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Educação Profissional em Ambientes não Escolares

Por:   •  17/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.924 Palavras (12 Páginas)  •  536 Visualizações

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Educação profissional em Ambientes não Escolares

Educação não-formal e Educação

Profissional

Introdução

Nosso trabalho de Educação profissional em Ambientes não Escolares nos faz refletir sobre a educação não-formal e seu papel educativo que se aprende no compartilhamento de conhecimentos. A importância da educação não formal é vista como meio de inclusão social, pois promove o acesso a participação da cidadania, com projetos sócio educativos para a construção de saberes da vida coletiva para uma sociedade mais justa e de forma democrática, onde são coordenadas por ONG e redes solidarias que em junção amplia os conhecimentos e enriquece o aprendizado.

Na educação formal sabemos que são os professores. Na não- formal, o grande educador é o outro, aquele com quem interagimos ou nos integramos. Na educação informal, os agentes educadores são os pais, a família em geral, os amigos, os vizinhos, colegas de escola, a igreja paroquial, os meios de comunicação de massa etc.

A união da educação não formal com a formal poderá contribuir para uma integração mais estreita entre direitos humanos e educação, pois a complementaridade entre o sistema formal e a oferta de educação não formal, reforça os modos alternativos de aprendizagem.

São oferecida para crianças e adolescentes como alternativa uma prática educativa que vem sendo executado por instituições e movimentos sociais que é a educação não formal. São atividades alternativas que possuem propostas educativas, estas são voltadas á questões artitíscas, lúdica e cultural.

Segundo as ideias de Gonh (2006), que o método na educação não formal nasce da problematização da vida cotidiana, os conteúdos são gerados a partir dos temas que se colocam como necessidades, desafios do grupo, ou seja, os caminhos metodológicos são construídos ou reconstruídos de acordo com os acontecimentos, considerando o ser humano como um todo.

Na década de 60 do século XX, experiências de organização popular e educação comunitária faziam parte de debates, fóruns e tentativas de articulação com a educação oficial formal. A frente desse processo esteve o educador Paulo Freire que engenhosamente abriu caminhos para a reflexão sobre o papel do conhecimento, e a responsabilidade social e política do educador da educadora e, sobretudo, do sentido emancipatório da educação pública protagonizou a ideia de sujeito que aprende e que ensina, deslocando o debate sobre o “poder e conhecimento” para poder, conhecimento e autonomia social.” Somente no final da década de oitenta do século XX que tais debates passam a fazer parte das estruturas oficiais do Estado.

Educação não- formal

A educação não formal é um processo de aprendizado organizado, mas não são avaliados formalmente, fora da lógica do sistema regular de ensino, ou seja, não segue um currículo baseado em normas; é uma educação voluntaria sem hierarquia, mas é mantida pela motivação. O conteúdo é definido a partir da vontade e das necessidades das pessoas envolvidas.

Essas atividades educacionais, apesar de possuírem objetivos claros e bem definidos, são organizadas e estruturadas de maneira flexível. Apresentam um caráter complementar à educação formal, suas características estão focadas em quem aprende e não em quem ensina estar estruturada de baixo para cima, ou seja, influência dos participantes na definição do currículo a ser trabalhado, com flexibilidade e ênfase na pratica fortemente relacionada com o contexto local dos participantes tanto em relação ao tempo quanto em relação à criação e recriação dos seus múltiplos espaços.

As características que a educação não formal pode atingir em processos planejados de ações coletivas:

- aprender a conviver com os demais, socializar;

-adaptação do grupo a diferentes culturas, trabalha se o estranhamento;

-construção da identidade coletiva de um grupo;

-regras éticas e condutas aceitáveis socialmente.

A não formal ocorre em ambientes e situações interativos construídos coletivamente, segundo diretrizes de dados grupos, usualmente a participação dos indivíduos é optativa, mas ela também poderá ocorrer por forças de certas circunstâncias da vivência histórica de cada um. Há na educação não formal uma intencionalidade na ação, no ato de participar, de aprender e de transmitir ou trocar saberes. Por isso, a educação não formal situa-se no campo da pedagogia Social aquela que trabalha com coletivos e se preocupa com os processos de construção de aprendizagens e saberes coletivos.

Uma distinção possível diz respeito aos espaços onde se dá o processo educativo. Fala-se de espaços ou ambientes formais de educação como sendo aqueles vinculados à escola, instituição mais conhecida pelo seu papel social de prestar educação básica em nossa sociedade. Por outro lado, locais que não são sedes destinadas especificamente para o funcionamento da instituição escolar são denominadas espaços ou ambientes não-formais de educação. Assim, podemos considerar como espaços não formais todos aqueles situados fora dos limites geográficos da escola, tais como uma praça, uma avenida, uma quadra comercial ou residencial, centros comerciais, uma indústria, centros de pesquisa, reservas naturais, museus, centros de ciências, feiras, parques, entre outros ambientes urbanos e rurais.

A utilização de espaços não-formais para aprendizagem é bastante reconhecida no cenário da educação não formal e informal. As características destes conceitos, tanto dos modelos educacionais, quanto dos espaços onde eles podem ocorrer, podem gerar certa confusão na compreensão de sua definição e na identificação dos seus respectivos objetivos e das estratégias e técnicas de ensino e de aprendizagem empregadas. Porém, elas possibilitam a diversificação da metodologia do ensino, o que pode favorecer a aprendizagem por parte das crianças, considerando sua heterogeneidade etária, cultural e formativa.

A educação não formal é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática. Os programas de educação não formal não precisam necessariamente seguir um sistema sequencial e hierárquico de “progressão”. Podem ter duração variável, e podem, ou não, conceder certificados de aprendizagem. Toda educação é, de certa forma, educação formal, no sentido de ser intencional,

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