remete a uma reflexão quanto às dificuldades no processo de inclusão no espaço escolar, e as dificuldades enfrentadas pelos educadores quanto as suas práticas pedagógicas voltadas para os alunos com necessidades especiais. Pois sabemos que a Escola é um espaço democrático, onde tem que haver acessibilidade, respeito e interação entre todos.

Portanto é importante que a família e a comunidade escolar, percebam a importância dessa interação e trabalhe em conjunto para que isso tudo possa se tornar realidade, e que todos compreendam que um depende do outro para que exista uma educação de qualidade.

O que é Inclusão:

É a capacidade que desenvolvemos de aceitar e respeitar o outro, independentemente de suas necessidades físicas especiais ou qualquer outro tipo de exclusão social.

Portanto, a Inclusão precisa ser trabalhada desde muito cedo, na família, e também na escola, a parti da criação de Projetos voltados para a diferença, o respeito e a aceitação, possibilitando aos alunos mais tarde a capacidade de vencer seus próprios preconceitos, consigo e com o outro.

É cada vez mais urgente que se dê um novo rumo à Educação Inclusiva. Entender e compreender o significado de Inclusão é valorizar o outro pelo que ele é e o que ele poderá ser. De acordo com Arantes (1996, p. 16), relata quer, para fazer valer o direito à educação para todos não se limita a cumprir o que está na lei e aplicá-la sumariamente, às situações discriminadoras. Portanto a escola precisa estimular o convívio em grupo de forma respeitosa e igualitária através de atividades includentes, incentivando o companheirismo e a cooperação entre as partes por meio de vivências que remetam à realidade das pessoas especiais.

De acordo com Arantes (1996. p. 23), afirma que, nosso sistema educacional, diante da democratização do ensino, tem vivido muitas dificuldades para equacionar uma relação complexa, que é a de garantir escola para todos, mas de qualidade. É inegável que a inclusão coloca ainda mais lenha na fogueira e que o problema escolar brasileiro é dos mais difíceis, diante do número de alunos que temos de atender, das diferenças regionais, do conservadorismo das escolas, entre outros fatores. Portanto hoje consideramos que a inclusão é um processo transitório e lento, mas que obteve avanços significativos nos últimos anos, a partir da inserção de Políticas Publicas voltado para a educação especial.

De acordo com Freire (1997), os sujeitos que dialogam aprendem e crescem na diferença. Assim, temos que respeitar e aceitar, de verdade, o outro, o diferente, o que significa reconhecê-lo como outro, conviver com essa diferença. O outro é aquele com quem, por meio do dialogo, podemos compartilhar um mundo melhor e bem mais diversificado.

Diante dessa realidade é importante que a sociedade se mostre aberta para essas vivências e se comprometa com essas mudanças, para que elas aconteçam de forma saudável e com respeito, nesse contexto é importante colocar e educação como um direito de todos, pois vivemos em uma sociedade democrática onde compreender a diferença é reconhecê-la como própria da condição humana.

Dar oportunidades para as crianças conviverem juntas, de forma igualitária, compreendendo, lendo o mundo da mesma maneira, mostrando uns aos outros o ambiente que os cerca é o que chamamos de Educação Inclusiva.

É interessante dizer que a inclusão torna-se cada vez mais necessária no sentido de dar oportunidades que favoreçam o desenvolvimento integral infantil. Pois para que a inclusão aconteça, considerando as propostas apresentadas por documentos como a Constituição Federal de 1988, LDB a Declaração de Salamanca é fundamental a participação de parceiros como os pais, profissionais, colegas e das próprias crianças.

Precisamos incentivar as crianças a compreenderem o verdadeiro sentido da diversidade e acima de tudo, respeitar esta diversidade.

Quais as principais características de uma escola inclusiva.

Segundo a Constituição Federal de 1988, determina que a educação seja um direito de todos, sendo que os alunos portadores de necessidades especiais devem receber atendimento especializado, preferencialmente na escola comum de ensino regular.

Portanto uma escola inclusiva precisa acima de tudo se adequar, oferecer aos seus alunos especiais condições quanto ao espaço físico no que diz respeito à acessibilidade, bem como a organização de salas adaptadas para as mais variadas necessidades especiais. Além do investimento na formação continuada de professores, para que estes tenham condições de desenvolver um trabalho mais especifico com estes alunos.

Sabemos que estes são propósitos bem definidos do que pode ser ou que seria uma escola inclusiva, mais bem sabemos que o sistema educacional brasileiro é problemático e deficiente o que torna este assunto um tanto complexo.

De acordo com Arantes (1996, p. 51), a política educacional brasileira tem deslocado progressivamente para os municípios parte da responsabilidade administrativa, financeira e pedagógica pelo acesso e permanência de alunos com necessidades educacionais especiais, em decorrência do processo de municipalização do ensino fundamental. Nessa perspectiva quem tem a perder é o aluno que tem o seu direito violado, direito este garantido na Constituição Federal de 1988 e na LDB/1996. Apesar de toda e qualquer dificuldade a escola não poderá impedir que a inclusão aconteça, é um compromisso assumido com esse alunado e seus familiares.

Caracterização de pessoas com necessidades educativas especiais:

De acordo com Arantes (1996, p. 61), ao reunir pessoas de diferentes origens socioeconômicas, culturais, religiosas e com características individuais diversas a escola e seus professores têm de planejar atividades favorecedoras da socialização, pensando-a como processo de adaptação de um indivíduo a um grupo social e, em particular, de uma criança à vida em grupo.

Entender, compreender, aceitar e conviver com as diferenças

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