Filosofia como Fundamento Pratico Teórico na Educação

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Universidade Federal do Maranhão – UFMA

                                  Centro de Ciências Sociais – CCSo

                                  Departamento de Educação II

                                  Disciplina: Filosofia da Educação I

                                  Curso: Pedagogia – 1º período – Vespertino

                                  Professora: Ildete Pinheiro

                                  Aluna: Maria Eliene Santos Rodrigues

Artigo - Atividade para compor a 1ª nota

JUNHO, 2015

São Luís - MA

1.  INTRODUÇAO

A filosofia e o ato de fazer educação desde seus primórdios fazem uma colaboração mútua quando se trata do processo de apreender conhecimentos ora míticos, ora “reais”. Contudo, atualmente a formação e a prática do professor encontram – se desvinculadas dessa relação entre filosofia e educação, logo que desempenham o seu fazer pedagógico isento de uma atitude crítica- reflexiva da realidade que o cerca, dessa forma, acrescenta os transtornos em torno da educação.

A antiga educação colabora para até os dias atuais para um ensino elitista e insignificante, onde predomina os interesses individuais em detrimento dos interesses coletivos. Dessa maneira, esta educação controlada, imposta, visa coibir o conhecimento reflexivo e disseminar o saber alienante tanto para o educador quanto para o educando, impregnando nas sociedades antigas e atuais o controle do saber já que ele é poder, “conhecimento que visa a esclarecer e libertar o homem de todas as formas de opressão...” (Severino, 1994, p.30).

Diante do exposto, chegou – se ao seguinte problema: como fazer a relação entre filosofia e educação para solucionar a problemática de uma teoria e prática não reflexivas, que não levam ao filosofar o mestre e o aprendiz.

Com o surgimento da filosofia da educação, podemos ter vários respaldos para diminuir estes conflitos na formação e prática, já que a mesma faz uma significativa relação entre filosofia e educação, evidenciando a colaboração de uma com a outra; ademais de nos fazer refletir sobre os equívocos de nossas práticas educacionais, tais como não compreender o objetivo real de seu ensino, o que e como fazer com que este conhecimento atinja a compreensão dos discentes de modo crítico e reflexivo, avaliar de modo a somar e não a subtrair, excluindo alguns desse processo, e o verdadeiro conteúdo a ser problematizado para alcançar uma aprendizagem significativa e eficaz. Ou seja, exercemos uma ação pedagógica distante de um fazer filosófico, que leva tanto docente como discente participarem ativamente desse sistema discriminatório, que deveria ser obsoleto. Compreender estas nuanças na educação faz com utilizamos a filosofia como elemento fundamental em nossa fazer pedagógico, o que engloba nossas ação e prática.

2. A FILOSOFIA COMO FUNDAMENTO TEÓRICO-PRÁTICO DA EDUCAÇÃO

No contexto da educação atual, notamos uma nítida separação na relação filosofia e educação, no que se refere a primeira ser o alicerce da segunda, vale sublinhar que, mesmo os profissionais da educação poucos são detentores desse conhecimento, em sua formação ou em sua prática.

Vale ressaltar a concepção de teoria desde os seus princípios, e analisando-a, entendemos que esta é analisada conforme o entendimento e a relação do homem com o mundo em que vivia na época, segundo Oliveira “... o problema da elaboração da teoria mais que uma questão lógica, é uma questão antropológica.” (Pereira apud Oliveira, 2011, p.107). O homem precisa filosofar para que compreenda a realidade em que está inserido, desse jeito, elabora a sua teoria a partir de sua visão de mundo, e esta precede a prática, e a reflexão desta resulta na práxis, que é a reflexão da própria ação. E dessa maneira, nos cabe sabermos se iremos nos orientar por uma teoria ilusória ou real. Dessa maneira, observamos que a filosofia constrói um elo entre teoria e prática para se chegar a uma educação consistente.

Essa dificuldade em conhecer e executar este saber dar-se muitas vezes, devido a uma não formação equivocada deste profissional, ao apego em uma estrutura curricular defasada, a qual não se faz uma visão crítica, científica uma educação real e significativa em sua ação. Dessa forma, a educação com essa teoria e prática defasadas, cometem um grande retrocesso ao nosso processo de formação, ao passo que grande parte dos centros de formação só compreendem esta no que diz respeito à uma gama de conhecimentos sem problematizá-la e refleti-la.