Leitura e escrita no contexto escolar

Desde os tempos primórdios, o ser humano está ligado a uma convivência grupal e assim, surge à necessidade de comunicação. No início, ela se processou por meio de sons e de gestos, e aos poucos se tornou cada vez mais complexa, deixando de ser uma necessidade para se transformar em prática cultural. Desta forma, o ser humano ampliou a capacidade de criar mensagens e de representar a realidade em desejos e esculturas, entre estas diversas criações estava à escrita, sendo possível ampliar a comunicação de uma geração para outra.

Nesse pressuposto, a leitura e a escrita ao longo dos anos tem passado por muitas transformações quanto ao seu uso, bem como a sua formação. Inúmeras controvérsias teóricas e metodológicas surgiram a respeito de qual seria a melhor maneira a ser utilizada para a alfabetização das crianças, exigindo, portanto da escola e, sobretudo dos alfabetizadores o desafio de posicionar-se frente a essas divergências de opiniões sobre os métodos de alfabetização e apoderar-se de um dos métodos existente, a fim de exercer a sua função de alfabetizador, visto que ler e escrever são atos imprescindíveis na participação ativa do sujeito na sociedade.

Entre os nomes que mais influência a educação brasileira nos últimos 20 anos está o da psicolingüista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando, ate mesmo, as próprias normas do governo para a área, como as expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais.

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