Fichamento Pedagogia da Autonomia
Por: Rafinha Lobo • 17/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.113 Palavras (9 Páginas) • 2.479 Visualizações
[pic 1] | Universidade Federal de Alagoas |
Disciplina: | Profissão Docente |
Professora: | Maria Dolores Fortes Alves |
Aluno(a) | Rafael Lima Lobo dos Santos |
Autor: Freire, Paulo, 1921-1997. Título: Pedagogia da autonomia (Livro físico, biblioteca da Universidade Federal de Alagoas, N.Cham. 371.13 F866p)
Capítulo 1 - PRÁTICA DOCENTE: PRIMEIRA REFLEXÃO
- Ensinar não é transferir o conhecimento, mas criar a possibilidades para a sua produção ou a sua construção.
Diz que ensinar não é apenas dizer tudo que sei, e sim mostrar o caminhos para aprender o que aprendi.
- Não há docência sem discência
Não há como ensinar sem a aprender.
- Seres programados, mas para aprender
Fomos criados para estar sempre em processo de aprendizagem, não importa nosso grau de escolaridade.
Capítulo 1.1- ENSINAR EXIGE RIGOROSIDADE METODOLÓGICA
- O educador democrático não pode negar-se o dever de na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão.
O professor deve formar alunos críticos, pensantes, questionadores
- Percebe-se, assim a importância do papel do educador, o mérito da paz com que viva a certeza de faz parte de sua tarefa docente não apenas ensinar os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo.
O pensar certo seria, pensar de acordo com ética social, igualdade, diversidade e respeito entre todos, independe de cor, religião ou gênero.
- Dai a impossibilidade de vir a tornar-se um leitor crítico se, mecanicamente memorizador[...] É como se os livros todos cuja leitura dedica tempo farto nada devessem ter com a realidade de seu mundo[...] Não se lê criticamente[...] Esta forma viciada de ler não tem nada que ver, por isso mesmo, com o pensar certo e com o ensinar certo.
A leitura mecânica ou a “decoreba”, não formar seres pensantes do jeito correto, pois não trás nada dos livros para sua realidade, apenas memoriza palavra por palavra dita nas páginas. Um educador robô, programado para repetição definições.
- Quem pensa certo , mesmo que, as vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo (pag.29).
Quem geralmente tem bons ideais, mas as vezes se desvia, porém sabe que está errado nesses momentos é quem tem a maior habilidade de ensinar a pensar corretamente.
Capítulo 1.2 - ENSINAR EXIGE PESQUISA
- Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino (pag.30).
Para que eu possa ensinar, eu tenho que pesquisar as melhores formas de passar os conteúdos, sendo assim, adquirindo através da pesquisa, mais conhecimento.
Capítulo 1.3 - ENSINAR EXIGE RESPEITO AOS SABERES DO EDUCANDO
- A escola deve respeitar os saberes socialmente construídos pelos alunos na prática comunitária.
A escola é os professores devem entender as dificuldades dos alunos em seus meios sociais, respeitando e medindo seus palavras diantes deles.
- Discutir os problemas por eles vividos. Estabelecer uma intimidade entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos.
Envolver o meio onde os alunos vivem com as práticas escolares para assim reforçar o entendimento e a criticidades desses alunos, reforçando a questão do pensar certo com eles, transmitindo o pensamento correto.
Capítulo 1.4 - ENSINAR EXIGE CRITICIDADE
- Uma das tarefas precípuas da prática educativo-progressista e exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica. (pag. 33)
Desenvolver a vontade de questionamento - criticidade - dos alunos, garante que eles não aceitem todas as coisas que são ditas sem fundamentos, seja ela por outros professores ou governantes.
Capítulo 1.5 - ENSINAR EXIGE ESTÉTICA E ÉTICA
- A prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza.
O professor tem que passar o exemplo de uma boa índole, pois como pensante correto está educando futuros professores ou cidadão que vão se espelhar em suas ações
2) Educar é substantivamente formar.
Quando se educa, se formam cidadãos pensantes.
Capítulo 1.6 - ENSINAR EXIGE A CORPOREIFICAÇÃO DA PALAVRA PELO EXEMPLO
- O professor que ensina certo não aceita o “faça o que eu mando e não o que eu faço”.
Pois o que o professor ensina deve ser o que ele realmente prega para sua vida acadêmica e pessoal.
Capítulo 1.7 - ENSINAR EXIGE RISCO, ACEITAÇÃO DO NOVO E REJEIÇÃO A QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO
- É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo.
Que eu devo aceitar vindo dos alunos, perguntas e fatos novos que eu não conheço, tendo a maturidade de aceitar e trazer novas respostar através da pesquisa já citada.
- É tarefa do educador desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica, produzindo nele compreensão do que vem sendo comunicado. O pensar certo é intercomunicação dialógica e não polêmica.
Desafiar no sentido de debater sobre o assunto abordado com o intuito de melhorar a compreensão e absorção do assunto. Esse debate preza o diálogo, passando longe da polêmica, mantendo sempre os valores da aprendizagem.
Capítulo 1.8 - ENSINAR EXIGE REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A PRÁTICA
- O pensar certo que supera o ingênuo tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor formador.
Uma evolução do pensar certo em conjunto, onde o professor cresce em conjunto com o aluno em termos ganhos de valores.
- É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.
Fazer uma autocrítica de suas práticas garantem uma evolução tanto do ganho de conhecimento do aluno, quanto do professor, crescendo em comunhão.
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