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Historia da pedagogia e relatos de professores de E.I.

Por:   •  22/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.463 Palavras (14 Páginas)  •  291 Visualizações

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Universidade Anhanguera-Uniderp

Centro de Educação a Distância

Curso de Pedagogia

3º Semestre

Nome: Danielle Brandão Alves RA: 9386319837

Nome: Dione Ataide dos Santos Duca RA: 9368320013

Nome: Rosa Baneza Souza RA: 9140287179

Nome: Maria Angélica de Araújo Teixeira RA: 9510348772

Atividade Avaliativa entregue como requisito

 para conclusão das disciplinas da

“História da Educação e da Pedagogia” e

“Didática da Alfabetização e do Letramento”.

Tutor presencial: Janaina Ribeiro

Osasco

Abril-2015

Introdução

Essa atividade nos proporcionou através de nossas pesquisas, descobrir que nos dias de hoje se faz necessário a exigência de profissionais competentes, tanto pela titularidade como pela prática pedagógica tem-se constituído como um paradigma nos espaços educacionais. Nesse sentido surge algumas questões: Quais aptidões o professor precisa aprender em sua formação continuada para desenvolver e aplicar didaticamente um ensino correspondente às necessidades educacionais do aluno em formação? Essa problemática justifica a temática abordada neste artigo a respeito de uma formação continuada que exige um bom desempenho do professor. Diante disso, o presente artigo objetivou de forma geral fazer uma análise do atual processo de formação continuada que exige do professor um bom desempenho diante da complexidade do cenário de atuação profissional. Quanto aos objetivos específicos, verificamos a relação entre a identidade profissional do professor e a formação continuada, apresentar os aspectos legais que estabelecem a formação continuada e verificar o processo de mudanças e transformações no oficio de professor. Portanto, a presente revisão iniciará abordando a relação entre a identidade profissional do professor e a formação continuada, discutirá o que diz a LDB a respeito da formação do professor e por último apresentará as mudanças e transformações necessárias ao exercício de professor.

Este estudo tem a pretensão de buscar entender a identidade do professor como um profissional que domina os saberes: pedagógicos, transversais, políticos e culturais, tendo competência para desenvolver métodos e didáticas aplicando-as em seu campo de atuação.

A Origem da Educação Escolar no Brasil

A reforma protestante foi um movimento reformista cristão que teve início no começo do século XVI. Martinho Lutero protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana. Ele defendia noventa e cinco teses de reforma no catolicismo romano.

Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus, provocando uma revolução religiosa, que começa na Alemanha estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino

Unido, Escandinávia e algumas partes do leste europeu, principalmente os países Bálticos e a Hungria.

A princípio a Reforma Protestante foi motivada por razões religiosas, mas as razões políticas e sociais também tiveram grande importância para o fortalecimento deste movimento surgindo então o Protestantismo dividindo a igreja em dois grupos distintos.

Os conflitos políticos era porque os governantes das monarquias europeias queriam  para si o poder espiritual e ideológico da Igreja e do Papa, com interesse em assegurar o direito divino dos reis.

A usura era uma prática condenada pela Igreja Católica, por isso a burguesia capitalista, que desejava altos lucros, sentia-se mais confortável se pudesse seguir uma nova ética religiosa. Essa era uma das teses de Martinho Lutero, ele defendia que “A fé sem obras justifica (Sola fide)”.

No Aspecto econômico, o desejo da nobreza era se apossar dos bens da Igreja Católica, que era muito rica, e se livrar da tributação Papal.

Muitos membros da pequena nobreza sentiam-se ameaçados de um colapso econômico devido a essas tributações e com a reforma essas classes puderam expropriar as terras.

As teses de Lutero condenavam principalmente, o paganismo e a avareza na Igreja. Logo essas teses foram traduzidas para o alemão e rapidamente espalhou-se por toda Europa. Em 1520 Martinho Lutero foi excomungado e no Castelo de Wart Burg em Eisenach, onde permaneceu por cerca de um ano, durante esse período trabalhou na tradução da Bíblia para o alemão, da qual foi impresso o Novo Testamento em setembro de 1522.

Diante de tantas mudanças advindas da reforma protestante, consumou-se o rompimento total com a Igreja Romana.

Como resposta a esse movimento, a Igreja Católica inicia no Concilio de Trento a Contrarreforma. A mesma consiste em evitar, através da Inquisição e da censura exercida Pela Igreja Romana, que as ideias reformadoras de Martinho Lutero chegassem a Portugal, Espanha e Itália (países católicos) E alem disso os Jesuítas teriam como missão, ensinar os povos recém-conquistados, e não permitir que ideias reformistas chegassem a eles.

[pic 2]

Padre António Vieira - Óleo sobre tela, 1680 x 1280 mm. Casa Cadaval, Muge, Portugal. Obra de autor desconhecido com a efígie do célebre padre jesuíta, retratado num escritório, com o manuscrito da Clavis Prophetarum

Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil em 1549, junto com primeiro Governador Geral Tomé de Souza e eram chefiados por Padre Manoel da Nóbrega. O primeiro professor, foi Vicente Rodrigues que ensinou por cinquenta anos. Mas, o mais conhecido e atuante foi o Padre Jose de Anchieta. que lançou o primeiro  livro didático e pedagógico utilizado no Brasil: “ A Arte da Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil”, foi impresso em Coimbra por Antônio de Mariz e foi a primeira gramática contendo os fundamentos da língua Tupi.

Os princípios das escolas jesuítas se mantiveram por mais de dois séculos e eram eles:

  • Unificação do método por todos os professores;
  • Ênfase na concentração e atenção silenciosa dos alunos;
  • Processo de ensino baseado na repetição e memorização dos conteúdos.

Todos esses princípios eram parte do Ratio Studiorum, que era a síntese da experiência pedagógica dos jesuítas composta por normas e estratégias que visavam formação integral do homem, de acordo com a fé e a cultura católica daquele tempo.

Os Jesuítas não se limitavam a alfabetização, também ensinavam cursos de Letras e Filosofia para os alunos de nível secundários, e Teologia e Ciências Sagradas aos de nível superior para formação de Sacerdotes.

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