Libras, inclusão social
Por: soneide2014 • 12/10/2015 • Trabalho acadêmico • 858 Palavras (4 Páginas) • 316 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: LIBRAS
Atividade Colaborativa
NOME | MARIA DE FÁTIMA FERREIRA DA SILVA SANTOS |
RA | 9890528469 |
Atividade Colaborativa
Anhanguera Educacional
2014
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: LIBRAS
Atividade Colaborativa
Atividade Colaborativa
Trabalho desenvolvido na disciplina LIBRAS apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor Heloisa Helena de Paula.
Anhanguera Educacional
2014
Introdução
Através desse trabalho venho refletir sobre a inclusão das pessoas surdas em uma sociedade ouvinte, onde ainda existe uma grande discriminação em relação aos surdos, bem como barreiras que impedem a acessibilidade deles, barreiras essas que podem ser superadas através do cumprimento de leis que visam a garantia dos direitos de pessoas surdas, mas que infelizmente ainda hoje são desconsideradas por instituições privadas e governamentais.
Embora tenham sido alcançados objetivos que melhorassem a vida dos surdos ainda existe muito a ser melhorado.
O uso da libras proporciona ferramentas básicas para utilização e difusão do uso da língua de sinais facilitando assim a interação e o convívio entre as pessoas, porém a libras não tem sido tão difundida como deveria entre os ouvintes, isso tem dificultado a comunicação e convívio entre ouvintes e surdos.
O trabalho apresentado mostrará a dificuldade de inclusão das pessoas com deficiência auditiva dentro da sociedade bem como nas escolas, analisará alguns progressos na acessibilidade e proporá mudanças que melhorem de forma significativa a acessibilidade dos surdos na sociedade como um todo.
Desenvolvimento
A língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é a língua materna e natural dos surdos, é de modalidade gestual visual, pois o meio de comunicação é através de movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão.
As pessoas surdas possuem direitos iguais às pessoas ouvintes, direitos de frequentar uma escola sem que sejam excluídos, de frequentar cinemas, restaurantes sem se confrontarem com dificuldades de comunicação.
No passado, os surdos eram condenados à morte simplesmente porque não conseguiam se expressar pela oralidade, assim não eram uteis a sociedade. Com o tempo deixaram de ser mortos, mas mesmo assim ainda não poderiam receber heranças, nem mesmo se casar. Também as pessoas surdas não frequentavam escolas e não tinham o seu espaço dentro da sociedade, nem mesmo podiam trabalhar. Hoje em dia pode-se notar uma mudança, existem várias pessoas surdas que já estão cursando a universidade e muitos já estão formados e levam uma vida como os ouvintes, ou seja, conseguem trabalhar, casar e progredir na vida profissional, porém ainda existe muito a melhorar.
Uma das conquistas da comunidade surda, “em 24 de maio de 2002 foi reconhecida a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como um meio legal de comunicação e expressão.” Outra conquista foi a “Importante resolução a favor dos surdos e de outros deficientes foi a declaração de Salamanca, realizada em 1994 pelas Nações Unidas, e que é reconhecida mundialmente, como um dos documentos mais destacados que visam à inclusão social e criam oportunidades para pessoas portadoras de deficiências.”
Outro fato que não podemos deixar de citar foi a escola bilíngue que dá o direito de frequência das crianças surdas em escolas convencionais públicas e privadas tendo um intérprete acompanhando as aulas e possibilitando o aprendizado.
Podemos observar que vários pontos estão a favor da comunidade surda, porém existem vários outros a serem melhorados como, por exemplo, a formação de mais profissionais competentes capazes de atender as crianças surdas.
Existe a necessidade de interpretes em cursos, escolas e universidades sem necessidade de intervenção judicial por parte dos surdos como garantia de seus direitos, como observar o exemplo de uma jovem surda que se matriculou em um cursinho pré-vestibular e não conseguiu participar por falta de um interprete, sendo necessária uma ação judicial para que seus direitos fossem cumpridos.
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