O Desenvolvimento histórico da Didática e Tendências Pedagógicas (p.57-63).
Por: Jessica Soares • 31/10/2022 • Seminário • 989 Palavras (4 Páginas) • 86 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES - CFP
DISCIPLINA: DIDÁTICA
Por: Jessica Soares
Assunto: Desenvolvimento histórico da Didática e tendências pedagógicas (p.57-63).
Referência: LIBANEO, José Carlos. Didática: teoria da instrução e do ensino. In: LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994, p. 51-76.
A Didática tem sua conexão com o ensino, pois seu surgimento veio a partir disto, ao longo da história de crescimento, mas vindo de uma elabora e organizada, empenhando-se para a instrução. A passagem do jovem para o mundo adulto sempre houve um meio de aprendizado, como uma preparação para esta fase maior, nestas situações pode-se conceituar uma forma de ação pedagógica, mesmo que isso não seja um meio didático de ensino. A palavra Didática irá aparecer quando os adultos passam interferir na atividade de aprendizagem da criança e jovens fazendo uso de uma determinada e idealizada forma de ensino, assim impondo a forma propriamente pedagógica na laboração de atividades, sendo assim a escola se torna a instituição e o ensino passar a ser dividido por meio de níveis de acordo com as idades e a maneira de aprendizado.
Comênio (1592-1670), era um pastor protestante, desenvolveu ideias modernas para o desempenho da educação, numa época em que estava em transformação e surgindo novas ideias em alguns campos da educativos, se opondo as ideias conservadoras da nobreza e clero. Buscava adequar o ensino as etapas do desenvolvimento infantil, mas conservava o método único e o ensino simultâneo para todos, Comênio dizia que o único meio de acessar os conhecimentos seria a experiência sensorial, o que não era o bastante, pois muitas vezes os sentidos nos enganam e já é algo que a sociedade experimenta e não precisavam ser redescobertos novamente. O mesmo foi um importante contribuidor para o desenvolvimento do ensino, onde queria que todos pudessem ter acesso aos meios de conhecimento.
No século XVII e nos seguintes continuaram as mesmas práticas escolares que na Idade Média, enquanto a sociedade se desenvolvia cientificamente e culturalmente. A nobreza e o clero foram perdendo poder e a burguesia se fortaleceu cada vez mais, disputando poder econômico e político. Com isso surgiu a demanda de um ensino que ajudasse a produção e os negócios e que fosse capaz de desenvolver as capacidades e interesses individuais.
Jean Jacques Rousseau (1712-1778) propôs uma nova concepção de ensino, baseadas nos interesses e necessidades imediatos das crianças, onde a ideia mais importante era prepará-las para a vida futura, que devia se basear nas coisas que correspondiam suas próprias necessidades e a educação era um processo natural. Para Rousseau era muito importante a criança ter sua própria liberdade. Henrique Pestalozzi (1746-1827) trabalhou com crianças pobres até o fim de sua vida, nas suas próprias instituições. Deu grande importância ao método intuitivo, a observação e análise dos objetos e fenômenos da natureza e a capacidade da linguagem, pois para ele as palavras eram expressadas como resultado das observações.
Johann Friedrich Herbart (1766-1841) inspirador da pedagogia conservadora junto com uma formulação teórica dos fins da educação e da Pedagogia como ciência, desenvolveu uma análise do processo psicológico-didático de aquisição de conhecimentos, sob a direção do professor.
De acordo com o autor Herbart, o que marca o fim da educação é a moralidade, alcançada através da instrução educativa. Para ele educar o homem significa instruí-lo para querer o bem, para assim aprender a comandar a si próprio. A tarefa da instrução mais importante é a de introduzir as ideias corretamente na mente dos alunos e o professor será um arquiteto da mente e a atenção dos alunos deve ser voltada para as ideias que queiram que dominem suas mentes.
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