INCLUSÃO E SÉRIES INICIAIS: DIFICULDADES E POSSIBILIDADES PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA, EXPERIÊNCIA NO 5° ANO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ELIZIA MALVINA MUNIZ CAMETÁ/PA
Por: t21r05 • 12/8/2019 • Artigo • 2.315 Palavras (10 Páginas) • 428 Visualizações
INCLUSÃO E SÉRIES INICIAIS: DIFICULDADES E POSSIBILIDADES PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA, EXPERIÊNCIA NO 5° ANO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ELIZIA MALVINA MUNIZ CAMETÁ/PA[pic 1]
Thaís Chaves Rodrigues
Tutor (a) Externo (a): Mª Cristiane Lobo Pompeu
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 1395) – Estágio II anos Iniciais Ensino Fundamental
18/10/2018
RESUMO
O presente paper trata-se da experiência do Estágio II anos Iniciais Ensino Fundamental, onde deu-se na Escola Municipal de ensino Fundamental Elizia Malvina Muniz, situada no Bairro da Baixa-verde Cametá/Pa, com a finalidade de abordar o assunto “Inclusão e séries iniciais: dificuldades e possibilidades para a educação inclusiva” com os alunos do 5° ano da referente escola, sendo considerado importante a inclusão no processo de ensino aprendizagem, reconhecendo as dificuldades e buscando possibilidades para a inclusão de todos, sem distinção alguma, analisando um conceito amplo de inclusão, bem como as metodologias possíveis para que nela se chegue, dessa forma, é inegável que cada vez mais chegue aos prédios escolares alguém que necessite ser incluído, haja vista o que realmente quer dizer inclusão, onde cada vez mais é frequente a discriminação e exclusão de pessoas no âmbito escolar, onde a condição social, racial, física, mental e de gênero(entre outras) é determinante para que a exclusão se torne concreta, levando em consideração esses aspectos, trazer para a realidade educacional dos alunos do 5° ano de escola pública esse tema foi um desafio que fez com que eu repensasse meus conceitos, olhando para a realidade educacional pública, onde a carência é bem maior em termos estruturais, subsidiais.
Palavras-chave: Práticas inclusivas. Educação. Participação.
1 INTRODUÇÃO
Falar de inclusão significa mostrar possibilidades de se trabalhar a participação de todas as especificidades humanas, mostrando que é possível derrubar barreiras e superar seus próprios limites, trazendo a razão de ser da educação inclusiva que é transformar para incluir, só transformando o espaço em um lugar onde haja a possibilidade de estabelecer relações de participação e inclusão das pessoas com deficiência. Tendo em vista, as dificuldades encontradas para garantir a acessibilidade, já que os problemas estruturais são bastante encontrados nas instituições de ensino, as adaptações dos objetos de uso para pessoas com necessidades especiais ainda não são instalados em todas as áreas de transição dessas pessoas.
Nesse sentido foi pensado em legislações que pudessem atender a esses requisitos, já que seria impossível pensar no bem comum da sociedade atropelando e/ou esquecendo o fato de por entre a sociedade existir pessoas que necessitam de atendimentos especiais, sendo a educação um meio de evolução de construção do ser humano seria necessárias adaptações, tanto na metodologia de ensino, quanto na parte estrutural do local (prédio escolar).
Na realidade das escolas cametaenses, bem como as brasileiras em geral, essas adaptações estão em curso, já é possível visualizar o empenho do corpo administrativo das instituições de ensino, mas as indagações surgem quando a escola está diante de um desafio, porém recusar atendimento educacional não é solução, na verdade é crime negar a possibilidade de transmissão de conhecimento para pessoas com necessidades especiais. Mas se vê necessário investir na formação de profissionais qualificados para realizar essa tarefa.
A transformação dos sistemas educacionais em sistemas em sistemas educacionais inclusivos começa, portanto, pela garantia do acesso pleno das crianças com deficiência à educação infantil, com a execução das medidas indispensáveis à consecução do alvo de inclusão completa.
- ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
A educação inclusiva é uma área de concentração bastante desafiadora, pois está relacionada ao respeito e aceitação das diferenças que existem na sociedade. Sabemos que em nosso meio os preconceitos se apresentam de maneiras diversas, tanto em relação com a cor, classe social, quanto no que diz respeitos à pessoas que têm necessidades especiais, é comum nos depararmos com exclusões, seja na escola, na rua, na igreja ou até mesmo em casa, infelizmente essa ideia tem perpassado gerações, mesmo que a humanidade esteja em constante avanço ainda se tem rastros acentuados de ações segregativas. Assim , a presente pesquisa aborda a temática “Inclusão e séries iniciais: dificuldades e possibilidades para a educação inclusiva”, onde o estágio todo esteve voltado para essas ações inclusivas.
Buscou-se através de um estudo aprofundado com referências na educação inclusiva conseguir atingir e alcançar os objetivos propostos, sendo assim, foi necessário compreender o que é, como se dá a educação inclusiva, e o que deve ser estabelecido para garantir educação para todos, haja vista, o cuidado que se deve ter com a educação que irá atender ao nosso alunado.
As escolas passaram a ter mais compromisso com a educação inclusiva, isto é, a partir da mesma é possível o acesso de pessoas com necessidades especiais, onde a segregação, a separação das demais pessoas com deficiência não é permitido, sendo exigida a inclusão dessas pessoas com deficiências em todas as atividades de cunho educacional. A aceitação às diferenças, o acolhimento das pessoas com necessidades especiais nas atividades escolares é indispensável para o processo de inclusão no sistema educacional. Para reafirmar essa opinião Stanback vem contribuir dizendo:
O fim gradual das práticas excludentes do passado proporciona a todos os alunos uma oportunidades igual para terem suas necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular. O distanciamento da segregação facilita a unificação da educação regular e especial em um sistema único. Apesar dos obstáculos, a expansão do movimento da inclusão, em direção a uma reforma educacional mais ampla, é um sinal visível de que as escolas e a sociedade vão continuar caminhando rumo a práticas cada vez mais inclusivas (1999, p. 14).
Sendo a educação inclusiva de suma importância, cabe também aos professores serem agentes transformadores, pois é a partir das necessidades educacionais apresentadas pelos alunos que irão traçar metodologias para atender aos mesmos, mas essa atitude de intervenção ganha mais ênfase quando o mesmo é treinado e formado para estar especificamente fazendo esse trabalho, por isso, formar educadores para atuar na educação inclusiva é de fundamental importância, e baseado nessas premissas de Araújo que diz que:
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