Educação especial
Por: 6667 • 26/10/2016 • Trabalho acadêmico • 3.973 Palavras (16 Páginas) • 282 Visualizações
[pic 1] | FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA OS DOSSIÊS Curso de Pedagogia |
MÓDULO:
EDUCAÇÃO ESPECIAL – 80h
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O objetivo do dossiê é auxiliar o estudante na dinâmica de estudo e aprofundamento do conteúdo. Portanto, sugerimos que reflitam profundamente sobre as questões propostas, respondendo-as com zelo e autonomia, ou seja, redigindo as respostas com as próprias palavras. A cópia de trechos da apostila ou de outras fontes pesquisadas é plágio (crime previsto no Código Penal Brasileiro, artigo 184, que trata dos delitos contra a propriedade intelectual). Ao constatar tais irregularidades, o professor atribuirá nota zero ao aluno infrator. Em caso de dúvida, entre em contato com o professor (Moodle, e-mail, telefone) ou compareça às tutorias presenciais. Organize-se!
UNIDADE 1
EDUCAÇÃO ESPECIAL: DA SEGREGAÇÃO À INCLUSÃO
☞ Questões obrigatórias para o dossiê
- A partir de seus estudos, apresente o percurso da Educação Especial destacando as mudanças significativas que ocorreram nessa trajetória, desde a segregação até o que conhecemos como inclusão.
Foram quatro atitudes que marcaram o desenvolvimento histórico:
- Marginalização: fora da escola
Até 1950 qualquer pessoa com deficiência era excluída da escola, pois não haviam escolas especiais;
- Assistencialismo: escolas especiais
A partir de 1960 tem a atitude do assistencialismo onde foram criadas as primeiras escolas especiais para cegos, surdos e com distúrbios, era desconsiderada a limitação, ficava tudo misturado as pessoas com leve e grau grave psiquiátrico;
- Reabilitação: escola integração
Em 1970 houve outro panorama que é a educação especial na perspectiva de reabilitação. Dentro da escola “normal” era criado uma classe de turma denominada Classe Especial. Ficavam também todos juntos e aí começaram a perceber que alguns se destacavam e então colocavam na classe normal e começou a mesclar esses alunos que não tinham algo comprometedor e colocaram nas salas de aula, houve a integração
- Inclusão: escola-integração e inclusão
A partir da LDB de 96 entende-se a educação especial como inclusão e todos os alunos tem de ser inseridos na Educação regular. A inclusão vai além da integração (acesso físico, arquitetônico, coisas físicas, palpáveis, cadeiras para cadeirantes, uso de braile, caneta adaptada, tudo isso garante a integração), mas quando está falando de inclusão precisa de professor capacitado e material pedagógico elaborado de acordo com a necessidade do aluno e como não deu certo começaram a criar as redes de apoio (sala de recurso) onde tudo o que acontece fora da sala regular eles chamaram de educação especial a nível de inclusão e a responsabilidade é da rede de apoio. O professor tem que garantir que esse aluno conviva e se socialize e aprender é dever da rede de apoio.
Histórico da educação inclusiva:
Marcos importantes:
- Método montessoriano: método utilizado por alguns educadores e escolas com foco clínico, estimulação sensorial, material diversificado, rotina de vida, para que se tornassem independentes;
- Criação de escolas especiais (APAE) (testes e treinamentos psicológicos): o foco principal das escolas especiais era o desenvolvimento psicológico. Eram realizados testes de QI para rotular e conforme o resultado de cada aluno era feito treinamento para rotina diária;
- 1990: democratização de ensino: políticas públicas (foco leis): a partir da LDB tem o pensamento que o ensino deve ser democratizado, ou seja, quer dizer que todos têm o direito de estar dentro de uma escola e o foco passa a ser as Leis (políticas de inclusão)
- Em sua opinião as mudanças que ocorreram no tratamento atribuído à pessoa com deficiência foram significativas? Justifique.
Sim, pois como vimos na questão anterior as pessoas com deficiências eram excluídas da escola e até mesmo da sociedade, eram isolados e muitas vezes as pessoas nem sabiam de sua existência. Sabemos que ainda tem muita coisa que deveria ser melhorada na questão de profissionais capacitados e materiais pedagógicos, mas já está bem significativa, pois essas pessoas têm o direito de ir para a escola e se socializar.
3. Distinga os conceitos de integração e inclusão, definindo integração física, social e funcional.
O conceito de integração defendia para as crianças com deficiência modos de vida e condições iguais ou parecidas com a dos demais pessoas da sociedade, oferendo condições e oportunidades quanto ao acesso, físico, arquitetônico, coisas físicas, palpáveis, cadeira aos cadeirantes, uso do braile, tudo isso garante a integração.
O conceito de integração apresentava três dimensões:
- Integração física: envolve o espaço e o tempo de convivência no mesmo ambiente. Assim, quanto maior a oportunidade de convivência, melhor seriam os resultados, desde que a escola e o ambiente fossem preparados adequadamente e a integração ocorresse de forma “gradativa”. A outra dimensão, “locacional”, é a de que crianças matriculadas na escola comum disponham de classes especiais ou salas de recursos organizados para a educação especial, onde seriam preparadas para a integração;
- Integração Funcional: supõe a utilização dos mesmos recursos educacionais disponíveis no ensino comum;
- Integração Social: diz respeito ao processo de interação com o meio, à comunicação e à inter-relação por meio da participação ativa nos grupos, na escola e na comunidade. Embora a proposta de integração plena estivesse voltada à inserção do aluno na classe comum e na comunidade, a educação de crianças com deficiência aconteceu de forma paralela em instituições especializadas ou em classes especiais.
A inclusão vai além da integração (espaços físicos/materiais) pois quando está falando da inclusão é necessário professor capacitado e material pedagógico elaborado de acordo com a necessidade do aluno para desenvolver a aprendizagem e o desenvolvimento.
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