Fichamento Geral
Por: monica85 • 15/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.755 Palavras (8 Páginas) • 296 Visualizações
FICHAMENTO GERAL DO LIVRO CONTAR HISTÓRIAS: UMA
ARTE SEM IDADE
Aprender | Contar Histórias |
SILVA, Coelho Betty Maria. Técnicas para contar histórias. Contar histórias: uma arte sem idade/Maria Betty Coelho Silva. –ed. - São Paulo: Ática, 1999. | |
FICHAMENTO No livro “Contar histórias: uma arte sem idade” de Betty Coelho, a autora ensina técnicas para contar histórias e conta sobre suas primeiras experiências com crianças, quando ao se deparar com uma sala de aula tumultuada, resolveu contar uma história e daí por diante nunca mais parou. Capítulo 1: A escolha da história Segundo a autora a escolha do livro é muito importante, e deve se levar em conta o ponto de vista literário, interesse do ouvinte, sua faixa etária e suas condições socioeconômicas. Na pré-escola as crianças estão na fase pré-mágica (3 anos), e gostam de histórias de bichinhos, na fase mágica(5 a 6 anos), elas gostam de histórias de repetições e cumulativas, na escola(7anos) preferem histórias de crianças, animais e encantamentos, aos 8 anos elas gostam de enredos mais elaborados, com humor, aos 9 anos, histórias vinculadas á realidade e aos 10 anos, histórias de aventuras, narrativas de viagens, explorações, invenções, fábulas, mitos e lendas. Capítulo 2: Estudo da história infantil Neste capítulo a autora orienta que após a escolha da história é necessário fazer um estudo sobre a estrutura da história: introdução, clímax e desfecho. A música ajuda a complementar a narrativa, e os próprios personagens podem nos inspirar. Capítulo 3: Forma de apresentação da história A história pode ser apresentada de várias formas entre elas a simples narrativa que é a mais antiga e tradicional, a narrativa com auxílio do livro, o uso de gravura, de flanelógrafo, de desenhos e a narrativa com interferência do narrador e dos ouvintes. Capítulo 4: A narração da história Antes de iniciar a história é preciso estabelecer um diálogo para evitar posteriores interrupções. Contar histórias requer uma predisposição latente em qualquer pessoa que pretende lidar com crianças. O contador apenas é o transmissor, sendo a história o mais importante, devendo ser contada com naturalidade e segurança, e transmitindo emoção somente através da voz. Alguns cuidados devem ser tomados para se alcançar êxito na narração, como por exemplo, conhecer o local e informa-se sobre qual será a clientela, o número de pessoa e faixa etária. A duração da narrativa depende da faixa etária, de 5 a 10 minutos para os pequeninos e de 15 a 20 para os maiores. A autora explica ainda como lidar com as interrupções, dizendo que o narrador não deve parar a história, mas apenas sorrir e pedir que aguarde o final para falar. No final da narrativa é interessante estabelecer um diálogo para que as crianças possam entender melhor a história, isso contribui inclusive para o aperfeiçoamento do narrador, pois ele aprende reações básicas da criança. Capítulo 5: Atividades a partir da história A partir da história podem-se propor algumas atividades que ajudem a desencadear a criatividade da criança, mas deverão ser espontâneas, participando delas somente os que quiserem. Entre essas atividades estão a dramatização, pantomima, desenhos, recortes, modelagem, dobradura, criação de textos orais e escritos, brincadeiras, construção de maquete. | |
Citações: “Naturalmente, é necessário fazer uma seleção inicial, levando em conta, entre outros fatores, o ponto de vista literário, o interesse do ouvinte, sua faixa etária, suas condições socioeconômicas.” (p.13) “Estudar uma história é, em primeiro lugar, divertir-se com ela, captar a mensagem que nela está implícita e, em seguida, após algumas leituras, identificar os seus elementos essenciais, isto é, que constituem a sua estrutura.” (p.21) “Antes, porém, é conveniente estabelecer uma breve conversa que facilite o entendimento do enredo e evite interrupções.” (p.47) “Contar histórias é uma arte, por conseguinte requer certa tendência inata, uma predisposição, latente, aliás, em todo educador, em toda pessoa que se propõe a lidar com crianças.” (p.50) “Sempre que possível, convém propor atividades subsequentes.” (p.59) | |
Ideias Pessoais //Livro muito interessante e com várias dicas para pessoas que pretendem se aprofundar na arte de contar histórias// Local: Consultar o livro conforme referência da parte superior da ficha. | |
Referência: SILVA, Coelho Betty Maria. Técnicas para contar histórias. Contar histórias: uma arte sem idade/Maria Betty Coelho Silva. –ed. - São Paulo: Ática, 1999. |
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