FICHAMENTO: OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO
Por: Gê Crístian • 4/3/2017 • Resenha • 1.147 Palavras (5 Páginas) • 4.409 Visualizações
FICHAMENTO:
OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO
FUTURO
CACULÉ-BA
MARÇO 2016
REFERÊNCIAS:
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001.. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya – 2. Ed. – São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.
Resumo da Obra
O autor Edgar Morin, nasceu em 8 de julho de 1921, em Paris. Seu nome verdadeiro é Edgar Nahoum. Ele apresenta temas sobre educação, que pode ser utilizados no século XXI, onde as pesquisas foram idealizadas pela UNESCO em 1999, abordando como o erro e a ilusão podem influenciar nas decisões que tomamos em nossa vida; colocando o livro como uma ferramenta de consulta e pesquisa que aborda problemas específicos nos mais variados níveis da educação e que foram ignorados ou fragmentados nos programas educacionais, mas que devem ser colocados em pauta nos debates existentes sobre política educacional em nossa sociedade atualmente
Capítulo I - As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão
“O conhecimento não é um espelho das coisas ou do mundo externo. Todas as percepções são, ao mesmo tempo, traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais captados e codificados pelos sentidos.” (Pag.20)
“A racionalidade não é uma qualidade da qual são dotadas as mentes dos cientistas e técnicos e de que são desprovidos os demais.” (Pag.23)
“Uma idéia ou teoria não deveria ser simplesmente instrumentalizada, nem impor seu veredicto de modo autoritário; deveria ser relativizada e domesticada. Uma teoria deve ajudar e orientar estratégias cognitivas que são dirigidas por sujeitos humanos.” (Pag.29)
Com o conhecimento nós todos estamos sujeitos a erros. Erro e ilusão estão com a mente humana desde o aparecimento do homo sapiens. Não reconhecemos os erros porque deslizamos nele. Cada um de nos temos uma visão completamente diferente da tal aspecto vivido ou visto.
Capitulo II – Os princípios do conhecimento pertinente
“[...] o ser humano ou a sociedade, são multidimensionais: dessa forma, o ser humano é ao mesmo tempo biológico, psíquico, social, afetivo e racional.” (Pag.38)
“A educação deve favorecer a aptidão natural da mente em formular e resolver problemas essenciais e, deforma correlata, estimular o uso total da inteligência geral.” (Pag.39)
“O problema dos humanos é beneficiar-se das técnicas, mas não submeter-se a elas.” (Pag.41)
É importante que se consiga estabelecer as relações entre as partes e o todo em um mundo complexo. A complexidade é a união entre a unidade e a multiplicidade. Nossa era planetária nos confronto com os desafios da complexidade. A educação deve promover a inteligência geral apta a referir-se ao complexo, ao contexto, de modo multidimensional e dentro da concepção global.
: Capitulo III - Ensinar a condição humana
“Somos a um só tempo seres cósmico e terrestres”. (MORIN P.50).
“O humano é um ser a um só tempo plenamente biológico e plenamente cultural, que traz em si uma unidualidade originária. (MORIN P.52)
“Não há sociedade humana, arcaica ou moderna, desprovida de cultura”. (MORIN P.56).
Com tudo, devem reconhecer-se em sua humanidade comum e ao mesmo tempo reconhecer a diversidade cultural inerente a tudo que é humano. Interrogar nossa condição humana implica questionar primeiro nossa posição no mundo.
: Capítulo IV - Ensinar a identidade terrena
“O que agrava a dificuldade de conhecer nosso mundo é o modo de pensar que atrofiou em nós, em vez de desenvolver, a aptidão de contextualizar e de globalizar [...]” (MORIN P.64).
“Podemos igualmente confiar nas possibilidades cerebrais do ser humano ainda em grande parte inexploradas [...]” (MORIN P.75).
“Desenvolver nossas identidades a um só tempo concêntricas e plurais [...]” (MORINP.78).
Neste capítulo, o autor traz uma visão abrangendo o que agrava a dificuldade de conhecer nosso Mundo é o modo de pensar que atrofiou em nós, em vez de desenvolver, a aptidão de contextualizar e de globalizar, uma vez que a exigência da era planetária é pensar sua globalidade, a relação todo-partes, sua multidimencionalidade, sua complexidade.
Capítulo V - Enfrentar as incertezas
“Grande conquista da inteligência seria poder enfim se libertar da ilusão de prever o destino humano.[...] (MORIN P.79)”
“Como dizia Patocka: “O devenir é doravante problematizado e o será para sempre”. O futuro chama-se incerteza. [...] (MORIN P.81)”
“A história avança, não de modo frontal como um rio, mas por desvios que decorrem de inovações ou de criações internas, de acontecimentos ou acidentes externos. [...] (MORIN P.81)”
O século 20 descobriu a perda do futuro e sua imprevisibilidade: “o futuro chama-se incerteza”. A História não mais se repete ou progride em linha reta. A história é um complexo de ordem, deserdem e organização. Velhas certezas já não servem mais e prevalece a incerteza do conhecimento (ilusão e erro).
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