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Interculturalidade e educação

Por:   •  20/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.261 Palavras (10 Páginas)  •  1.069 Visualizações

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Trabalho da disciplina Interculturalidade e Educação – FP078

A influencia da Cultura Indígena e Africana na Cultura

Brasileira

Nome e sobrenome(s): Fernanda Cristina Borgatto

Código: BRFPMME1328382

Data: 31/10/2014

Objetivos das atividades: A cultura indígena e a cultura africana sempre estiveram presentes na história brasileira, influenciando de forma muito significativa as tradições em nosso país, logo devemos incluir no currículo escolar os elementos presentes nestas culturas, assim estaremos propiciando aos nossos alunos a chance de conhecer o proceso de construção da nossa cultura, entendendo os aspectos positivos destas culturas na formação da cultura brasileira. Vale ressal tar aquí que nossa cultura também teve a influênia de outras culturas além da indígena e da africana, tais como: a cultura Portuguesa, Italiana, Árabe, Japonesa, Judia, Alemã, entre outras culturas, como dizemos: Brasil terra dos mil povos!

Tempo: 8 aulas

Material necessário:  o material necessário está especificado no decorrer de cada atividade.

Desenvolvimento:

Coisas da gente

No decorrer destas atividades vamos conhecer um pouco da herança dos diferentes povos que formaram e ainda formam o povo brasileiro. São palavras, brincadeiras, jogos costumes, festas comidas, tradições religiosas, lendas e histórias que vieram de muitos lugares diferentes e hoje fazem parte da nossa cultura, do nosso jeito de ser e viver.

  1. Curumins e caraíbas

Curumim quer dizer ‘menino’ na língua tupi; caraíba é como os indígenas chamavam o homem europeu que chegou do mar. Como você sabe, muita coisa resultou do encontro desses povos... Que tal conhecer um pouco da herança dos povos indígenas?

● Palavras

Jabuticaba, piranha, tamanduá, tatu, caju, pipoca, perereca, arara, jacaré, mingau, abacaxi, pitanga, jabuti, tatu, peteca, araponga, capoeira, catapora são palavras de origem indígena. Você é uma pessoa cheia de nhenhenhém?

Pois saiba que essa palavra vem do tupi e quer dizer ‘conversa jogada fora’ (ou seja, blábláblá...).

● Comidas

Fruta da mata, aves e caças que não existiam na Europa, mandioca, batata-doce, mingau, canjica, pamonha, pipoca. Todos esses alimentos os europeus aprenderam a comer no seu contato com os indígenas. Muitos deles foram adaptados e modificados, ganhando outras influências e novos sabores. Que tal experimentar uma dessas adaptações? E vamos para a cozinha...

Pipoca doce

Ingredientes: 8 colheres de sopa de óleo, 5 colheres de sopa de milho de pipoca, 4 colheres de açúcar, 1 colher de sopa de achocolatado em pó.

Modo de fazer:

- Coloque todos os ingredientes em uma panela em uma panela grande e misture bem com uma colher

- Ascenda o fogo bem baixinho e vá mexendo sempre, até o ,ilho começar a estourar

- Quando parar de estourar, passe a pipoca para uma tigela grande

● A lenda da mandioca

Conheça a história da mandioca, essa planta tão importante na alimentação indígena.

Há muito tempo, uma jovem indígena teve uma linda filhinha chamada Mani. Mas, depois de um ano de vida, a pequena morreu. No local em que Mani foi enterrada, nasceu uma planta viçosa, que a mãe chamou de maniva em homenagem à filha. Os indígenas passaram a usar a planta para fabricar farinha e cauim, uma bebida de gosto forte. A planta ficou conhecida como mandioca (mistura de Mani e oca, ‘casa de índio’) e tornou-se um símbolo de alegria e de abundância para os indígenas, que dela aproveitam tudo, das folhas às raízes.

● Brincadeiras

Cuidado com o gavião!

Um dos participantes é escolhido para ser o gavião. Os outros formam uma fila e ficam de mãos dadas. O jogo começa quando o gavião grita Piu!, avisando que tem fome. O primeiro da fila pergunta: Você quer isso?, e mostra a sua perna. O gavião olha, diz não e passa para o próximo da fila. Quando o último faz a pergunta, o gavião responde sim. O escolhido, então, se solta do grupo e o gavião sai correndo atrás dele. Sem soltar as mãos, o grupo tem de cercar o pássaro. Se o gavião conseguir pegar a criança que escolheu, leva-a para seu ninho, e a brincadeira continua até que todos sejam pegos. Se o gavião for cercado, o primeiro jogador da fila será o novo gavião, e a brincadeira recomeça.

● Peteca

Essa palavra vem do tupi e quer dizer ‘ bater com a palma da mão’. Os indígenas já jogavam peteca muito antes da chegada dos portugueses. Os jogadores batem na almofadinha da peteca, jogando-a de um para o outro. Não vale deixar cair!

● Faça você mesmo a sua Peteca!

Material: Palha de milho; algumas penas; barbante; caixa de fósforos vazia; grão de arroz ou de feijão.

Modo de fazer:

- Escolha algumas palhas novas, para não quebrarem facilmente

- Coloque os grãos dentro da caixa de fósforos, depois embrulhe a caixa com várias palhas em forma de cruz, amarrando-as todas de uma vez na parte de cima da caixa

- Corte o excesso de palha

- Passe cola no cabinho das penas e arrume-as de modo que fiquem bem distribuídas

- Se quiser uma peteca mais colorida, você pode tingir as penas com anilina

● Dia do Índio: 19 de abril

A data foi criada durante o I Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México em 1940. Os representantes indígenas foram chamados, mas recusaram o convite. Dias depois, mudaram de ideia e resolveram comparecer. Era 19 de abril, e os organizadores instituíram então o Dia do Índio.

● Lendas e Mitos

As lendas e os mitos indígenas são povoados de seres fantásticos. Um deles é o Curupira, conhecido em várias regiões do Brasil. Uma carta do Padre Anchieta, datada de 1560, já falava dele: “Aqui há certos demônios, a que os índios chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante”. E você conhece o Curupira?

Também conhecido como pai ou mãe do mato, curupira, caipora ou caapora, esse ser mágico protege a caça e as matas. É um anão de cabelos vermelhos, com pelo em todo o corpo e dentes verdes. O curupira costuma punir quem agride a natureza e os caçadores que matam por prazer.

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