INCLUSÃO É ACOLHER O DIFERENTE!
Por: pereira.dimas • 21/4/2021 • Trabalho acadêmico • 1.012 Palavras (5 Páginas) • 108 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
FRANCISCO SANTOS PEREIRA, 2238814
PORTFÓLIO
UTA DIVERSIDADE
MÓDULO A – FASE I
Grajaú
2018
INCLUSÃO É ACOLHER O DIFERENTE!
Segundo Brandão (1985), “educação é todo conhecimento adquirido com a vivência em sociedade, seja ela qual for. ” Sendo assim, o ato de educar e ser educado está constantemente presente na sociedade moderna do século XXI. O que torna necessário difundir uma educação que atenda às necessidades de todos, sem exceção, colocando em pleno exercício o direito à cidadania, assegurando um ensino inclusivo a fim de promover a igualdade.
Para isso “a educação inclusiva foi criada para dar a todas as crianças e adolescentes o direito de estudar e fazer parte do sistema regular do ensino. ” (TORRES, 2017). De acordo com Andrea Ramal “o objetivo da educação inclusiva não é tratar todas as crianças iguais, e sim respeitar e valorizar as diferenças. ”
Diante disso, foi instituído o Estatuto da Pessoa com Deficiência, através da Lei nº 13.146 sancionada em 06 de julho de 2015 com intuito de ”assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. ” (BRASIL, 2015).
Porém, se há a teoria não significa necessariamente que acontece a prática, isso foi percebido por meio de visita a uma escola da cidade, Colégio Grandeza “nome fictício”, na qual foi possível uma melhor análise da situação da escola que é um retrato da maioria das escolas brasileiras, em que falta muitos recursos, infraestrutura, profissionais qualificados para se chegar a um resultado razoável que possa de vez incluir e não excluir os indivíduos no âmbito educacional.
Na ocasião fez-se primordial ter um olhar atento as necessidades da escola colocando-se no lugar do próximo como se a auto-experiência fosse a própria realidade do observador. É importante observar que a pessoa com deficiência dispõe de um aparato jurídico (a lei n° 13.146/15) para ingressar a escola de maneira inclusiva. Por um lado é um avanço dado o primeiro passo, porém, o que torna difícil conciliar todas as legislações com a realidade atual? O professor é culpado pela falta de especialização? A escola é responsável pela ausência de infraestrutura adequada? O que deve ser realizado para melhorar esse cenário? Através de indagações como estas será possível concretizar melhores alternativas e perceber em que há urgência de uma conscientização e cuidado com esses cidadãos.
A respeito disso, Eliane da Costa Bruini (2018) diz:
Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas? ”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.
Por meio de uma entrevista com a gestora e coordenadora da escola tornou-se viável realizar um questionário de dez perguntas sobre a educação inclusiva a fim de obter conhecimento acerca da realidade da unidade de ensino. Com isso chegou-se a conhecer que o Colégio Grandeza, goza de um projeto pedagógico da modalidade educação especial desde 2012, mas fora reavaliado abrindo espaço para outras escolas, no entanto, o espaço é insuficiente para demanda da comunidade, uma vez que, a própria instituição possui alunos com necessidades especiais e os recursos disponíveis para atendê-los são limitados e isso faz com que as crianças com deficiência sintam-se excluídas.
A escola dispõe de um único profissional especializado na área que acompanha nos atendimentos especializados contando com uma sala para AEE – Atendimento Educacional Especializado – auxiliando crianças com paralisia cerebral, autismo, esquizofrenia infantil, transtorno opositor desafiador (TOD) e deficiência intelectual. O ambiente tem com acessibilidade rampa, banheiro, portas adaptadas e corredores largos. Ainda, segundo as entrevistadas está sendo pensado para o ano de 2018 um projeto pedagógico sobre a inclusão social de indivíduos com deficiência. Quanto as diferenças em sala de aula são trabalhadas de forma que cada um respeite as peculiaridades do outro.
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