O DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NAS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA
Por: Dayane1608 • 12/3/2022 • Trabalho acadêmico • 1.166 Palavras (5 Páginas) • 132 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
O DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NAS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA
DAYANE MAYARA CORDEIROS DE SOUSA
CAMPINA GRANDE
MARÇO 2022
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.........................................................................3
2- OBJETIVOS.............................................................................3
3- JUSTIFICATIVA.......................................................................4
4- REVISÃO TEÓRICA................................................................4
5- METODOLOGIA......................................................................5
6- CRONOGRAMA.......................................................................6
7- BIBLIOGRAFIA.........................................................................7
1-INTRODUÇÃO
Sabemos que o Transtorno do Espectro Autista (TEA), popularmente conhecido como autismo, trata-se de um transtorno neurológico que compromete as habilidades de comunicação e interação social e que tal diagnóstico tende a afetar não apenas a criança autista, mas toda família, acarretando em uma série de desafios. O presente projeto tem o objetivo de conhecer, através de uma pesquisa de campo, o impacto e as dificuldades enfrentadas pelas famílias diante do diagnóstico do TEA sobretudo nas famílias de baixa renda.
É concreto afirmar que o diagnóstico do TEA traz consigo uma série de dificuldades psíquico emocionais para os familiares, mas não menos importante é pensar em como esse diagnóstico pode afetar financeiramente uma família de menores condições financeiras, diante dessa situação problema devo relatar que as terapias, os acompanhamentos e até mesmo o desenvolvimento de uma criança autista não é de baixo custo. Mas me pergunto como é esse processo entre o diagnóstico e o desenvolvimento de uma criança autista em uma família de baixa renda? Quais as estratégias mais acessíveis para lidar com essas situações? E ainda, onde a família pode encontrar uma rede de apoio para essa criança?
Com base nesses e outros questionamentos, o objetivo dessa pesquisa é conhecer essas realidades, e buscar compreender as famílias e suas maiores dificuldades com suas crianças autistas.
2- OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
Conhecer os desafios enfrentados pelas famílias de baixa renda, inseridas na rede municipal de ensino de Campina Grande, diante do diagnóstico do transtorno do espectro autista (TEA).
2.2. Objetivos Específicos
- Investigar as realidades das famílias de crianças com TEA que estão inseridas na rede municipal de ensino de Campina Grande, os seus maiores desafios e sobretudo as dificuldades encontradas no âmbito financeiro.
- Entender como se dá o processo de descoberta, o diagnóstico e as reação dos familiares.
- Quais as metodologias utilizadas por parte da família para ajudar no desenvolvimento dessas crianças.
- Como acontecem as terapias, reconhecendo os custos de tais processos.
3- JUSTIFICATIVA
Com base em alguns relatos de pais de crianças autistas, senti a necessidade de aprofundar nesse contexto e conhecer algumas realidades, visto que meu público de contato são pessoas de boas condições financeiras e que ainda assim sentem o impacto do diagnóstico do TEA, penso que as consequências psíquicas emocionais são muitas, mas no âmbito financeiro as dificuldades são de extrema importância e merecem tanta atenção quanto as demais.
4- REVISÃO TEORICA
Sabemos que o autismo é um transtorno que afeta, além do indivíduo autista, toda sua família. O nível de entrega aos cuidados com uma criança autista precisa ser total, portanto, uma mãe que recebe o diagnóstico de autista de seu filho sabe que deverá dedicar-se totalmente e por toda vida a essa criança, o que gera automaticamente um estresse emocional e psicológico. Pensar no autismo como um transtorno que não tem cura e que a depender do grau precisará de tratamentos e terapias ainda mais intensivas certamente leva os pais a se questionarem sobre as condições financeiras para arcar com as despesas e a preocupação de como se dará o desenvolvimento dessa criança. Assim as famílias de crianças autistas se veem diante do desafio de reajustar suas vidas repensar seus planos de curto e longo prazo.
Ainda é importante citar que frente ao diagnóstico do TEA surgem outros diversos pontos a serem considerados, além das dificuldades enfrentadas dentro do próprio núcleo familiar, surgem as dificuldades externas, como o preconceito, os julgamentos, a inclusão dos autistas no meio social e acrescento um trecho de uma fala de uma escritora autista e mãe de autista
“Embora tenhamos uma das melhores leis de inclusão do mundo, o preconceito estrutural dificulta, e muito, a eliminação dessas barreiras. Além disso, a ineficiência ou até inexistência de políticas públicas trazem grande gargalo à sobrevivência das pessoas com deficiência (PCDs). Aliás, até mesmo ao seu desenvolvimento e qualidade de vida. Assim, temos, ainda, a invisibilidade do sofrimento das famílias de PCDs. Elas não são contempladas, também, por políticas públicas adequadas. Certamente, por tudo isso, perdemos valores que poderiam contribuir ao crescimento socioeconômico do país. (Selma Sueli Silva)
Podemos perceber nas palavras de Selma que o diagnóstico do TEA deixa sequelas que poderiam ser evitadas se existissem políticas mais atentas a essas famílias. Mesmo que os gestores dediquem atenção especial a essas necessidades especiais, não é bastante para suprir a real necessidade de tais famílias.
5- METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, que será realizada com algumas famílias de baixa renda que enfrentam e lidam com o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
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