Maior escolaridade, maior possibilidade
Por: adriana vieira santos • 21/9/2019 • Projeto de pesquisa • 426 Palavras (2 Páginas) • 118 Visualizações
Maior escolaridade, maior possibilidade.
Quando se fala da desigualdade, os pensamentos são remetidos à cultura de séculos de uma mentalidade cerceada de incentivo para uma grande parte da sociedade: pobres, negros e mulheres.
A desigualdade de gêneros ocorre desde os primórdios até a atualidade. É certo que, gradativamente, esse número vem reduzindo com o passar dos anos, mas é visto a olhos nus que a questão cultural ainda está muito enraizada na mentalidade da sociedade.
A busca da equidade de gênero tem sido a tônica de uma sociedade em crescimento. Hoje lugar de mulher não é mais na cozinha, visto que os mais renomados chefes são homens e o discurso de que homem nasceu para a autoridade ou governo se dissolve a cada mulher exercendo o controle de uma grande empresa, chefia de um estado ou simplesmente o papel de provedora do lar. Certamente, o alvo ainda é algo a ser alcançado, mas é possível reconhecer o crescimento da mulher, principalmente na escolarização, porém, independente de gênero, a educação de qualquer individuo é favorável para a igualdade em qualquer âmbito social.
A educação ainda é a arma mais potente contra e a favor de diversas situações, é a espada e o escudo, mas principalmente como ferramenta de transformação, levando um indivíduo copista de hoje a atitudes de um ser pensante do amanhã. As possibilidades estão disponíveis, mesmo sendo ainda necessário um investimento de impacto na educação, vemos que quanto maior a escolaridade, aliado ao conhecimento adquirido através da vivência, maiores são essas possibilidades de igualdade de gênero dentro de uma sociedade culturalmente propicio ao oposto.
Ficamos então, de acordo com dados estatísticos do IBGE/Censo 2010, com uma assombrosa estatística, “... vimos que, entre pessoas com até 10 anos de idade, ou mais, temos 90,6 % dos homens alfabetizados e 91,3 % das mulheres alfabetizadas. Entre os brasileiros de 18 a 24 anos de idade, 15% dos que frequentam o ensino superior são mulheres e 11% são homens...”, mas isso não garante que as mulheres sejam mais bem remuneradas, pois nos dados coletados em 2015, a remuneração dos homens é, aproximadamente, 38% superior na média mensal.
Existe uma necessidade urgente de um mapeamento da desigualdade, para que em defesa de uma sociedade mais justa e humanitária a covardia da desigualdade de gênero caia por terra, visando uma sociedade sem mazelas em relação à mulher.
Paulo Freire, um dos maiores educadores da história, já se empenhava em uma educação libertadora. Então, que a educação quebre grilhões, soltem amarras. Que a busca de maior escolaridade, realmente, seja um campo de maiores possibilidades.
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