NÍVEL DE ESTRESSE EM CENTROS DE ESTÉTICA
Por: Pierrot • 28/4/2015 • Artigo • 1.505 Palavras (7 Páginas) • 203 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL
ANDRÉA GOMES DE MELLO GALERA
IMAGEM PESSOAL E QUALIDADE DE VIDA
nível de estresse em centros de estética
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Petrópolis
2014
ANDRÉA GOMES DE MELLO GALERA
IMAGEM PESSOAL E QUALIDADE DE VIDA
nível de estresse em centros de estética
Trabalho apresentado ao Curso de Estética e Imagem Pessoal da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a Atividade Interdisciplinar Individual
Orientador: Prof. Aline Menezes Tiburcio Roque; Prof. Luciane Barbosa; Prof. Heloisa Licha Prof. Marcelo Doi; Prof. Poliana Milreu; Prof. Regina Célia Adamuz.
Petrópolis
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO:
DESENVOLVIMENTO:
CONCLUSÃO: 9
REFERÊNCIAS: 10
INTRODUÇÃO:
O estresse é um tema muito discutido atualmente, pois é cada vez mais comum encontrar pessoas que sofrem desta doença na sociedade moderna, devido ao ambiente de trabalho cada vez mais competitivo, falta de tempo para convívio familiar ou seja o estilo de vida dos dias atuais.
A sociedade moderna exige do indivíduo uma grande capacidade de adaptação física, mental e social. E isso gera um enorme desequilíbrio emocional, por isso o estresse é crescente nos dias atuais.
Dessa forma, essa doença será nosso objeto de estudo neste trabalho, onde iremos definir o conceito de estresse, entender sobre suas fases e quais os tipos de tratamentos disponíveis, como convencionais e não convencionais. Será realizada ainda uma pesquisa de campo especialmente com profissionais da área da beleza, para avaliar como se encontra o nível de estresse destes profissionais. Profissionais estes, que os clientes procuram com o objetivo de relaxamento, aumento da auto estima e melhora do bem estar de forma geral.
Através desta pesquisa será apresentado uma representação gráfica com os resultados obtidos com relação ao nível de estrese dos profissionais de beleza.
DESENVOLVIMENTO:
O que precisamos entender primeiro é o conceito de estresse ou seja a sua definição. A palavra estresse tem sua origem no latim e significa aflição e adversidade. O termo estresse, foi usada por Selye (1976), com um sentido neutro, nem positivo nem negativo. Ele o definiu como uma “reação não específica do corpo a qualquer tipo de exigência”ou falta de esportes. Estresse pode ser definido também como a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo superar determinadas exigências do meio ambiente e o desgaste físico e mental causado por esse processo físico.
Dependendo da forma que o indivíduo reage diante de um agente estressor, ele pode se tornar um estresse positivo ou negativo.
Quando o individuo apresenta uma resposta positiva, o estresse é chamado de eustresse, que indica que o indivíduo possui meios físicos e psíquicos para lidar com a situação sentido assim uma sensaçãode realização pessoal, bem estar e satisfação das necessidades. Neste tipo de estresse prevalece a emoção de alegria ocorre uma maior capacidade de concentração em relação as tomadas de decisões pelo cérebro além de emoções musculares harmoniosas bem coordenadas.
No entanto quando a reposta é negativa o estresse é chamado de distresse ou esgotamento, que indica a situação em que a exigência é maior do que os meios para enfrentá-la, diante de um esforço para a adaptação, ocorre o oposto, e então neste caso predomina a emoção de raiva, de tristeza e medo, a capacidade de concentração é diminuída e o funcionamento mental se torna confuso, perde-se a coordenação motora aumentando a possibilidade de acidentes.
Agora que já entendemos o que é estresse e conhecemos os tipos de estresse podemos passar para o próximo passo que são as fases.
No primeiro estágio desta síndrome, de acordo com Lipp (1994), a pessoa experimenta uma série de sensações que às vezes não se identificam como estresse, como palidez (a circulação periférica é concentrada no interior do
organismo), a taquicardia e a respiração acelerada (o corpo precisará de mais energia e, assim, de mais sangue circulando). Essas atividades estão diretamente ligadas ao instinto de sobrevivência. Nesta primeira etapa , o corpo reconhece o agente agressor a ativa o sistema neuroendócrino. As glândulas adrenais começam a produzir e liberar os hormônios do estresse, que são adrenalina, e noradrenalina e o cortisol.
O segundo estágio, chamado de fase de resistência, caracteriza-se pela tentativa do organismo de retornar a um estado de equilíbrio. Com a retomada do equilíbrio alguns sintomas iniciais vão desaparecendo, porém esta adaptação utiliza a energia de que o organismo necessita para outras funções vitais. Se neste momento é utilizada grande parte da energia adaptativa da pessoa o organismo entra na fase de exaustão (Lipp, 1994).
A segunda etapa é a fase de resistência ou também chamada de adaptação. Esta fase ocorre quando o agente estressor continua agindo.
Porém quando o estresse continua a terceira etapa, chamada de fase de exaustão inicia-se e pode causar o surgimento de uma doença associada à condição estressante.
O terceiro estágio, dito da exaustão seria definido pela incapacidade do organismo em retornar ao equilíbrio, correndo o risco de um dano fisiológico irreversível (Gatchel, 1989).
A ação do agente estressor de maneira repetida e prolongada pode trazer consequências indesejadas como falência do sistema imunológico.
Para Selye (1965), podemos comparar o nosso corpo a uma maquinaria de ajustamentos e equilíbrio, ajustando-se com eficiência a qualquer coisa que nos aconteça na vida. No entanto, às vezes, essa maquinaria não funciona perfeitamente, há casos em que suas respostas são fracas demais, faltando
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