Fundamentos metodologicos de alfabetização
Por: re123gi456 • 15/8/2015 • Trabalho acadêmico • 7.516 Palavras (31 Páginas) • 426 Visualizações
Pesquise na internet e registre o significado de: pintura rupestre, pictogramas, escrita cuneiforme e hieróglifos.
Pintura rupestre: são pinturas e desenhos registrados no interior de cavernas, abrigos rochosos e, mesmo ao ar livre. São artes do período paleolítico, também chamado de arte parietal e existe no mundo todo, apesar de ser mais abundante na Europa.
No Brasil, há vestígios de arte rupestre em Florianópolis, Santa Catarina, Bahia e Piauí. As pinturas geralmente representavam figuras de animais como cavalos, mamutes e bisontes e figuras humanas onde representavam à caça, danças, rituais ou guerreiros.
As pinturas eram executadas a dedo, com o buril, com um pincel de pelo ou pena, ou ainda com almofadas feitas de musgo ou folhas. Eram utilizados materiais corantes minerais nas cores ocre-amarelo, ocre-vermelho e negro. Sempre utilizavam pigmentos de cores naturais.
Tentavam obter terceira dimensão, aproveitando os acidentes naturais do teto e da parede das cavernas e também aplicando linhas de sombreado e braços de diferentes grossuras.
Pictogramas: o desenvolvimento na habilidade do desenho surgiu no período de 30.000 a 25.000 a.C, quando a cultura da Antiga Idade da Pedra passou para o estágio do Paleolítico Superior. Os desenhos, de rabiscos feitos com os dedos na argila úmida, evoluíram para formas mais elaboradas, onde passaram a ser utilizadas as cores e a escala para representar grupos, bem como artifícios que davam a ilusão de movimento. Representavam, em sua maioria, animais correndo, saltando, pastando, ruminando ou enfrentando caçadores. Apesar de exprimirem senso estético, supõe-se que não foram produzidos exclusivamente com esse fim, já que existem indícios da prática da magia. Nesses desenhos ou nessas marcas já existe o germe de alguma coisa parecida com um rudimento da escrita sem, no entanto, constituir um sistema regular de notação da linguagem ou mesmo um ponto de partida histórico da escrita propriamente dita.
Escrita cuneiforme: sistema de escrita que surgiu na Babilônia, em meados do quarto milênio a.C. era um conjunto de sinais silábicos e fonéticos onde eram empregados centenas de diferentes sinais.
Hieróglifos: desenvolvida pelos Egípcios, a escrita hieroglífica utilizava imagens para representar objetos concretos e, para representar ideias abstratas.
Além da hieroglífica, os egípcios desenvolveram mais duas formas de escrita: hierática (escrita cursiva utilizada na maior parte dos textos literários, administrativos e jurídicos) e demótico (forma simplificada da escrita hierática, utilizada em documentos jurídicos).
2. Sintetize o texto “A função social da linguagem”.
A função social da linguagem
• Com o passar dos séculos o ensino da escrita foi sendo simplificado e modificado surgindo então o ensino da letra manuscrita e de imprensa. Este aperfeiçoamento tinha como objetivo a inserção no novo modelo social e cultural que os republicanos defendiam e assim os analfabetos passariam a ser excluídos.
• A revolução industrial, o voto e o desenvolvimento urbano, foram os principais motivos de tornar os cidadãos alfabetizados.
• A educação torna-se o maior desejo dos pais, que veem na escola um crescimento social para seus filhos.
• A alfabetização se torna o objetivo maior da escola básica.
• Os países passam a combater o analfabetismo como forma de acesso ao desenvolvimento cultural, social, econômico e politico. .
• No ano de 1946, temos um marco contra o analfabetismo. Com a ajuda da Unesco, começa a luta dos países emergentes para superar o seu problema. Depois de quase meio século, no ano de 1980, é aprovado o Projeto Principal de Educação para América Latina e Caribe, que visa assegurar a escolarização a todas as crianças em idade escolar; pretende eliminar o analfabetismo para os adultos e melhorar a qualidade dos sistemas educativos e realizar as reformas necessárias.
• A sociedade brasileira segue os passos internacionais, porém, de maneira mais lenta. Em 1946, instala-se o Estado nacional desenvolvimentista. Multiplicam-se os espaços escolares com improvisação em todos os lugares utilizáveis, mas tendo um professor com formação precária.
• Várias campanhas surgem no Brasil em prol da alfabetização, como por exemplo: os Centros Populares de Cultura, Movimento de Cultura Popular, Movimento de Educação de Base, buscando uma conotação social á alfabetização.
• Como golpe militar de 1964, todos esses movimentos são reprimidos. Na década de 70, surge o Movimento Brasileiro de Alfabetização, mais conhecido como “MOBRAL”, para acabar com o analfabetismo no Brasil.
• O MOBRAL extinguiu-se em 1985, pois não atingiu o seu objetivo maior que era a alfabetização social, que os outros movimentos objetivavam. Sendo assim surgiu a Fundação Educar que tem como principal objetivo integrar todos os cidadãos em ações socioeducativas.
• O grande interesse da alfabetização é incluir o leitor em uma sociedade letrada, para que assim mesmo possa participar de seu desenvolvimento e crescimento.
3. Explique as duas propostas metodológicas que têm marcado os debates em torno da alfabetização.
Método analítico: é um método que propõe começar do todo para chegar ás partes, ou seja, cria-se uma situação textual (palavras e orações) e á partir da situação chega-se ás partes.
Método sintético: é um método que propõe partir dos elementos mais simples -letras e sílabas- para chegar aos mais complexos, palavras e orações.
De forma geral, o método sintético tem sido dominante na escola tradicional, a qual tem investido na necessidade de aprender as letras – o alfabeto- e os conjuntos silábicos como condição para ler e escrever bem.
4. Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberosky, quais são os dois grandes equívocos a respeito das concepções de alfabetização?
O primeiro é identificar a leitura como decifração de um texto.
O segundo é identificar a escrita com a cópia de um modelo externo.
Os dois equívocos estão relacionados com a ideia de que a escrita é uma simples transcrição gráfica da fala e não uma forma específica de linguagem.
“Ler é reconstruir o sentido do texto de um autor e não apenas
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