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HISTÓRIA: Somos feitos de tempo”?

Por:   •  10/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.026 Palavras (5 Páginas)  •  567 Visualizações

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  1. O que significa afirmar que “Somos feitos de tempo”?

Pode-se afirmar que somos feitos de tempo, pois somos seres históricos. Estamos sempre tentando nos adaptar, quando nos deparamos com problemas pessoais e coletivos, a partir de mudanças de pensamento e ações. E a partir também dessas mudanças, que nos constituímos e criamos a cultura no qual estamos englobados. Cada geração adapta e assimila a cultura antepassada a partir de suas necessidades.

Podemos afirmar também que somos feitos de tempo, pois estamos inseridos no mesmo. Afinal o que aconteceu no passado está registrado no presente, e é devido ao passado que o presente se faz vivo e constrói seu sentido.

Não há nenhuma representação do ser humano que se enquadra perfeitamente em todos os tempos, pois o ser humano é passível de mudanças sociais. Afinal a prática social está incluída em um concreto contexto histórico-social, não permitindo assim nosso entendimento fora dessa prática.

Com a história da educação é possível constituímos uma interpretação das maneiras pela quais os indivíduos passam sua cultura e criam estabelecimentos escolares. Além é claro de compreender as teorias que as orientam.

2- Explique por que a preservação da memória histórica, a reconstituição do passado, o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.  

A preservação da memória, a reconstituição do passado e os relatos dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e lugares, pois dependem da sociedade, das origens, das crenças, tradições, identidades locais e das histórias.

As gerações adquirem particularmente de seus antepassados fatos isolados e aquilo que acreditam ser pertinentes.

Além disso, cada população apresenta sua cultura, sua história, suas necessidades separadamente, com características particulares.

3- Resumir os quatro argumentos de António Nóvoa, justificando a importância da História da Educação.

1° - Para cultivar um saudável ceticismo: Nesse primeiro argumento António afirma que precisamos sempre nos basear no passado. Ou seja, buscar o presente no passado.

Ele afirma também que atualmente no meio de tanta “novidade” não devemos esquecer-nos de estudar a fundo nossos passados.

Nesse argumento, António garante que a história da educação é um ótimo alicerce para mantermos viva a nossa “consciência crítica”. Ou seja, é necessário recorrer e resgatar no passado questionamentos nos problemas atuais.  

2° - Para compreender a lógica das identidades múltiplas: Nesse argumento António passa a necessidade de compreensão das identidades múltiplas, ou seja, mesmo com a atual globalização é necessário atribuir valores imensuráveis as identidades múltiplas, por meio da qual se definem memórias e tradições, pertenças e filiações, crenças e solidariedades.

A história esclarece ideias imaginárias e reais, e os educadores precisam tirar proveito dessas conclusões para dar sentido ao ensino.

3° - Para pensar os indivíduos como produtos de história: Nesse argumento António afirma que o presente não existe sem passado. E o passado está ativo em nosso presente. Afinal é a partir dele que sabemos quem somos e como somos.

Ele afirma também que somos criadores e não criaturas, ou seja, somos capazes de inventar a partir de invenções criadas no passado. E o futuro só conseguirá criar a partir das criações do presente.  Ou seja, com essa ideia ele demonstrou que nosso passado é nossa base e seremos base para o futuro. Portanto seremos história também.

4° - Para explicar que não há mudança sem história: No último argumento, António compara o trabalho pedagógico com o trabalho histórico. Pois ambos lidam com experiências e produzem memória.

Ele ressalta a importância da historia para as novas descobertas. Pois é a partir da historia que se torna possível a avaliação por excesso ou por defeito das descobertas.

“A origem da educação escolar no Brasil: a ação dos jesuítas como parte do movimento da Contrarreforma católica”

Com o surgimento dos processos de reforma religiosos em meados do século XVI, a igreja católica enfrentava uma enorme crise.

Com o intuito de frear o crescimento do protestantismo a igreja católica desenvolveu diversas ações. Essas ações receberam o nome de Contra Reforma Católica.

Uma das ações do movimento da Contra Reforma Católica foi a Companhia de Jesus, no qual foi criada por Inácio de Loyola. A mesma era constituída por jesuítas e apresentava objetivos catequéticos.

Foi em março de 1549 junto com Tome de Souza (primeiro governador geral) que os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro.

Os mesmo eram dirigidos pelo Padre Manoel de Nóbrega e apenas duas semanas depois criaram em Salvador a primeira escola elementar brasileira. Vinte e um anos depois da chegada dos jesuítas, o Brasil já era constituído por cinco escolas de instrução elementar e três colégios.

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