Licenciatura em Pedagogia no Centro Universitário Internacional Uninter

SILVA, Júlia Graziela Marques Da Silva, Licenciatura em Pedagogia no Centro Universitário Internacional Uninter

SOBRENOME, Nome do Professor orientador convidado (o nome do professor Corretor deve ser colocado após a primeira postagem e correção)

RESUMO

(março)

O trabalho de forma de artigo científico teve como objetivo principal compreender a literatura no qual trata-se sobre a importância e a necessidade da literatura no desenvolvimento infantil e as contribuições que os livros podem auxiliar o educador no ensino-aprendizagem. No processo de construção de conhecimento, as crianças utilizam-se das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Nessa perspectiva, as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constrói em cópia da realidade, mas sim fruto de um intenso trabalho de criação, de significação e de ressignificação. Tendo como base que a literatura na educação é de suma importância, cientificamente comprovado através de pesquisas e de observações na prática, ela estimula diversas áreas do cérebro facilitando assim o seu aprendizado. A metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde foi pautada uma pesquisa qualitativa, com caráter bibliográfico, assim, diversos autores puderam prestar suas contribuições para este trabalho.

       PALAVRAS-CHAVE: educação básica, livros, professores.

1 Introdução

O presente artigo tem como intenção sobre a importância da criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico, fazendo parte de uma organização que está inserida em uma sociedade com uma determinada cultura em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca. A criança tem na família, biológica ou não, um ponto de referência fundamental, apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras instituições sociais.

A escola garante o contato da primeira infância com os livros apresentando os diversos gêneros a criança, e o importante é deixar-se levar pelas histórias sem estar com obrigação de ensinar e aprender literatura, e sim aparentá-la literatura, ouvindo histórias, rimas, poema, música.

Para Vygotski (1991), faz-se de fundamental importância que os instrumentos culturais oferecidos, no caso pela educação já construída pela criança nas suas relações com o contexto social (contextos espontâneos), viabilizem o surgimento de novas formas de comunicação, de expressão e de articulação do conhecimento (conhecimento científico).

Toda pessoa, bem como toda criança, possui um potencial de sentido que precisa ser desvendado, a explicitação desses sentidos, através de diferentes linguagens e das várias formas de expressão e de representação, aponta para o caminho que permite que a criança tome consciência de sua maneira de pensar o mundo, também permitindo ao professor o acesso ao seu universo imaginário e as suas formas de ser criança.

Enfim, as crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhes são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios e desejos.

No processo de construção de conhecimento, as crianças da Educação Infantil utilizam-se das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar.

Nessa perspectiva, as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constrói em cópia da realidade, mas, sim, fruto de um intenso trabalho de criação, de significação e de ressignificação. Considera-se que o interesse pela literatura deve ser instigada na criança. O ato de ler deve ser prazeroso de modo que se desenvolva o imaginário, os sentimentos e as emoções ao longo da narrativa.

As histórias infantis são excelentes ferramentas de trabalho na tarefa de educar, pois despertam nas crianças sentidos para compreender o mundo. Com a conduta dos personagens literários é possível desenvolver valores necessários para a formação de um sujeito e estimular a criança ao questionamento e reflexão, do conceito de cultura e no processo de construção da identidade negra que estão intimamente relacionadas.

A literatura infantil por sua vez tem a importância de estimular, com obras literárias voltadas às crianças, marcando momentos lúdicos e prazerosos, estímulo à alfabetização e ao letramento, nas cantigas de ninar, brincadeiras de roda ou das contações de histórias a literatura tem o poder de ligação lúdica entre o mundo da imaginação, dos símbolos, e o mundo da escrita, dos signos, tendo acesso à leitura, buscando textos literários, fazendo descobertas.

No processo de alfabetização, a literatura contribui muito no processo de construção da linguagem, isso acontece ensinando as letras, brincando com as palavras em forma de música, o que é também uma forma de chamar a atenção daqueles alunos inquietos na sala de aula. Mas a literatura na educação tem muita importância, cientificamente comprovado através de pesquisas e de observações na prática, ela estimula diversas áreas do cérebro e facilita o aprendizado. Assim como a iniciação musical é de extrema importância, e ela deve acontecer o mais cedo possível.

Professores e coordenadores pedagógicos devem estar em sintonia, pois a literatura infantil deve acontecer, por meio de práticas docentes geradoras de estímulos e capazes de influenciar de maneira significativa o desenvolvimento de habilidades orais, leitoras e escritoras.

A contação diária de histórias é bastante significativa, porque proporciona um momento mágico de valor educativo sem igual na correlação destes três eixos: leitura, escrita e oralidade. Ou seja, através da imitação a criança vai inventando seus próprios jeitos e modos de expressar alegria, meiguice, conhecimento e outros sentimentos e sentidos. Assim, amplia-se a sua capacidade de criar por sua curiosidade em explorar sons com diversos objetos encontrados nos contos de fadas e com a utilização de diferentes materiais que possam contribuir no imaginário da criança.