Live Sobre Educação Maria do Rosário

 Serviço Público Federal[pic 1][pic 2]

Ministério da Educação

Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Curso de Pedagogia

Disciplina: Pressupostos teóricos e práticos em alfabetização

Professora: Dr. Regina Aparecida Marques de Souza

Acadêmica: Rosa Maria Dias

Síntese: Alfabetização: Uma Questão de Método ou de Projeto de Nação?

          Abrangendo assuntos contemporâneos do mundo da educação, relacionado a questão alfabetização dentro da história, a professora Maria do Rosário Mortatti expõe suas ideias na Live do dia 18 de março deste ano.

No entanto, acreditando ser a alfabetização um projeto de nação e não método, explana que a educação é um problema político, por quê cada ato político implica na educação, portanto o projeto de nação define a concepção política.

Sendo assim, o governo atual instituiu a política nacional de alfabetização, sem o parecer da classe interessada, ignorando a história por trás dos projetos desenvolvidos anteriormente. Visto que os métodos usados não são atuais, são antigos, impossível a educação desconsiderá-los, um exemplo é a Cartilha " Caminho Suave" e o livro " Os sentidos da alfabetização", que são produções distantes, mas não obsoletas, enquanto forem usados seus métodos permanecem.

Além disso, o construtivismo se opõe a métodos, no entanto propõe uma questão de aprendizagem e não de ensino, que é totalmente contraditória, pois o método é uma sequência ordenada para atingir o objetivo, não existindo um método de aprendizagem e sim de ensino.

Dessa forma, a professora Maria do Rosário segue esclarecendo e exemplificando os métodos usados antes, como a marcha sintética, fonética e soletração, silábicas e também o analítico. Com isso fica claro que o século 21 sofreu um retrocesso na alfabetização, vendo que jogar no lixo tudo o que se conseguiu até agora, não é um parecer científico.

A propósito, o método faz parte da organização docente. O que demonstra que o problema é a finalidade política que envolve o processo de ensino-aprendizagem.

Ao passo que, a professora defende a perceptiva discursiva para alfabetização, sem deixar de respeitar o construtivismo e o letramento, pois é científico, mas não aceita a política nacional de alfabetização, pois considera uma armadilha, atacando as áreas sociais, se disfarçando de métodos. Cientes de que método não alfabetiza e nem as crianças se alfabetizam sozinhas e sim é uma relação de ensino-aprendizagem.