Libras entraves e avanços ao longo da historia
Por: cauaopimpas • 26/4/2015 • Trabalho acadêmico • 910 Palavras (4 Páginas) • 283 Visualizações
tt[pic 1] | UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB AUTORIZAÇÃO: DECRETO N° 9237/86, DOU 18.07.86 – RECONHECIMENTO: PORTARIA N°. 909/95, DOU 01.08.95 PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PLATAFORMA FREIRE/CAPES/MEC DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS X CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA – MEDEIROS NETO | [pic 2] |
CLAUDIA ALVES DOS SANTOS AMARAL
GABRIELLA VIANA DE OLIVEIRA
ROSINÉLIA PEREIRA DOS SANTOS FREIRE
SUZIELEN SOUZA SANTOS
VIVIANE MOREIRA DOS SANTOS LUCAS
LIBRAS: Entraves e avanços ao longo da história.
MEDEIROS NETO – BA
2015
LIBRAS: Entraves e avanços ao longo da história
Durante muito tempo os surdos foram segregados do convívio social, escolar, religioso e até familiar, pois a surdez era tida como uma patologia, demência, incapacidade e em alguns casos tratada como loucura, uma vez que predominava e ainda predomina, a comunidade ouvinte “pessoas normais” que escutam o que o outro fala e atende a comandos além de expressar oralmente suas vontades e opiniões.
Nesse contexto onde ouvir e falar são ações comuns ao indivíduo “normal” entender ou respeitar o surdo na sua particularidade é opção descartada, por este motivo pensar em uma estratégia que priorizasse a comunidade surda não era oportuno, pois o surdo é que deveria se adequar ao contexto social dos ouvintes.
Foi na crença de que a única forma de incluir o surdo na sociedade era através da fala, que a partir do Congresso de Milão de 1980 a língua de sinais foi completamente banida da educação de surdos e foi imposto a eles o método do Oralismo.
Este método faz uso da técnica de leitura labial que consiste em “ler e interpretar” os movimentos dos lábios de alguém que está falando, o que só é útil quando o interlocutor formula as palavras de fonte, com clareza e devagar.
O Oralismo nada mais é do que uma técnica que tem o objetivo de reabilitar o surdo ao convívio social tratando-o como mero reprodutor de uma cultura que não é própria de sua comunidade.
O método oralista foi utilizado durante algum tempo, mas sem muito sucesso, o que possibilitou o surgimento de novas propostas em relação à educação da pessoa surda. Uma dessas propostas é a Comunicação Total.
Ao contrário do Oralismo que é um método ilimitado, a Comunicação Total permite que o surdo faça uso de vários tipos de recursos: línguas de sinais, leitura orofacial, utilização de aparelhos de amplificação sonora, alfabeto digital, entre outros.
Este método tinha como objetivo principal a comunicação do surdo com todos: familiares, professores, surdos e ouvintes, o que evitaria o sofrimento por causa do isolamento causado pela surdez.
A Comunicação Total mesmo não sendo o melhor método para os surdos trouxe benefícios e melhoras na comunicação se comparado ao Oralismo.
No entanto, a língua de sinais sempre se destacou com forma de comunicação eficaz para a comunidade surda.
Estes fatos fortaleceram os estudos que estavam sendo realizados desde a década de 1960 e que cada vez mais ganhavam força uma vez que, comprovavam a língua de sinais como língua legítima, com status linguístico, tão completa e complexa como qualquer outra língua.
É assim que, fortalecido pela sua eficiência o bilinguismo vai ocupando espaços ainda que de forma lenta.
Essa abordagem de ensino para surdos propõe o acesso deste público a duas línguas, tanto no contexto social como no familiar.
O Bilinguismo considera a língua de sinais como primeira língua e à partir dai se passa para o ensino da segunda língua, no nosso a língua portuguesa na modalidade escrita.
Muitos avanços foram conquistados, no entanto, ainda muito que se galgar.
A aceitação e empenho familiar são um dos degraus que precisam ser galgados.
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