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O Bom e o belo na minha cidade

Por:   •  14/5/2018  •  Artigo  •  1.533 Palavras (7 Páginas)  •  683 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

Brito Janaína RU: 1316758

Oliveira Marli

Módulo C - Fase I: O Bom e o Belo na minha cidade

Resumo

O trabalho em questão tem a finalidade de demonstrar o Bom e o Belo na minha cidade. Baseado em pesquisas realizadas para entendermos melhor o conceito do Belo, aquilo que causa sensação aos sentidos. Tudo o que é bom para o indivíduo usufruir, precisa ser útil, saudável, visto que trará benefícios para quem dele experimenta. O objetivo do trabalho é demonstrar um dos pontos turísticos de Salto considerado como Bom e Belo e a sua importância que tem para nossa cidade, uma cidade que oferece aos visitantes um encantamento, onde a natureza e as raízes históricas do povo paulista se entrelaçaram, construindo aos olhos dos visitantes, paisagens diferenciadas que possibilitam diversas abordagens educativas e lúdicas em diferentes lugares aprazíveis para o descanso e lazer dos visitantes. Entre eles o rio Tietê e o Pavilhão das Artes conhecidos pelo povo saltense de grande importância cultural, considerados como belo e tomado o lugar de bom.

Palavras – chaves: Cidade, Bom, Belo

             Platão foi um filósofo que tinha como admiração e instrutor Sócrates. Ele sempre defendeu a tese de que a arte não nos aproxima do belo. Ele dizia que nem tudo que é belo nos podemos chamar de arte. Também defendia que as atividades humanas deveriam ser avaliadas pela sua utilidade com o objetivo de construir uma sociedade melhor e a arte não se sairia bem nesse objetivo. O filósofo também dizia que as artes imitativas que eram teatro, dança, música, pinturas, poesias eram um duplo erro, pois para ele o nosso mundo já era uma imitação de um mundo perfeito e os artistas imitavam pela segunda vez nas obras, nos afastando duplamente da realidade, um artista real era o que fizesse sua obra tão perfeita que poderia confundir com a realidade.

             Para Platão, essa imitação é perigosa, pois leva o artista imitar tudo, sem qualquer senso moral, fazendo com que a arte nos afaste do mundo das ideias e nos conduzindo a emoções momentâneas o que nos levaria ao enfraquecimento do caráter. Ele constatou também, que na época as pessoas julgavam as artes pelo prazer que elas davam e não pelo o que é bom e verdadeiro e esses conceitos que as pessoas julgavam as artes Platão alegava que não eram confiáveis porque pode causar prazer a uns e a outros não. Desse ponto de vista a arte é uma atividade humana que não teria qualquer utilidade para a construção de uma sociedade melhor. O belo para Sócrates e Platão tinha que estar sempre acompanhado do bem e verdadeiro, o que no caso do mundo da arte da imitação não estariam esses aspectos, e se um não existir não existe os outros, e para alcançar esse mundo ideal, somente pela filosofia. Ele ainda critica as artes que somente o belo é real fazendo que quando exposta ao público elas são analisadas pelo prazer e não pelo o que é belo e verdadeiro.

           Etimologicamente essa palavra de origem grega Estética significa sensação. Seria uma espécie de filosofia que se dedica ao estudo de uma teoria geral da sensibilidade. Assim, muitos a conceituam hoje, focando em seu objeto, como sendo a ciência do belo ou a filosofia da arte, ficando dessa forma o objeto da estética sendo, portanto, o belo. Uma teoria denominada moralista ou ética conceituava o Belo como sendo o bem. Entretanto cumpre esclarecer que vamos navegando por entre conceitos, e quanto a essa teoria cabe destacar que o objetivo do artista é criar o belo e não pregar o bom. Esses conceitos de bom e belo não se confundem e nisso os moralistas também não completam o conceito de belo. Para boa parte dos doutrinadores a fundação que consegue consagrar esses estudos do Belo e da Estética, reside no seguinte enunciado, a educação do gosto é possível pelo estudo da Estética, que é a base da teoria e filosofia do Belo, é pela apreciação das obras de valor artístico que sedimenta na prática o aperfeiçoamento do gosto. Por isso é fácil para um Europeu ser catalogado como apreciador de arte por natureza, ele foi educado para olhar com visão. Um pobre Africano tem seu olhar voltado na maioria das vezes, única e exclusivamente para a sobrevivência, não lhe sobrando um mísero tempo para aperfeiçoar sua sensibilidade com a educação que também deveria merecer, mas não tem.

              A Estância Turística de Salto, localizada as margens do rio Tietê, encanta pelas belezas naturais e a preservação histórica. A cidade abriga as maiores quedas de toda a extensão do rio Tietê e tem rochas sedimentares que comprovam a passagem de geleiras no Estado de São Paulo durante o período glacial. O município a 100 km da capital. Além da diversão garantida nos atrativos localizados as margens do rio, o local oferece um conjunto arquitetônico edificado nos séculos XIX e XX. Tem uma grande diversidade de segmentos, como metalurgia e plásticos, ligados a área automotiva, química, construção civil e outros. Um dos pontos mais visitados é a cachoeira batizada pelos índios Guaianazes de Ytu-Guaçu, que quer dizer Salto Grande – daí o nome da cidade. O melhor local para apreciá-la é a Ilha dos Amores – que como o próprio nome diz é o ponto de encontro dos casais apaixonados. Dali é possível admirar os jardins que foram concebidos, em 1958, pelo arquiteto João Toscano.

             A importância do rio é tão grande que ele até ganhou um memorial. Ali em uma ampla parede de vidro com 18 metros de extensão é produzido um mapa que vai da nascente a Foz do rio. A visita conta com painéis, monitores e até um documentário de trinta minutos, para mostrar tudo sobre o principal rio do Estado de São Paulo e alertar para a importância da recuperação dos trechos degradados e de sua preservação.

            Há um espaço aberto localizado as margens do rio Tietê que é o Pavilhão das Artes, destinado a realização de eventos culturais. Este espaço conta com um palco ao ar livre, um camarim, banheiros e bancos de concretos que chegam a acomodar uma plateia com cerca de 1.200 pessoas. Trata-se de um espaço público que vem assumindo uma importante função cultural na cidade, desde a década de 1960, quando da construção da Concha Acústica neste mesmo local. É no Pavilhão das Artes que ocorrem os principais eventos culturais de Salto, como a encenação teatral da Paixão de Cristo, a Festa do Salto, entre outras.

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