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O Ciclo de Vida do Mosquito Aedes Aegypti e a Transmissão da Febre Amarela

Por:   •  17/9/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.544 Palavras (11 Páginas)  •  453 Visualizações

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Trabalho Final

DISCIPLINA DE Conteúdos e Metodologias do Ensino de Ciências II

PROFESSORA: Isabel Cristina da Cunha

SEMESTRE: 2018/1  

POLO: Verdes Vales – Treze Tílias

TURMA: PETRT-A

EQUIPE: Marina Balestrin

PLANO DE AULA

Tema/título da aula: O ciclo de vida do Mosquito Aedes Aegypti e a Transmissão da Febre Amarela

Ano/Nível escolar: 3º ano do Ensino Fundamental

OBJETIVOS

Objetivo geral:

Conscientizar as crianças a cuidar do ambiente em que vive; da sua casa, escola e comunidade.

Objetivos específicos:

  • Compreender como um mosquito se desenvolve, qual é a forma de “nascimento” e qual o seu ciclo de vida;
  • Saber diferenciar o mosquito Aedes Aegypti dos demais similares;
  • Desenvolver inseticidas com as crianças, para erradicar o ciclo de vida destes mosquitos;
  • Entender o que é a doença da Febre Amarela, qual o seu modo de transmissão, e quem desenvolveu a vacina contra a doença;
  • Criar um manual explicativo da forma correta de higienização e cuidados com o ambiente contra a proliferação do mosquito Aegypti.

CONTEÚDOS

  • Proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
  • Desenvolvimento do Ciclo de Vida do Mosquito Aedes Aegypti.
  • Como ocorre a transmissão da doença da Febre Amarela no ser humano.

MATERIAIS E RECURSOS UTILIZADOS

  • Computador;
  • Retroprojetor;
  • Imagens;
  • Vídeos;
  • Folhas de ofícios;
  • Papel pardo;
  • Sacos de lixo;
  • Recipientes pequenos;
  • Xerox;

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

INTRODUÇÃO

Este trabalho resulta em abordar uma metodologia qualitativa através de fatos históricos, integrando a interdisciplinaridade, sendo elas, a matemática, a ciências, a língua portuguesa e a história. A partir de duas receitas inseticidas, trabalhar a matemática com a porcentagem. A partir da disciplina de ciências, trabalhar os animais invertebrados e os mamíferos, que é o caso dos mosquitos, e a partir da disciplina de historia, trabalhar fatos históricos ocorridos no século XX, após ser erradicado o mosquito Aedes Aegypti no Brasil pelo índice alterado de transmissão da febre amarela, sendo que o cientista Oswaldo Cruz foi o desenvolvedor da vacina contra a doença na época.

O mosquito Aedes Aegypti é o principal transmissor de várias doenças a parti de uma picada principalmente nos membros inferiores pela sua dificuldade em sobrevoar baixo. Ele transmite as doenças que estão em grande escala no Brasil como a dengue, a chikungunya, a zyca e a febre amarela. O mosquito transmite a doença ao ser humano a partir da maturação dos seus ovos. Toda a fêmea precisa do sangue humano para que consiga fecundar seus ovos, dando origem assim, ao ciclo de vida do mosquito transmissor.  A Febre Amarela é única doença com vacina disponibilizada no Brasil.

O MOSQUITO AEDES AEGYPTI

O mosquito Aegypti, é o principal transmissor da 1º epidemia de dengue no Brasil, no ano de 1986 no Rio de Janeiro. Chikungunya e o Zyca vírus foram detectados a partir da Copa do Mundo em 2014.

Em 1950, o mosquito foi erradicado do Brasil por causa de uma grande epidemia de Febre Amarela no inicio de século XX. O cientista Oswaldo Cruz no inicio do século XX, destaca Alves (2014):

“iniciou uma grande campanha contra a doença no qual era recomendado o isolamento do doente, no intuito de o mosquito não ter acesso para picar e se tornar vetor da doença, evitando assim o contagio de outras pessoas, e eliminar o foco do mosquito.” (ALVES, 2014, pg 01)

A técnica do cientista ocorreu perfeitamente, quando em 1909, a febre amarela foi eliminada do Rio de Janeiro. Já em 1947, foi desenvolvida pelos americanos e importada pelo Governo Brasileiro uma técnica para camuflar as transmissões do mosquito. A partir de inseticidas borrifados nas ruas, o índice de pessoas com a doença decaiu rapidamente, esta técnica ficou conhecida como “Fumacê”.

O Aedes Aegypti é um mosquito da família Culicidae, constituída pelos insetos chamados de pernilongos e mosquitos da espécie Diptera, onde os membros desta ordem possuem um par de asas e um par de halteres (que são modificações das asas posteriores usadas como órgãos de equilíbrio), e possuem um corpo com cabeça, tórax e abdômen, característica desta espécie. O Aegypti tem seu corpo encoberto preto e camuflado por listras ou manchas brancas. Como todos os mosquitos, ele possui um ciclo de vida simular aos demais, a única distinção, é a transmissão de doenças, que se não tratadas rapidamente, levam ao óbito.

A primeira etapa do ciclo de vida do Aegypti, é a copula (fecundação) do macho no momento do voo entre ele e a fêmea, depois da fecundação, a fêmeo o devora no chamado canibalismo sexual.

A segunda etapa ocorre após a fecundação, à fêmea parte em busca de sangue de mamíferos (animal e ou ser humano), principalmente do sexo masculino ou que contenha Sangue Universal. Nesta etapa, se a fêmea estiver infectada com uma das quatro doenças (Chicungunya, 4 (quatros) tipos de Dengue, Zyca e ou Febre Amarela), transmite a doença no momento da picada.

O mosquito macho se alimenta de frutas e também do néctar das flores, etc., já a fêmea alimenta-se de sangue humano e também de sangue de animais para o amadurecimento dos óvulos, porém, também se alimenta da mesma comida do macho. Se a fêmea estiver contaminada com o vírus da febre amarela, todos os seus óvulos que serão desenvolvidos a partir de seu ciclo, poderão também ser os transmissores da doença também.

A terceira etapa é a primeira fase do ciclo de vida do Mosquito Aedes Aegypti. Ocorre através dos ovos que a fêmea coloca na superfície alguns centímetros a cima de um local que possa produzir água, como pneus, vasos de flores, potes, árvores com buracos, telhas, etc. O ovo sobrevive de trezentos a quatrocentos e cinquenta dias sem entrar em contato com a água, e com apenas 30 (trinta) minutos o seu ciclo começa a ser desenvolvido após a introdução da mesma. No principio, a cor do ovo é branca, com o passar do tempo fica escura (preta) ficando mais resistente, pois entrou em contato com o oxigênio. Quanto mais tempo o ovo demorar a se chocar com a água, mais forte ele ficará após a sua fase completa de transição.  

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