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Fundamentos da Historia da Literatura

Por:   •  2/6/2015  •  Seminário  •  7.486 Palavras (30 Páginas)  •  304 Visualizações

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Meu processo de Alfabetização

Lembro claramente como era a minha classe de alfabetização. A alfabetização não era em cartilha, tudo era escrito na lousa e copiado cada um no seu caderno.

Na minha sala havia uma mini biblioteca e um cantinho de jogos pedagógicos, tinha um trenzinho com as letras do alfabeto.

Antes de eu entrar para a escola, já sabia escrever o meu nome, conhecia as letras e vogais.

Fui alfabetizada na escola, com sete anos de idade no 1° ano, tive o contato com minhas irmãs mais velhas, elas me ajudavam e auxiliavam nas tarefas de casa.

Lembro como se fosse hoje, que maravilhoso o primeiro contato com a escrita, o primeiro passo foi conhecer as letras do alfabeto, as sílabas, os números.

A professora fazia com que cada criança sentisse o prazer em aprender, em pegar gosto pela leitura, ela incentivava muito os seus alunos e realizava inúmeras atividades. No finalzinho da aula, uns 10 minutos antes de irmos embora, ela pegava um por um, para ler algumas sílabas e fazer junção de algumas palavras.Ela nos exigia, esse foi um dos fatos mais importante para a minha alfabetização.Um fato marcante, pois percebia a intensidade de como a professora se dedicava para nos ensinarmos.

Meus pais não tinham tempo, para sentar ao meu lado e me ensinar eles precisavam trabalhar para colocar o alimento dentro de casa, minhas irmãs que me ajudavam nos trabalhos que a professora exigia que fossem feitos com a ajuda dos pais.

Quando aprendi a ler ia de casa até a escola, lendo todas as placas que encontrava pelo caminho.

Foi assim que eu desenvolvi o gosto pela leitura, e a principal responsável por isso chama-se Valéria (a minha professora da alfabetização). As suas aulas me colocavam no mundo da imaginação, pois eram lúdicas e conquistavam a minha total atenção.Vivendo intensamente esses momentos aprendi que é da imaginação que nasce a criatividade.

Estar alfabetizado

Estar alfabetizado significa ser capaz de interagir por meios de textos em diferentes situações no qual os alunos adquirem saberes, como aprender a ler escrever, a reconhecer símbolos, informar-se da leitura, buscar notícias nos jornais, interagir sobre o que lhe disputa interesse, divertindo-se com histórias em quadrinhos, descobrir quem somos e quem podemos ser, e quando vão se descobrindo seus significados, vão compreendendo a função da escrita no seu dia-a-dia. Para que isso aconteça é preciso que a criança esteja em um ambiente adequado que lhe proporcione o máximo de interesse possível em suas atividades para que ele tenha prazer em aprender a ler, escrever, e tudo que ele faça tenham um sentido para ela.

Mas para que isso aconteça é preciso que o professor proponha trabalhos com diferentes gêneros, como jornais, cartas, fábulas, entre outras, ela não precisa saber ler, mas sim entender o que significa, e trabalhar o que cada um trás consigo mesmo, porque nenhuma criança vem vazia, ela sempre tem algo para mostrar e assim percebemos a importância da escola na vida do cidadão. Sendo assim, do ponto de vista da complexibilidade da interlocução, faz se necessário um leitor capaz de aprender o significado do discurso, interpretando os elementos históricos, científicos e ideológicos que o constituem.

Para isso, precisam dominar os elementos de textualização que constroem o âmbito discursivo oral e escrito, como também os elementos materiais de sua codificação (letras e sons). Podemos concluir que compreender o desenvolvimento e as mudanças do processo do ensino e da aprendizagem da leitura e da escrita pressupõe refletir sobre os determinados históricos que produziram formas diferenciadas de organização do trabalho pedagógico em momentos distintos. Também cabe examinar o processo social de comunicação, cujos avanços tecnológicos criam necessidades próprias de produção de um leitor e de um escritor capaz de se apropriar e de interpretar as informações que circulam na intensa rede de relações que se estabelece na sociedade. Como decorrência, cabe à escola considerar a importância e a necessidade de fundamentar sua pratica pedagógica numa clara concepção desses fenômenos sociais e de suas diferenças e relações. Assim, o caráter histórico da comunicação e do papel da leitura e a escrita desempenham neste contexto é o ponto de partida para a formação do educador-alfabetizador, que pretende desempenhar sua função docente no desenvolvimento de processos educativos de ensino e aprendizagem, voltados seja para crianças, jovens ou adultos.

Decodificar, Ler e Escrever.

Decodificar é o aluno primeiramente decifrar os símbolos escritos. É uma leitura superficial que, apesar de incompleta, é essencial fazê-la mais de uma vez num mesmo texto. É o momento em que o aluno deve anotar as palavras desconhecidas para achar um sinônimo, passo importante para passar para a próxima etapa de leitura, a compreensão do que foi lido.

A leitura envolve em primeiro lugar, a identificação dos símbolos impressos (letras e palavras) e o relacionamento destes com os seus respectivos sons.

Em que, no início do processo de aprendizagem da leitura a criança deverá diferenciar visualmente cada letra impressa, percebendo e relacionando este símbolo gráfico com seu correspondente sonoro. Quando a criança entra em contato com as palavras, deve então diferenciar visualmente cada letra que forma a palavra, associando-a a seu respectivo som, para a formação de uma unidade linguística significativa. Neste processo inicial da leitura, em que a criança visualiza os símbolos, fazendo a associação entre a palavra impressa e som, define – se decodificação.

Entretanto, para que haja leitura não basta apenas à decodificação dos símbolos, mas a compreensão e a análise crítica do texto lido. Quando não há compreensão pela criança do que se lê no texto, esta leitura deixa de ser interessante e prazerosa e motivadora. Pode-se considerar então que uma criança lê, quando esta entende o que o texto retrata.

A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a decodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interação de pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da decodificação para a leitura e reelaborarão dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis e que possibilitam uma percepção no mundo. A escrita se diferencia dos pictogramas em que estes

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