Historia da pedagogia
Por: Lidiane Dantas • 2/4/2016 • Dissertação • 1.300 Palavras (6 Páginas) • 250 Visualizações
História da pedagogia
Entender a produção histórica do ser humano, ou dos homens e mulheres, é entender a complexidade que regem a sociedade atual, é entender que os fatos se dão a partir das condições humanas e materiais próprias de cada tempo, de cada período. Assim julga-se importante resgatar fatos históricos da educação no Brasil que auxiliam no entendimento da função da coordenação pedagógica.
Grécia antiga
Ao longo do semestre conhecemos diversas culturas e o método de educação. Vimos que na Grécia antiga a cultura era ANTROPOCENTRICA ou seja o homem no centro, foram os gregos os primeiros a separar religião e observação e também pioneiros em formação integral onde era desenvolvido o corpo e espirito, com preparo militar para que o homem estivesse pronto para guerra, esportivo para que pudesse participar das competições e por fim o intelectual formando assim o homem ideal. E mesmo sendo uma civilização de grande avanço cultural nunca houve igualdade na educação ela sempre foi instrumento de manipulação, que atendia apenas aos jovens da nobreza e aos filhos dos ricos comerciantes.
Scholé = Escola
Os gregos construíram uma sociedade extremamente ligada a educação uma espécie de comunidade pedagógica (onde a ideia da educação era formar político) que envolvia escola, esporte, teatros, reuniões na ágora (praça principal das antigas cidades gregas) e etc. Só que infelizmente isso não era privilégio de todos pois o prazer de poder estudar, pensar e governar era apenas para nobreza. E a classe popular e os escravos tinham por obrigação o trabalho braçal.
Paidéia
O ideal de formação de valores (coragem, lealdade, bondade e honra), E intelectual (Pensar bem, astucia...). Uma vez que o trabalho dos escravos era braçal automaticamente eles eram desassociados da Paidéia.
Educação no Brasil colonial 1500-1822
Podemos afirmar que a educação no Brasil começa a parti da chegada dos primeiros jesuítas, que a parti de 1530, teve início o sistema de capitanias hereditárias e monocultura da cana de açúcar. E no Brasil foi implantado formas de economia pré-capitalista, onde as bases econômicas eram:
- Trabalho escravo;
- Latifúndios;
- Monocultura;
- Modelo de agro- exportador dependente.
Nesse período a educação não era prioridade, pois o trabalho na agricultura não dependia de nenhuma formação especial.
E mesmo assim Portugal enviou religiosos para o Brasil com objetivo único de converter os índios evitando que os colonos se desviassem da fé católica.
Os jesuítas acreditavam que o cristianismo representava uma vocação humana universal, e logo trataram de catequisar os índios e educar os filhos dos colonos.
Eles faziam de tudo para desmascarar o pajé e perceberam que eram muito fácil ganhar os curumins e assim conquistavam os pais.
Que logo aprenderam a ler e escrever ao lado dos filhos dos colonos (com o tempo foram separados).
Durante esse período os índios ficaram no meio de três interesses:
- A metrópole que queria inclui-los no processo colonizador;
- Os jesuítas que desejavam converte-los ao cristianismo;
- Os colonos que queriam escraviza-los.
Missões
As principais missões localizavam-se no México, ao redor da floresta Amazônica e no interior da américa o sul.
Os jesuítas levaram muitos nativos para longe de onde moravam e construíram comunidades onde separam famílias, fazendo com que cada um ocupasse uma oca.
Nessas missões os índios trabalhavam em diversas funções levando uma vida autossustentável.
Os religiosos acreditavam que essas era a maneira correta de civiliza-los e muitas vezes por consideravam-se pais dos nativos achavam que podiam castiga-los com castigos corporais.
Instrução da Elite
Nas famílias portuguesas o primeiro filho herdava o patrimônio do pai, o segundo era destinado as letras muitas vezes concluía os estudos na Europa, e o terceiro encaminhava-se a para vida religiosa.
os jesuítas montaram uma estrutura de três cursos que era oferecido por eles após
a aprendizagem de ler, escrever e contar:
- Letras humanas (nível médio- ensinava-se o latim e a gramatica)
- Filosofia e ciência ou arte (grau superior)
- Teologia e ciências sagradas (formação de religioso)
Educação no Brasil Império
Processo de independência
A independência no Brasil teve início com a chegada da corte ao Brasil.
Com a ida de D. João ao brasil, o pais passou por modificações consideráveis como:
- Abertura de portos;
- A permissão de instalação de manufaturas (rompimento do pacto colonial).
Brasil imperial
D. Pedro, proclamou a república, para que os ideias republicanos relativos a revolução francesa não se fizessem presentes no Brasil.
Com a morte de seu pai em 1831, D. Pedro renúncia do trono brasileiro e se transfere para Portugal para lá ser coroado rei.
No brasil após um período de regentes governaram o pais é dada maior idade ao príncipe D. Pedro II que sobe ao trono governando por 50 anos, tendo como características:
- Consolidação da força econômica do café;
- Implantação da mão de obra escrava;
- Ascendência econômica de são Paulo com a plantação do café;
- População alheia ao processo político, sem possibilidade de participação.
Educação no Brasil nos períodos Joanino e Imperial
No século XIX, com a chegada de D. João ao Brasil foram feitas algumas realizações inovadoras pelo mesmo no Rio de Janeiro:
- Imprensa Régia
- Biblioteca Nacional
- Jd. Botânico
- Museu real
- Missão Cultural Francesa
E também escolas de nível superior que atendiam as necessidades do momento que eram formar oficiais do Exército e da marinha, engenheiros militares, médicos, e cursos para formação de químicos e profissões ligadas a agricultura.
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