Fundamento e Metodologia Historia e Geografia
Por: lucajuzinho • 21/2/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 484 Palavras (2 Páginas) • 1.618 Visualizações
Leia o texto abaixo:
O ensino de História na educação básica brasileira foi objeto de intenso debate, lutas políticas e teóricas no contexto de resistências à política educacional da ditadura civil-militar brasileira (1964-1984). Isso significou refletir sobre o estado do conhecimento histórico e do debate pedagógico, bem como combater a disciplina "Estudos Sociais" e a desvalorização da História, os currículos fragmentados, a formação de professores em Licenciaturas Curtas e os conteúdos dos livros didáticos difundidos naquele momento, processo articulado às lutas contra as políticas de precarização da profissão docente. O encerramento daquela experiência ditatorial não significa a inexistência de novas e velhas dificuldades a serem enfrentadas no cotidiano do ensino de História.
Algumas tendências nesse campo específico se fortaleceram a partir daquela conjuntura e de sua superação em termos políticos gerais. O crescimento da indústria editorial e das escolas privadas, nos vários níveis de ensino, simultaneamente ao recuo de sindicatos e outras entidades associativas, marcam certa inflexão do debate das políticas educacionais para o ensino de História desde a década de 1990, com a perda ou o recuo de lutas coletivas. Ao mesmo tempo, cresceu a pesquisa científica cujo objeto de estudo é o ensino e a aprendizagem de História; passou-se a valorizar, cada vez mais, a cultura escolar, os saberes e as práticas educativas, desenvolvidos em diferentes lugares por docentes e outros atores do processo educativo. Essa foi uma conquista importante porque reafirmou, entre nós, a concepção de que ensinar História não é apenas repetir, reproduzir conhecimentos eruditos produzidos noutros espaços: existe também uma produção escolar. (SILVA, Marcos Antônio da & FONSECA, Selva Guimarães. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas, in: Revista Brasileira de História, vol. 30, nº 60, SP, 2010)
Disponível:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010201882010000200002&script=sci_arttext#tx06
É um local de cultura e também produtora de conhecimento, não apenas reprodutora de conhecimento acadêmico. Sendo assim, pode-se inferir que a escola pode e deve dar ferramentas aos alunos para que estes possam desenvolver-se e produzir conhecimento.
É fruto de um processo que resultou da redemocratização e do arrefecimento das lutas coletivas nos anos 1990. Nesse sentido, a escola passou a separar-se cada vez mais do conhecimento acadêmico e passou a centrar-se apenas na produção escolar.
É um local de cultura que tem o compromisso de dar acesso aos alunos ao conhecimento erudito produzido na academia. Apesar disso, a escola de hoje é fruto de um conjunto de lutas coletivas do fim do Regime Militar.
Depende do momento político, sendo determinada pelas políticas públicas que são estabelecidas pelos sucessivos governos. As lutas coletivas e debates acadêmicos pouco ou nenhum efeito tiveram sobre as mudanças na escola e no ensino.
As considerações dos autores dizem respeito à
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