O Cancer na mira da medicina brasileira
Por: Caio Borges • 28/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.665 Palavras (7 Páginas) • 220 Visualizações
1- Referência Biográfica: Revista Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 104-117, jan-jun 2009. Leitura: O câncer na mira da medicina brasileira. Autor: Luiz Antônio Teixeira.
2- Esquema:
1 – Introdução:
1.1 – O câncer como problema médico e de saúde pública no Brasil.
1.2 – Analisar o desenvolvimento do interesse médico pelo câncer.
2 – Os primeiros passos da cancerologia no Brasil:
2.1 – Interesse médico ao câncer se originou no início do século XX.
2.1.1 – Ampliação do interesse pela literatura sobre o tema.
2.2 – Possibilidade de utilização terapêutica dos raio X potencializou o interesse sobre a doença.
2.3 – Alargamento do ciclo de credibilidade do que a ela se voltavam.
2.4 – Primeiro estudo sobre a frequência do câncer.
2.4.1 – Observação da dificuldade de obtenção de dados sobre a doença.
2.5 – Aprovação do acordo para a organização de comissões destinadas ao estudo do câncer.
2.6 – Um novo estudo sobre a frequência do câncer.
2.6.1 – Mortalidade em São Paulo pela doença crescia nos últimos anos.
2.6.2 – O câncer poderia ser uma doença transmissível.
2.7 – A importância de um novo estudo de campo:
2.7.1 – Apuração de frequência.
2.7.2 – Regiões do organismo afetados.
2.7.3 – Proporção de idade e sexo.
2.7.4 – Múltiplas manifestações.
2.7.5 – Comparar o aparecimento da doença em diferentes raças da população brasileira.
2.8 – Comitê Pan-Americano de estudo e estudo sediado na Argentina.
2.9 – Inexistência de um contexto social transformava o interesse em uma doença com novas formas de tratamento para uma doença preocupante.
3 – As primeiras instituições de combate ao câncer:
3.1 – Surgimentos de serviços de tratamento radiológico.
3.2 – Em 1922 surgia o primeiro instituto de rádio em Belo Horizonte.
3.2.1 – Aplicações terapêuticas do radio e do raio X nos tratamentos de câncer e de outras doenças.
4 – Um problema de saúde publica:
4.1 – Grande transformação na saúde pública brasileira em 1920.
4.1.1 – Ação federal passou a ter abrangência nacional.
4.1.2 – Controle de epidemias rurais que impedem o desenvolvimento.
4.2 – Tuberculose, Sífilis e Câncer eram motivo de preocupação.
4.3 – Artificie de reforma sanitária por Carlos Chagas.
4.4 – Notificações de óbito através de formulários e desinfecções de lugares contaminados.
5 – Câncer, saúde pública e filantropia:
5.1 – Novos aliados na estruturação de um setor de saúde publica.
5.2 – Forte relação de amizade do industrial e filantropo Guilherme Guinle com Carlos Chagas.
5.2.1 – Patrocínio para a criação de instituições de saúde e pesquisa biomédica.
5.3 – Nova inspetoria com auxilio financeiro de Guinle.
5.4 – Iniciativa para a construção de um hospital para estudo e tratamento do câncer por Guilherme Guinle.
5.5 – Sem apoio, Guinle resolve tirar seu auxílio.
5.6 – Vários fatores levaram a derrocada do projeto.
5.6.1 – Inexistência de um forte grupo de cancerologista.
5.6.2 – Inexistência de um consenso sobre as formas de transmissão da doença.
5.6.3 – Pouco interesse pela imprensa.
5.6.4 – Inexistência de um campo mais experiente de profissionais voltados para o estudo do câncer.
6 – A Ampliação das preocupações com o câncer:
6.1 – Inclusão do câncer na agenda da saúde publica reforça o interesse médico pela doença.
6.2 – Câncer como objeto de uma real atuação da saúde publica.
6.3 – Projeto de Fernando Magalhães inspirado no modelo de controle da doença existente na França.
6.4 – Desenvolvimento de técnicas que ampliam a capacidade frente a doença.
6.5 – Nova técnica cirúrgica chega no Brasil em meados dos anos 1920.
6.5.1 – Diatermia, elaborada por um bisturi que transmitia calor para os tecidos da pele por meio de energia elétrica.
6.6 – Formação em cancerologia e divulgação da doença no meio médico e leigo por volta da segunda metade dos anos 1920.
6.7 – Semana do Câncer na SMCRJ, entre 4 e 10 de novembro de 1929.
6.8 – Construção de um pavilhão para o tratamento cirúrgico do câncer.
7 – O I Congresso Brasileiro de Câncer:
7.1 – Construção de um setor baseado na ampliação da ação estatal em saúde para todo o território nacional em 1934.
7.2 – Realização do I Congresso de Câncer no Rio de Janeiro.
7.3 – Resgate do projeto do Hospital do Câncer da Fundação Osvaldo Cruz que sofria em meio a dificuldade financeira.
7.3.1 – Objetivo de potencializar a ação da saúde pública em relação ao câncer.
7.4 – O câncer deveria ter como base a prevenção.
7.4.1 – Propaganda acompanhada de medidas compulsórias possibilitando o afastamento dos trabalhadores dos riscos do câncer profissional.
7.5 – Criação de uma instituição que pudesse garantir o acolhimento de enfermos incuráveis.
7.6 – Criação de uma rede para a prevenção e diagnóstico precoce da doença.
7.7 – Capacitação de médicos das regiões distantes para a ação contra a doença.
7.7.1 – Divulgação da diatermia e habilitação de médicos para o emprego de casos mais simples, como o câncer de pele.
7.7.2 – Essas medidas levariam a cura precoce da maioria dos casos, evitando a evolução da doença.
7.8 – Criação do serviço Nacional do Câncer em 1942.
7.8.1 – Combate à doença formada por ligas e instituições vinculadas ao Serviço Nacional do Câncer.
8 – Finalização:
8.1 – Iniciativas do departamento de Saúde Pública distante das demandas dos médicos em relação à criação de uma politica de saúde eficiente para o controle da doença.
8.2 – A classe médica “sonhava” com a possibilidade de uma criação de um centro de cancerologia na capital da republica.
3. Aprendizagem:
Aprendi com este artigo toda democracia e iniciativas de vários médicos brasileiros para a formação do projeto do câncer. Eu não conhecia praticamente nada sobre o câncer, tendo em mente apenas como ele atua no organismo e como o seu tratamento é desagradável.
Muitas vezes, mesmo que inconscientemente, não reconhecemos os esforços feito no passado para que possamos usufruir do que temos no presente.
4. Idealização:
O Artigo nos informa como foi lenta e difícil a evolução do estudo do câncer para o que temos hoje. Refletindo sobre o texto, cheguei a conclusão que devemos sempre estar nos prevenindo, sobre essa doença que assombra boas partes dos brasileiros. Existem várias maneiras de nos previvermos, como evitar o consumo de cigarros e usar apropriadamente os trajes de proteção para trabalho de riscos. Uma maneira bem simples e acessível à grande parte da população seria escolher bem os alimentos, procurando consumir uma alimentação saudável, tendo em vista que a alimentação está ligada diretamente no desenvolvimento de tumores cancerígenos.
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