Estagio pedagogia
Por: rafaelramosfuba • 11/11/2015 • Trabalho acadêmico • 3.181 Palavras (13 Páginas) • 361 Visualizações
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Belo Horizonte – Unidade de Ensino II
Curso de Pedagogia – 5ª/6ª Série
ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO
Magna Cristina Alves RA 7581600928
Marizete C. Avelino RA6789435299
Nivea Rosa Borges Oliveira RA 6750339817
Rosária Maria Santana RA6784371046
Taiara Mendes Pereira Ramos RA 7706684196
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – RELATÓRIO
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Arte, Criatividade e Recreação l”, sob orientação da tutora presencial: Luciene Araujo.
Belo Horizonte / MG
31/08/2015
INTRODUÇÃO
A arte, ou expressão artística, é um dos maiores instrumentos que o educador pode contar. Fazendo arte a pessoa usa seu corpo, sua percepção, seus conceitos, sua emoção, sua intuição, tudo em uma atividade. A arte faz com o ser humano possa conhecer um pouco da sua historia e dos processos criativos de cada uma das linguagens no decorrer dos anos. A arte além de integrar pessoas faz com que elas tenham uma outra forma de se expressar, podendo através dela demonstrar aquilo que sente ou pensa, também auxilia a pessoa a criar uma análise crítica daquilo que ela vê, ou faz , tendo sempre uma base para construir um projeto.A educação da arte foi difundida no brasil a partir das ideias do inglês Herbert Read em 1948 e foi apoiada por educadores, mas foi incluída no currículo escolar pela lei 5692/71, houve uma tentativa de melhoraria no ensino artístico na educação escolar,O Brasil ainda passou nas décadas de 50, 60 e 70 pela fase “Escola Nova” Que tinha como ênfase a livre expressão e a espontaneidade e a fase tecnicista onde havia pouco conhecimento e uso da linguagem artística.Com a LDB de 1996 lei 9394/96 a arte é considerada disciplina obrigatória na educação básica .Atualmente o ensino da arte está voltado para a literatura, música, dança, artes cênicas e artes plásticas.Há hoje uma visão mais clara do ensino da arte na educação escolar mas ainda falta preparo dos professores e investimento do governo em materiais e espaços.A criança precisa interagir para se desenvolver, e aulas de arte ampliam e auxiliamos alunos na aprendizagem, O contato com a arte por meio do desenho, da pintura dos jogos, do lúdico faz com que a criança comece a compreender e então desvendar e desenvolver as suas habilidades.A educação artística envolve a criança e exercita as suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas, imaginativas, desenvolvendo seu potencial criativo.“As artes são indispensáveis no desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural do aluno. São formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção.”. No Roteiro para a Educação Artística (UNESCO – Lisboa 2006)
MEMÓRIAS ESCOLARES
Nosso grupo discutiu sobre cada memória dos anos iniciais a respeito das aulas de artes e seus conteúdos. Percebemos que nos anos iniciais escolares na década que estudamos, não tínhamos recurso didáticos apropriados e também não tínhamos acesso à materiais que são usados nos dias de hoje.
Em nossa época as aulas de arte eram ministradas pela mesma professora, lembramos que era introduzido nas aulas de artes a matéria de geometria, onde eram abordadas as formas geométricas, linhas retas e curvas, linhas fechadas e abertas, e também ensinava como usar a régua.
O que era de maior interesse dos alunos eram os coloridos e desenhos livres, que na maioria das aulas, os alunos tinham que utilizar as folhas de seda que continham entre as folhas do caderno para fazer copias de outros desenhos.
Na época que nosso grupo estudou que foi na década de 80 e 90, as aulas de não eram como as disciplinas e era tratada de forma vazia e não se cobrava muito desempenho dos alunos, não havia incentivo para que os alunos despertassem a sua criatividade, não havia atividade com tintas e nem trabalhos de artesanato com sucatas, confecções de brinquedos e também não havia pintura livre.
A criatividade dos alunos era explorada em outros meios de conceito da matéria de arte na educação, que era os teatros infantis, música e desfiles que eram feitos em apresentações na escola. Também havia bastante declamações de poesias. Essas são nossas memorias de quando estudamos nos anos iniciais.
Como professores podemos concluir a partir de nossas memorias, como as aulas de arte é fundamental na educação para uma formação criativa e crítica dos alunos nos anos iniciais.
Como alternativa para que cada vez mais, tenhamos alunos capazes de desenvolver seus próprios pensamentos críticos, concluímos que as escolas devem proporcionar exposições de obras de artes, meios de comunicação artística, deixar que o aluno se interage com culturas diferentes e proporcionar oportunidades de se expressar sem intervenções. Como por exemplo esculturas de argila, pinturas livres, danças, poesias, deixar que descubram movimentos corporais que os levem a se expressarem melhor.
Que os alunos tenham acesso a todo tipo de arte, que eles não se tornem meros copiadores mais idealizadores de suas próprias artes.[pic 2]
Caderno de cartografia
QUAL É O PAPEL DA ARTE NA EDUCAÇAO CONTEMPORÂNEA?
Na arte surgida dessa atitude, patente nas atividades contemporâneas, as obras, os experimentos, as proposições de toda sorte, funcionam como interruptores da percepção, da sensibilidade, do entendimento; funcionam como um descaminho daquilo que é conhecido. Uma espécie de jogo com os acontecimentos, de táticas que exploram ocasiões em que o sentido emerge através de dicções e timbres, nas formas não nos conteúdos; uma viagem pelo conhecimento e pela imaginação: são imagens que procuram captar o tipo de deslocamento da subjetividade promovido pelas obras da arte. E o que pode advir dessa maneira de pensar como matéria de ensino ou de aprendizado senão a concentração na especificidade e singularidade do trabalho dos artistas? Não custa lembrar a propósito, o que diz Lyotard:Um artista, um escritor pós-moderno está na situação de um filósofo: o texto que escreve, a obra que realiza não são em princípio governadas por regras já estabelecidas, e não podem ser julgadas por regras já determinadas, e não podem ser julgadas mediante um juízo determinante, aplicando a esse texto, a essa obra, categorias conhecidas. Estas regras e estas categorias são aquilo que a obra ou o texto procura. O artista e o escritor trabalham, portanto, sem regras, e para estabelecer as regras daquilo que foi feito.
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